Justino de Jacobis nasceu em San Fele, no reino de Nápoles, a 09 de outubro de 1800. Foi admitido na Congregação da Missão, em Nápoles, a 17 de outubro de 1818 e ordenado presbítero em Brindisi no dia 12 de junho de 1824. Depois de 15 anos de apostolado na região de Nápoles, particularmente no transcurso do ano de 1836, por ocasião da epidemia de cólera, uma nomeação da Congregação para a Propagação da Fé o enviou, a 10 de março de 1839, para a Abissínia, na África, para aí fundar uma missão. Durante 20 anos, Justino de Jacobis entregou-se com afinco à sua missão, como Prefeito Apostólico, e, em seguida, como Bispo, após sua ordenação episcopal a 07 de janeiro de 1849. Logo que chegou, Justino se dispôs a vestir o hábito dos monges abissínios, esforçou-se para aprender a mais comum das muitas línguas faladas no lugar e empenhou-se em criar laços de amizade com todos, superando o caráter desconfiado dos etíopes. Como não lhe era permitido pregar publicamente, nem mesmo celebrar a Santa Missa, aproveitava a madrugada para colocar-se em oração e para celebrar o Mistério Eucarístico. Pouco a pouco, conseguiu conquistar as pessoas, que se sentiam atraídas pela bondade e pela paciência deste homem de Deus. Reunia pequenos grupos para a catequese e, ocasionalmente, era convidado a pregar nas igrejas. Distribuía para todos a Medalha Milagrosa e, por isso, começou a ser chamado de Padre Jacobis de Maria (Abba Yakob Mariam). Tendo sofrido corajosamente diversas perseguições, faleceu no decurso de uma viagem pelo vale de Aligadê, a 31 de julho de 1860. Foi beatificado a 25 de junho de 1939 e canonizado a 26 de outubro de 1975.
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sábado, 30 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
XXVIII Encontro Nacional dos Estudantes Vicentinos
Estar sendo realizado no seminário de Filosofia e Teologia, em Belém/Pa, o vigésimo oitavo Encontro Nacional dos Estudantes Vicentinos (ENEV). O Tema deste encontro é: Vida e vocação do irmão na CM. Contamos com a assessoria, no primeiro dia, da Ir.Fatima, Filha da Caridade da Provincia da Amazônia, e do Ir.Adriano da Provincia Brasileira da Congregação da Missão que continuará a assessoria nos dias seguintes. Esperamos que, nestes dias, os seminaristas possam se deixar guiar pelas luzes do Espirito Santo para bem aproveitar e discernirem os apelos de Jesus Cristo no processo formativo.
domingo, 24 de julho de 2011
Pedidos para os Ministérios
Com o consentimento do seu conselho, o visitador aprovou o pedido dos coirmãos Anderson Clay e Francisco Erlan para receberem o Ministério do Leitorado e do Acolitato. Esses ministérios são necessários para aqueles que desejam receber as ordens sagradas, ou seja, diaconato e presbiterado.
A missa será no dia 30 de julho, as 11:00hs, no Seminário São Vicente de Paulo, por ocasião do XXVIII Encontro Regional dos Estudantes Vicentinos. Roguemos a Deus para que estes coirmãos exerçam com solicitude os ministérios a eles confiados, a fim de que sejam felizes na vocação que abraçaram.
Retorno a PFCM. Bem Vindos!
A Provincia de Fortaleza da Congregação da Missão se alegra com retorno dos jovens Alex, Guilherme e Jonathan.ao Seminário São Vicente de Paulo. Os mesmos continuarão os estudos de Filosofia.
Que o Espirito Santo continue animando e iluminando estes nossos irmãos na caminhada de fé e de entrega total a Deus para o serviço e a evangelização dos pobres.
Contem com nossa amizade, apoio e orações.
Seus irmãos em Cristo e São Vicente.
sábado, 23 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Memórial Vocacional
No dia 16 de julho, na cidade de Piripiri/PI, abrindo a jornada vocacional, aconteceu o memórial vocacional em preparação a ordenação presbiteral do diac Gilvan Manuel, CM. Fazer memória vocacional é trazer, em primeiro lugar, presente o chamado que Deus nos faz e rever os passos dados e as experiências adquiridas para, a cada dia, sermos discipulos e missionários fiéis aos projeto de Deus.
Estiveram presentes, no memórial vocacional, padres e seminaristas lazaristas, Filhas da Caridade e outras congregações animando e dando testemunho do seguimento a Jesus Cristo. Que este momento significativo na vida do nosso coirmão Pe.Gilvan, familiares e Congregação da Missão, faça despertar no coração dos jovens o desejo de entregar-se a Deus para o serviço e a evangelização dos pobres.
domingo, 17 de julho de 2011
A Aparição de Maria a Catarina Labouré - 18 de Julho de 1830.
No dia 18 de julho, Catarina é chamada a pôr-se a caminho. No meio da noite, ela descobre o mistério da presença graciosa de Deus. Deus nos busca ternamente, infatigavelmente e nos convida a entrar em Aliança com Ele. Sua presença ao nosso lado é sempre discreta, à imagem desta criancinha. Quando Deus chama, não se impõe, Ele dirige-se ao nosso coração para suscitar o melhor de nós mesmos, uma resposta na liberdade.
Esta Aparição de 18 de julho não é um parêntese na vida de Catarina. Ela traça-lhe um caminho de luz para a sua vida. O encontro de 18 de julho de 1830 é instrutivo sob vários aspectos. Através da pessoa de Maria, radiante de Deus, o caminho espiritual efetuado por Catarina é uma proposta para nos abrirmos ao infinito. Por Maria, é Deus que vem o nosso encontro, que “vem nos visitar” (Lc 1, 68;78). Hoje, Nossa Senhora “da Rua do Bac” nos convida também a viver, esta tarefa de redescobrir mais intensamente as duas dimensões do encontro, a dos irmãos e a de Deus.
A experiência do encontro de Catarina com Maria é, antes de tudo, uma história de amor. A relação sobrenatural que Maria oferece à Catarina não é para esmagá-la de bondade condescendente ou de exigências. Ela propõe-lhe que viva um encontro na verdade, na luz de Deus, onde cada pessoa tem necessidade do outro e a necessidade de amar. Toda a Bíblia não reconstitui a inexplicável história de amor de Deus com os homens e a infatigável confiança que Ele se obstina a dar-lhes?
Deus vem nos visitar, geralmente, sem fazer barulho. Convida-se como um amigo. Ele bate à nossa porta e espera respeitosamente a nossa resposta, porque não pode nos forçar a amar. O Amor não é possessivo, é oferenda. Deus mendiga nosso sim, nosso sorriso. Desde que Ele encontre em nós a porta aberta, pede senão para entrar e abrasar nosso coração com seu Amor. Mas, quando nós O acolhemos, Ele já se antecipou para nos acolher. Com Maria, compreendemos que o Amor de Deus nos precede e que o nosso não é senão resposta ao seu.
Catarina aprende junto de Maria a acolher o dom de Deus, a viver na graça. Então, cruzando o seu olhar, Catarina reconhece Maria porque ninguém até este dia, jamais pousou sobre ela um tal olhar... o amor que Catarina recebe na transparência do coração de Maria a revela a si própria. Com Maria, Catarina descobre o olhar que Deus tem sobre ela e o preço infinito de sua dignidade.
Quando Deus nos abre seu coração, Ele nos encaminha a compreender a íntima profundidade de sua Aliança: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor... Disse-vos essas coisas, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”(Jo 15, 9-11).
Como Jesus com Nicodemos, a Samaritana, o cego de nascença... Deus nos trata com um extremo respeito. Sua escuta e sua compaixão nos ajudam a dar sentidos aos acontecimentos de cada dia, às vezes tão pesados, e a descobrir a alegria escondida em meio aos mínimos acontecimentos de cada dia. Escutando a Palavra de Deus, o nosso coração é modelado aos olhos de Deus para escutar os apelos do mundo e oferecer respostas de acordo com o seu coração.
O relato de 18 de julho de 1830 traça a experiência de um Amor que transporta. Para Catarina, a mensagem desta Aparição, é antes de tudo, acolhimento do Amor e responsabilidade de irradiá-lo. Os 45 anos de vida missionária de Catarina, vividos na discrição e aniquilamento, nos fazem pensar que a experiência espiritual desta noite de 18 de julho permitiu-lhe compreender, no mais profundo de si mesma, o que é a missão. Ela não é um ato voluntário que depende de nós, é “Vida de Deus” que trabalha em nós, nos despoja, nos penetra e se torna fecundo.
Com Irmã Catarina, aprendamos a nos deixar encontrar pelo olhar do Cristo e a nos expor ao seu olhar para ver o mundo como Ele o vê. Abramos o nosso coração à beleza e à humildade de Maria, “Estrela da Evangelização”, a fim de nos tornarmos, como ela, reflexo da Beleza e da Humildade de Deus. Deixemos o Espírito Santo fazer nascer em nós uma “nova criação” a fim de amar o mundo e ordená-lo no sentido do Reino de Deus.
Esta Aparição de 18 de julho não é um parêntese na vida de Catarina. Ela traça-lhe um caminho de luz para a sua vida. O encontro de 18 de julho de 1830 é instrutivo sob vários aspectos. Através da pessoa de Maria, radiante de Deus, o caminho espiritual efetuado por Catarina é uma proposta para nos abrirmos ao infinito. Por Maria, é Deus que vem o nosso encontro, que “vem nos visitar” (Lc 1, 68;78). Hoje, Nossa Senhora “da Rua do Bac” nos convida também a viver, esta tarefa de redescobrir mais intensamente as duas dimensões do encontro, a dos irmãos e a de Deus.
A experiência do encontro de Catarina com Maria é, antes de tudo, uma história de amor. A relação sobrenatural que Maria oferece à Catarina não é para esmagá-la de bondade condescendente ou de exigências. Ela propõe-lhe que viva um encontro na verdade, na luz de Deus, onde cada pessoa tem necessidade do outro e a necessidade de amar. Toda a Bíblia não reconstitui a inexplicável história de amor de Deus com os homens e a infatigável confiança que Ele se obstina a dar-lhes?
Deus vem nos visitar, geralmente, sem fazer barulho. Convida-se como um amigo. Ele bate à nossa porta e espera respeitosamente a nossa resposta, porque não pode nos forçar a amar. O Amor não é possessivo, é oferenda. Deus mendiga nosso sim, nosso sorriso. Desde que Ele encontre em nós a porta aberta, pede senão para entrar e abrasar nosso coração com seu Amor. Mas, quando nós O acolhemos, Ele já se antecipou para nos acolher. Com Maria, compreendemos que o Amor de Deus nos precede e que o nosso não é senão resposta ao seu.
Catarina aprende junto de Maria a acolher o dom de Deus, a viver na graça. Então, cruzando o seu olhar, Catarina reconhece Maria porque ninguém até este dia, jamais pousou sobre ela um tal olhar... o amor que Catarina recebe na transparência do coração de Maria a revela a si própria. Com Maria, Catarina descobre o olhar que Deus tem sobre ela e o preço infinito de sua dignidade.
Quando Deus nos abre seu coração, Ele nos encaminha a compreender a íntima profundidade de sua Aliança: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor... Disse-vos essas coisas, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”(Jo 15, 9-11).
Como Jesus com Nicodemos, a Samaritana, o cego de nascença... Deus nos trata com um extremo respeito. Sua escuta e sua compaixão nos ajudam a dar sentidos aos acontecimentos de cada dia, às vezes tão pesados, e a descobrir a alegria escondida em meio aos mínimos acontecimentos de cada dia. Escutando a Palavra de Deus, o nosso coração é modelado aos olhos de Deus para escutar os apelos do mundo e oferecer respostas de acordo com o seu coração.
O relato de 18 de julho de 1830 traça a experiência de um Amor que transporta. Para Catarina, a mensagem desta Aparição, é antes de tudo, acolhimento do Amor e responsabilidade de irradiá-lo. Os 45 anos de vida missionária de Catarina, vividos na discrição e aniquilamento, nos fazem pensar que a experiência espiritual desta noite de 18 de julho permitiu-lhe compreender, no mais profundo de si mesma, o que é a missão. Ela não é um ato voluntário que depende de nós, é “Vida de Deus” que trabalha em nós, nos despoja, nos penetra e se torna fecundo.
Com Irmã Catarina, aprendamos a nos deixar encontrar pelo olhar do Cristo e a nos expor ao seu olhar para ver o mundo como Ele o vê. Abramos o nosso coração à beleza e à humildade de Maria, “Estrela da Evangelização”, a fim de nos tornarmos, como ela, reflexo da Beleza e da Humildade de Deus. Deixemos o Espírito Santo fazer nascer em nós uma “nova criação” a fim de amar o mundo e ordená-lo no sentido do Reino de Deus.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
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