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sábado, 30 de abril de 2011

Beato João Paulo II: Breve Biografia

Karol Józef WoJtyła, eleito Papa a 16 de Outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polónia), a 18 de Maio de 1920. Foi o segundo de dois filhos de Karol Wojtyła e de Emília Kaczorowska, que faleceu em 1929. O seu irmão mais velho, Edmund, médico, morre em 1932, e o seu pai, oficial do Exército, em 1941.
Aos nove anos recebeu a Primeira Comunhão e aos dezoito o sacramento da Confirmação. Terminados os estudos na Escola Superior de Wadowice, inscreveu-se em 1938 na Universidade Jagellónica de Cracóvia.
Depois de as forças ocupantes nazis encerrarem a Universidade em 1939, o jovem Karol trabalhou (1940-1944) numa mina e, posteriormente, na fábrica química Solvay, para poder sustentar-se e evitar a deportação para a Alemanha.
A partir de 1942, sentindo-se chamado ao sacerdócio, frequentou o Curso de Formação do Seminário Maior clandestino de Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo local, o Cardeal Adam Stefan Sapieha. Simultaneamente, foi um dos promotores do «Teatro Rapsódico», também este clandestino.
Depois da guerra, continuou os estudos no Seminário Maior de Cracóvia, novamente aberto, e na Faculdade de Teologia da Universidade Jagellónica, até à sua ordenação sacerdotal em Cracóvia a 1 de Novembro de 1946. Depois foi enviado pelo Cardeal Sapieha a Roma, onde obteve o doutoramento em Teologia (1948), com uma tese sobre o conceito da fé nas obras de São João da Cruz. Naquele período - durante as suas férias - exerceu o ministério pastoral entre os emigrantes polacos na França, Bélgica e Holanda.
Em 1948, regressou à Polónia e foi coadjutor, primeiro na paróquia de Niegowić, próxima de Cracóvia, e depois na de São Floriano, na própria cidade. Foi capelão universitário até 1951, quando retomou os seus estudos filosóficos e teológicos. Em 1953 apresentou na Universidade Católica de Lublin uma tese sobre a possibilidade de fundar uma ética cristã a partir do sistema ético de Max Scheler. Mais tarde, tornou-se professor de Teologia Moral e Ética no Seminário Maior de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.
Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo Auxiliar de Cracóvia e Titular de Ombi. Recebeu a ordenação episcopal em 28 de Setembro de 1958 na Catedral de Wawel (Cracóvia), das mãos do Arcebispo Eugeniusz Baziak.
A 13 de Janeiro de 1964 foi nomeado Arcebispo de Cracóvia pelo Papa Paulo VI, que o criou Cardeal a 26 de Junho de 1967.
Participou no Concílio Vaticano II (1962-65), dando um contributo importante na elaboração da Constituição Gaudium et Spes. O Cardeal Wojtyła tomou também parte na V Assembleia do Sínodo dos Bispos anterior ao seu Pontificado.
Foi eleito Papa em 16 de Outubro de 1978 e, em 22 de Outubro, deu início ao seu ministério de Pastor Universal da Igreja.
O Papa João Paulo II realizou 146 visitas pastorais em Itália e, como Bispo de Roma, visitou 317 das actuais 332 paróquias romanas. As viagens apostólicas pelo mundo - expressão da constante solicitude pastoral do Sucessor de Pedro por toda a Igreja - foram 104.
Entre os seus principais documentos, contam-se 14 Encíclicas, 15 Exortações Apostólicas, 11 Constituições Apostólicas e 45 Cartas Apostólicas. Ao Papa João Paulo II devem-se ainda 5 livros: «Atravessar o Limiar da Esperança» (Outubro de 1994); «Dom e Mistério: Nas minhas Bodas de Ouro Sacerdotais» (Novembro de 1996); «Tríptico Romano», meditações em forma de poesia (Março de 2003); «Levantai-vos! Vamos!» (Maio de 2004) e «Memória e Identidade» (Fevereiro de 2005).
O Papa João Paulo II celebrou 147 ritos de Beatificação - nos quais proclamou 1338 Beatos - e 51 Canonizações, com um total de 482 Santos. Realizou 9 Consistórios, nos quais criou 231 Cardeais (+ 1 in pectore). Presidiu ainda a 6 Reuniões Plenárias do Colégio Cardinalício.
Desde 1978, convocou 15 Assembleias do Sínodo dos Bispos: 6 gerais ordinárias (1980, 1983, 1987, 1990, 1994 e 2001), 1 assembleia-geral extraordinária (1985) e 8 assembleias especiais (1980, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998 e 1999).
A 13 de Maio de 1981, na Praça de São Pedro, sofreu um grave atentado. Perdoou ao autor do atentado. Salvo pela mão materna da Mãe de Deus, submeteu-se a uma longa recuperação. Convencido de ter recebido uma nova vida, intensificou os seus empenhos pastorais com heróica generosidade.
A sua solicitude de Pastor manifestou-se, entre outras coisas, na erecção de numerosas dioceses e circunscrições eclesiásticas, na promulgação do Código de Direito Canónico Latino e das Igrejas Orientais, e na promulgação do Catecismo da Igreja Católica. Propôs ao Povo de Deus momentos de particular intensidade espiritual como o Ano da Redenção, o Ano Mariano e o Ano da Eucaristia, culminando no Grande Jubileu do Ano 2000. Foi ao encontro das novas gerações, com a celebração das Jornadas Mundiais da Juventude.
Nenhum outro Papa encontrou tantas pessoas como João Paulo II: nas Audiências Gerais das Quartas-feiras (cerca de 1160) participaram mais de 17 milhões e 600 mil peregrinos, sem contar as outras Audiências especiais e as cerimónias religiosas (mais de 8 milhões de peregrinos apenas no decorrer do Grande Jubileu do Ano 2000) e os milhões de fiéis contactados durante as visitas pastorais em Itália e no mundo; numerosas também as personalidades de Governo recebidas em Audiência: basta recordar as 38 Visitas Oficiais e as restantes 78 Audiências ou Encontros com Chefes de Estado, como também as 246 Audiências e Encontros com Primeiros-Ministros.
Morreu em Roma, no Palácio Apostólico do Vaticano, às 21.37h de sábado 2 de Abril de 2005, vigília do Domingo in Albis e da Divina Misericórdia, por ele instituído. Os funerais solenes na Praça de São Pedro e a sepultura nas Grutas Vaticanas foram celebrados a 8 de Abril.

Retiro dos Padres da PFCM

 De 26 a 29 de abril, os Padres Lazaristas da Provincia de Fortaleza no Norte e Nordeste, estiveram reunidos para mais um encontro pessoal com Jesus Cristo.O retiro é um tempo forte e propício para a escuta da Palavra de Deus, reflexão e partilha das riquezas espirituais dadas pelo Espirito Santo. Tempo bem especial para revermos nossa caminhada de filhos de São Vicente e, cheios da graça, renovarmos nosso sim a Deus para continuarmos a  missão  de evangelizar e servir bem os mais necessitados.
Renovados, pela graça e força de Cristo Ressuscitado, somos chamados a descermos o monte e voltarmos para nossa realidade de missão e lá sermos luz para tantos irmãos e irmãs, em especial os pobres.   Que Deus abençoe nossos missionários.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Deixemos Deus conduzir nossa pequena embarcação! (S.V)



Queridos irmãos e irmãs, com o coração em festa queremos expressar nossos louvores ao Senhor por tudo aquilo que Ele tem feito em nosso favor, pelo chamado que nos fez e que hoje de forma definitiva nos acolhe e envia para sermos no mundo, a exemplo de São Vicente nosso fundador, sinal do amor de Deus, segundo o nosso carisma.
Magnificat! Unindo nosso coração ao de Maria, mãe das vocações, queremos expressar nossos agradecimentos, em primeiro lugar a Deus que pelo seu infinito amor nos escolheu e nos possibilitou a graça perseverança.
A nossos familiares, em especial nossos pais, que por amor nos concederam a vida, nos educaram na fé e nos transmitiram os valores necessários para uma boa formação humana e cristã. Por tudo que eles são para nós, nosso referencial e presente de Deus.
Nestes nove anos de caminhada agradecemos a todos os padres da Província de Fortaleza, em especial ao Padre Nonato, nosso promotor vocacional, que com muita disponibilidade e atenção nos orientou para um bom discernimento vocacional, ao  Pe.Ari e seu conselho atual que em 2003 como visitador nos acolheu na província, ao padre Silvio, nosso primeiro formador no propedêutico e nas  etapas de Filosofia e Teologia, ao Pe.César nosso segundo formador na etapa do propedêutico, ao padre Ivo que também esteve conosco na formação, aos padres que nos acolheram nas paróquias para os estágios pastorais, ao padre Assis, Pe. Jaime e Pe. Severino que nos receberam nas paróquias de São Raimundo Nonato e Imaculada Conceição para com eles fazermos comunidade, e também ao padre Evaldo que conosco esteve na formação e que hoje, como visitador da província de Fortaleza, nos anima e orienta para seguirmos Jesus nas pegadas de São Vicente de Paulo.
Agradecemos a Deus por ter colocado em nossos caminhos pessoas que nos ajudaram e foram testemunhos de fé no seguimento a Jesus, entre elas destacamos muitas filhas da caridade, membros da Família Vicentina e leigos de nossas paróquias de origem que nos ajudaram e ajudam neste amadurecimento vocacional. Agradecemos a dona Fatima e Zenil que no seminário foram verdadeiras mães e hoje agradecemos aos funcionários da paróquia de São Raimundo Nonato e Imaculada Conceição.
Por fim queremos agradecer a Deus por nossas benfeitoras que em todos os momentos são presença amiga e fraterna em nossa vida e caminhada. Elas que tanto contribuem material e espiritualmente par a formação dos futuros padres lazaristas.
Que Deus continue suscitando em Sua Igreja santas e boas vocações e que a exemplo de São Vicente muitos jovens façam a experiência de seguir Cristo Evangelizador dos pobres. Por tudo, obrigado Senhor!!!


Mensagem de Páscoa do Papa Bento XVI

Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra» (Liturgia das Horas).
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!
A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.
Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações supertecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo (cf. Mc 16, 9-14).
A ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem.
Tal como os raios do sol, na primavera, fazem brotar e desabrochar os rebentos nos ramos das árvores, assim também a irradiação que dimana da Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projecto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e sobretudo o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade.
«Na vossa ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra». A este convite ao louvor, que hoje se eleva do coração da Igreja, os «céus» respondem plenamente: as multidões dos anjos, dos santos e dos beatos unem-se unânimes à nossa exultação. No Céu, tudo é paz e alegria. Mas, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o aleluia pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, fome, doenças, guerras, violências. E todavia foi por isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou! Ele morreu também por causa dos nossos pecados de hoje, e também para a redenção da nossa história de hoje Ele ressuscitou. Por isso, esta minha mensagem quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Catequese do Papa: todos nós somos chamados à santidade

Queridos irmãos e irmãs:
Nas audiências gerais dos últimos dois anos, estivemos na companhia de muitos santos e santas: aprendemos a conhecê-los de perto e a entender que toda a história da Igreja está marcada por esses homens e mulheres que, com sua fé, seu amor, sua vida, foram luzes de muitas gerações, e são também para nós. Os santos manifestam de muitas maneiras a presença poderosa e transformadora do Ressuscitado; deixaram que Cristo possuísse tão plenamente suas vidas, que podiam afirmar, como São Paulo, "Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20). Seguir seu exemplo, recorrer à sua intercessão, entrar em comunhão com eles "nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus" (‘Lumen Gentium', 50). No final deste ciclo de catequeses, eu gostaria de oferecer algumas ideias sobre o que é a santidade.
O que significa ser santo? Quem é chamado a ser santo? As pessoas geralmente pensam que a santidade é uma meta reservada a uns poucos escolhidos. São Paulo, no entanto, fala do grande projeto de Deus e diz: "Nele (Cristo), Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e íntegros diante dele, no amor" (Ef 1,4). E fala de todos nós. No centro do desígnio divino está Cristo, em quem Deus mostra seu Rosto: o Mistério escondido nos séculos se revelou na plenitude do Verbo feito carne. E Paulo diz depois: "Pois Deus quis fazer habitar nele toda a plenitude" (Cl 1,19). Em Cristo, o Deus vivo se tornou próximo, visível, audível, tangível, de maneira que todos pudessem receber a plenitude de graça e de verdade (cf. Jo 1,14-16). Portanto, toda a existência cristã conhece uma única lei suprema, que São Paulo expressa em uma fórmula que aparece em todos os seus escritos: em Cristo Jesus. A santidade, a plenitude da vida cristã, não consiste em realizar empresas extraordinárias, mas na união com Cristo, na vivência dos seus mistérios, fazendo nossas as suas atitudes, pensamentos, comportamentos. A medida da santidade é dada pela altura da santidade que Cristo alcança em nós, daquilo que, com o poder do Espírito Santo, modelamos da nossa vida segundo a sua. É configurar-nos segundo Jesus, como diz São Paulo: "Pois aos que ele conheceu desde sempre, também os predestinou a se configurarem com a imagem de seu Filho" (Rm 8,29). E Santo Agostinho exclama: "Viva será minha vida repleta de ti" (Confissões, 10,28). O Concílio Vaticano II, na constituição sobre a Igreja, fala com clareza do chamado universal à santidade, afirmando que ninguém está excluído: "Nos vários gêneros e ocupações da vida, é sempre a mesma a santidade que é cultivada por aqueles que são conduzidos pelo Espírito de Deus (...). Seguem a Cristo pobre, humilde, e levando a cruz, a fim de merecerem ser participantes da sua glória" (n. 41).
Resta a pergunta: Como podemos trilhar o caminho da santidade, responder a este chamado? Posso fazer isso com as minhas forças? A resposta é clara: uma vida santa não é primariamente o resultado dos nossos esforços, das nossas ações, porque é Deus, três vezes Santo (cf. Is 6, 3), que nos torna santos, e a ação do Espírito Santo, que nos anima a partir do nosso inteiro, é a própria vida de Cristo Ressuscitado, que se comunicou a nós e que nos transforma. Para dizê-lo novamente, segundo o Concílio Vaticano II: "Os seguidores de Cristo, chamados por Deus e justificados no Senhor Jesus, não por merecimento próprio, mas pela vontade e graça de Deus, são feitos, pelo Batismo da fé, verdadeiramente filhos e participantes da natureza divina e, por conseguinte, realmente santos. É necessário, portanto, que, com o auxílio divino, conservem e aperfeiçoem, vivendo-a, esta santidade que receberam" (ibid., 40). A santidade, portanto, tem sua raiz principal da graça batismal, no ser introduzidos no mistério pascal de Cristo, com o qual Ele nos dá seu Espírito, sua vida de Ressuscitado. São Paulo destaca a transformação que a graça batismal realiza no homem e chega a cunhar uma expressão nova, construída com a preposição "com": ‘mortos com', ‘sepultados com', ‘ressuscitados com', ‘vivificados com' Cristo; nosso destino está indissoluvelmente ligado ao seu. "Pelo batismo fomos sepultados com ele em sua morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação gloriosa do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova" (Rm 6,4). Mas Deus sempre respeita a nossa liberdade e pede que aceitemos este dom e vivamos as exigências que ele comporta; pede que nos deixemos transformar pela ação do Espírito Santo, conformando a nossa vontade com a vontade de Deus.

Nossa Senhora na vida, paixão, morte e Ressurreição de seu Filho Jesus Cristo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Decreto sobre culto litúrgico ao Beato João Paulo II


DECRETO
sobre o culto litúrgico a ser tributado em honra do Beato João Paulo II, Papa
Um caráter de excepcionalidade, reconhecido por toda a Igreja Católica espalhada sobre a terra, reveste a beatificação do Venerável João Paulo II, de feliz memória, a ser realizada em 1º de maio de 2011, na Basílica de São Pedro, em Roma, presidida pelo Santo Padre Bento XVI. Dada esta realidade extraordinária, após inúmeras solicitações com relação ao culto litúrgico em honra do novo beato, de acordo com os locais e formas estabelecidos pela lei, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos se apressou em comunicar o que foi disposto a este respeito.
Missa de Ação de Graças
Dispõe-se que, no arco do ano posterior à beatificação de João Paulo II, ou seja, até 1º de maio de 2012, será possível celebrar uma Missa de ação de graças a Deus em lugares e dias definitivos. A responsabilidade de definir o dia ou dias, bem como o local ou locais de reunião do povo de Deus, pertence ao bispo diocesano para a sua diocese. Considerando as demandas locais e conveniências pastorais, concede-se que se possa celebrar uma Missa em honra do novo Beato em um domingo ‘durante o ano', como também em um dia compreendido entre os números 10-13 da ‘Tabela dos dias litúrgicos'.
Da mesma forma, para as famílias religiosas, compete ao superior geral oferecer informações sobre os dias e locais significativos para toda a família religiosa.
Para a Missa, com a possibilidade de cantar a ‘Glória', reza-se a coleta em honra do Beato (ver anexo); as demais orações, o prefácio, as antífonas e leituras bíblicas são tiradas do Comum dos Pastores, para um papa. Se for celebrada em um domingo durante o ano, para as leituras bíblicas podem ser escolhidos textos adaptados do Comum dos Pastores para a primeira leitura, com o correspondente Salmo responsorial e para o Evangelho.
Inscrição do novo Beato em calendários particulares
Dispõe-se que, no calendário próprio da diocese de Roma e das dioceses da Polônia, a celebração do Beato João Paulo II, Papa, seja inscrita em 22 de outubro e celebrada a cada ano como memória.
Sobre os textos litúrgicos, concedem-se como próprios a oração coleta e a segunda leitura do Ofício de Leitura, com o correspondente responsório (ver anexo). Outros textos são retirados do Comum dos pastores, para um papa.
Quanto aos demais calendários próprios, o pedido de registro da memória facultativa do Beato João Paulo II pode ser apresentado à Congregação para as Conferências Episcopais de seu território, pelo bispo diocesano para sua diocese, pelo superior geral para a sua família religiosa.
Dedicação da igreja a Deus em honra do novo Beato
A eleição do Beato João Paulo II como titular de uma igreja prevê o indulto da Sé Apostólica (cf. ‘Ordo dedicationis ecclesiae', ‘Praenotanda' n. 4), exceto quando sua celebração já estiver escrita no Calendário particular: neste caso, não se requer o indulto e ao Beato, na igreja da qual é titular, reserva-se a ele o grau de festa (cf. Congregatio de Cultu Divino et Disciplina Sacramentorum, Notificatio de cultu Beatorum, 21 de maio, 1999, n. 9).
Não obstante haja algo em contrário.
Pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 2 de abril de 2011.

domingo, 3 de abril de 2011

Papa: que atitude assumimos frente a Jesus?

Queridos irmãos e irmãs!

O itinerário quaresmal que estamos vivendo é um tempo de graça particular, durante o qual podemos experimentar o dom da benevolência do Senhor para conosco. A liturgia deste domingo, chamado ‘Laetare’, convida-nos à alegria, à plenitude, tal e como proclama a antífona da entrada da celebração eucarística: “Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações!” (cf. Is 66, 10-11).
Qual é a razão profunda desta alegria? Diz-nos o Evangelho de hoje, em que Jesus cura um homem cego de nascimento. A pergunta que o Senhor Jesus dirige àquele que havia sido cego constitui o cume do relato: “Tu crês no Filho do Homem?” (Jo 9, 35). Aquele homem reconhece o sinal realizado por Jesus, e passa da luz dos olhos à luz da fé: “Eu creio, Senhor!” (Jo 9, 38). Há que ressaltar como uma pessoa simples e sincera, de forma gradual, realiza um caminho de fé: em um primeiro momento, encontra-se com Jesus como um “homem” entre os demais, depois o considera um “profeta”, finalmente, seus olhos se abrem e o proclama “Senhor”. Em oposição à fé do cego curado está o endurecimento do coração dos fariseus, que não querem aceitar o milagre, porque rejeitam acolher Jesus como o Messias. A multidão, em contrapartida, detém-se a discutir sobre o fato e permanece distante e indiferente. Os próprios pais do cego são vencidos pelo medo do julgamento dos demais.
E nós, que atitude assumimos frente a Jesus? Também nós, por causa do pecado de Adão, nascemos “cegos”, mas frente à fonte batismal fomos iluminados pela graça de Cristo. O pecado tinha ferido a humanidade, destinando-a à escuridão da morte, mas em Cristo resplandece a novidade da vida e a meta à qual fomos chamados. N’Ele, revigorados pelo Espírito Santo, recebemos a força para vencer o mal e realizar o bem. De fato, a vida cristã é uma configuração contínua a Cristo, imagem do homem novo, para chegar à plena comunhão com Deus. O Senhor Jesus é “a luz do mundo” (Jo 8, 12), porque n’Ele “resplandece o conhecimento da glória de Deus” (2 Cor 4, 6), que continua revelando na complexa trama da história qual é o sentido da existência humana. No rito do Batismo, a entrega da vela, acesa no grande círio pascal símbolo de Cristo Ressuscitado, é um sinal que ajuda a captar o que acontece no Sacramento. Quando nossa vida se deixa iluminar pelo mistério de Cristo, experimenta a alegria de ser libertada de tudo que ameaça sua realização plena. Nestes dias que nos preparam para a Páscoa, reavivemos em nós o dom recebido no Batismo, essa chama que às vezes corre o risco de ser sufocada. Que nós a alimentemos com a oração e a caridade com o próximo.
À Virgem Maria, Mãe da Igreja, confiamos o caminho quaresmal, para que todos possam encontrar Cristo, Salvador do mundo.

Fonte:Zenit

Votos Perpétuos

sábado, 2 de abril de 2011

Aniversariantes de Abril













Vida:
08/04 - Pe.Barbosa,CM
08/04 - Pe.Pedro Ribeiro,CM
28/04 - Pe.Rogério,CM

Ordenação:
17/04 - Pe.Francisco Ivo,CM
17/04 - Pe.Marcos Mesquita,CM
17/04 - Pe.Adauto Farias,CM
20/04 - Pe.Hesiodo,CM