Maria, serva humilde:
A humildade está em primeiro lugar no pensamento de Vicente
sobre Maria:
“É a virtude de Jesus Cristo, a virtude de sua Mãe, a
virtude dos grandes santos… e a virtude que mais necessitam os missionários”
( XI, 745).
Serva que ouve e acolhe a Palavra de Deus:
“Acolhia em seu coração as palavras de seu Filho, e as
meditava, de forma que não perdia nada daquilo que Ele dizia” (IX,
370).
Plena de Caridade:
“De que adianta levar uma sopa, um remédio aos Pobres, se o
motivo desta ação não for o amor de Deus? Esta era o motivação de todas as ações
da Santíssima Virgem, e das boas mulheres que serviam aos Pobres sob a
orientação de Nossa Senhora e dos Apóstolos... aos quais somos tão felizes de
suceder” (IX, 38-39).
Maria Pobre, ao lado dos Pobres:
Maria viveu uma vida difícil, dedicada à trabalhos penosos e
suportando a vida comum e de pobreza como qualquer mulher Pobre de seu
povoado.
“A Santíssima Virgem saía para as necessidades de sua
família e para aliviar e consolar aos Pobres, porém fazia tudo na presença de
Deus; e fora isso, permanecia sempre tranquila em sua casa, conversando com
Deus” (IX, 314).
Mulher discreta, paciente e alegre:
“Minhas filhas! Fazer a visita não é um assunto de menor
importância e de fato, encontramos poucos que sejam capazes de fazê-la
seriamente... É preciso fazê-la pensando somente em Deus e como fez a Santíssima
Virgem quando foi visitar a Santa Isabel, isto é, com mansidão, alegria e
caridade. Ela não repreendeu ninguém, senão que com seu exemplo instruiu a Santa
Isabel e toda sua família em seus deveres. Não repreendais nunca!” (IX,
245-246).
Mulher de Paz:
“Honremos a paz com que aceitou a Santíssima Virgem a
Vontade de Deus na morte de seu Filho” (VII, 360).
Exemplo de modéstia e de pureza:
“Ela tinha tanta modéstia e pureza, que ao receber a
saudação do Anjo Gabriel para ser a Mãe de Deus, inclinou-se sem fixá-lo”
(IX,97).