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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Carta do Superior Geral sobre a situação do Iraque

Roma, 15 de agosto 2014.
Queridos membros da Família Vicentina,
Feliz Festa da Assunção da Santíssima Virgem!
Desde minha última circular que dirigi a todos os ramos da nossa Família, faz poucos dias, ocorreram muitos acontecimentos que a mim exigem escrever-lhes novamente; não quero deixar de passar o chamado a uma profunda reflexão e oração que fazemos.
Há alguns meses, escutamos ao Papa Francisco nos falando da sua preocupação e tristeza pela realidade especifica dos cristãos perseguidos no Iraque e por outras situações de fome, seca, guerras e enfermidades que em muitas partes do mundo, estão sofrendo sempre os mais pobres.
Há uns dias, também recebi uma carta de Michael Thio, Presidente Internacional da Sociedade de São Vicente de Paulo, onde me conta que parte destes cristãos perseguidos no Iraque, que muitos fazem parte de Conferências desse país. Isto nos faz, ainda mais, próximos a situação.
No domingo, dia 10 de agosto no Ângelus, o Papa Francisco nos insistia: “nos deixam pasmados e consternados as notícias que chegam de Iraque: milhares de pessoas, entre eles tantos cristãos, expulsos de suas casas de uma maneira brutal; crianças que morrem de sede e de fome durante a fuga; mulheres sequestradas; pessoas massacradas; violências de todo tipo; destruição por todas as partes, de casas, de patrimônios religiosos, históricos e culturais. Tudo isto ofende gravemente a Deus e a humanidade. Não se odeia em nome de Deus. Não se faz a guerra em nome de Deus”.
Quero convidá-los como Família Vicentina, a não deixarmos passar por alto o chamado  que nos faz a Igreja e os pobres, de maneira concreta no Iraque, a nos unir a esta causa. Há pouco em um informe do Pontifício Conselho Cor Unum, se assinalou que desde o mês de junho estão realizando programas de assistência humanitária para os refugiados do Iraque. Portanto, se nossa contribuição pode ser material, façamos através da Cáritas Nacional com as Conferências Episcopais.Porém, especialmente, quero convidar a todos os ramos a nível nacional, regional ou local para que organizemos uma jornada de Oração (e jejum) de maneira criativa, para o dia 22 de agosto, que celebramos a Festa de Nossa Senhora Rainha.
Oremos, como disse o Papa, “juntos ao Deus da paz, por intercessão da Virgem Maria:  Dai nos a paz, Senhor, aos nossos dias, e faz que sejamos construtores da justiça e da paz. Rainha da paz, rogai por nós!”.
Seu irmão em São Vicente, 
G. Gregory Gay, C.M.
Superior Geral