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terça-feira, 27 de setembro de 2011
São Vicente, um Santo para os dias de hoje.
Vicente de Paulo nasceu na pequena localidade de Pouy, no sul da França, aos 24 de abril de 1581. Filho de camponeses, com grande dificuldade, conseguiu estudar e foi ordenado padre ainda bem jovem, por volta dos 19 anos de idade. De início, continuou seus estudos e se dedicou a algumas atividades de caráter bem particular; estava mais preocupado em buscar um bom cargo na Igreja, para fugir da pobreza e conseguir seu bem-estar e o de sua família. Suas muitas dificuldades e seus sucessivos fracassos acabaram por levá-lo a sentir a necessidade de empenhar-se na busca da santidade e, com a segura orientação de sábios diretores espirituais, a dedicar sua vida ao serviço dos Pobres.
Em 1610, já em Paris, por orientação do Padre Bérulle, um de seus principais diretores espirituais, Padre Vicente foi nomeado capelão-esmoler da Rainha Margarida de Valois. Na casa da Rainha, sua obrigação era distribuir esmolas e donativos aos incontáveis pobres que ali pediam socorro. Este contato com os Pobres foi, em certo sentido, dilatando o coração de Vicente de Paulo e fazendo-o mais sensível ao sofrimento alheio.
Em 1610, já em Paris, por orientação do Padre Bérulle, um de seus principais diretores espirituais, Padre Vicente foi nomeado capelão-esmoler da Rainha Margarida de Valois. Na casa da Rainha, sua obrigação era distribuir esmolas e donativos aos incontáveis pobres que ali pediam socorro. Este contato com os Pobres foi, em certo sentido, dilatando o coração de Vicente de Paulo e fazendo-o mais sensível ao sofrimento alheio.
Elementos marcantes da espiritualidade vicentina
Voltemos nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e de oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da caridade, ajude todos nós a pôr mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos Pobres.
Estas palavras do Papa João Paulo II aos membros da Congregação da Missão, em 1986, indicam a riqueza e a atualidade do testemunho de vida e da experiência espiritual de São Vicente de Paulo.
Conhecido como Pai dos Pobres, Gigante da Caridade, Arauto da Ternura e da Misericórdia de Deus, São Vicente teve uma vida plena e fecunda de obras em benefício sobretudo dos mais abandonados. De espírito dinâmico e empreendedor, tomou iniciativas e liderou a execução de várias obras; foi um organizador das boas vontades, um formador de seus auxiliares e de multiplicadores; não fez tudo sozinho, soube suscitar colaboradores, ganhou adesões entusiastas e despertou a criatividade dos que o apoiavam; e ainda foi um colaborador leal em obras iniciadas por outros, sem pensar que só ele sabia fazer bem as coisas ou que só iriam dar bons resultados se fossem feitas por ele, a seu modo.
Conhecido como Pai dos Pobres, Gigante da Caridade, Arauto da Ternura e da Misericórdia de Deus, São Vicente teve uma vida plena e fecunda de obras em benefício sobretudo dos mais abandonados. De espírito dinâmico e empreendedor, tomou iniciativas e liderou a execução de várias obras; foi um organizador das boas vontades, um formador de seus auxiliares e de multiplicadores; não fez tudo sozinho, soube suscitar colaboradores, ganhou adesões entusiastas e despertou a criatividade dos que o apoiavam; e ainda foi um colaborador leal em obras iniciadas por outros, sem pensar que só ele sabia fazer bem as coisas ou que só iriam dar bons resultados se fossem feitas por ele, a seu modo.
No entanto, a riqueza de seu testemunho não se reduz e nem se esgota na fecundidade e na eficácia operacional das suas atividades. O que dá sentido, unidade e dinamismo à vida e à obra de São Vicente é o seu grande e apaixonado amor pela pessoa de Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, que ele soube encontrar na pessoa dos Pobres. Pobre que não queria ser pobre, São Vicente não idealizou os Pobres; foi a eles, viu o sofrimento, a fome, o abandono pastoral, enxugou suas lágrimas, ouviu seus gritos, sentiu o próprio hálito dos que morriam amontoados nos corredores dos hospitais. Aí descobriu, na face sofrida dos Pobres, a imagem desfigurada de Cristo Jesus, o Servo Sofredor.
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