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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Conhecendo os futuros diaconos da Congregação da Missão

Gilvan Manuel da Silva Sousa nasceu na cidade de Teresina (PI) aos 24 de agosto de 1980, sendo o 11° filho do casal Manoel Anísio de Sousa e Antonia Rosa da Silva Sousa. Foi batizado no natal de 1983, na Matriz de NossaSenhora dos Remédios (Piripiri – PI). Ingressou na Congregação da Missão no dia 22 de fevereiro de 2002 (Fortaleza – CE). Cursou o Bacharelado em Filosofia (2003-2005) no ITEP (Instituto Teológico Pastoral do Ceará). Fez o seminário interno (Noviciado) no ano de 2006, em Petrópolis (RJ) e o Bacharelado em Teologia (2007-2010) no IRFP (Instituto Regional para Formação Presbiteral – CNBB N2), na cidade de Belém do Pará. Emitiu os votos perpétuos no dia 06 de agosto de 2010.


                                                                


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Marcelo Pontes da Silva nasceu na cidade de Vera Cruz (RN), aos 13 de maio de 1981, sendo o 8° filho do casal Antonio Pontes da Silva e Beatriz Ferreira Alves. Recebeu o batismo no dia 01 de novembro do mesmo ano na paróquia de Sant`Ana e S. Joaquim, em S. José de Mipibu (RN). Ingressou na Congregação da Missão no dia 22 de fevereiro de 2002 (Fortaleza - CE). Cursou o Bacharelado em Filosofia (2003-2005) no ITEP (Instituto Teológico Pastoral do Ceará). Fez o seminário interno (Noviciado) no ano de 2006, em Petrópolis (RJ) e o Bacharelado em Teologia (2007-2010) no IRFP (Instituto Regional para Formação Presbiteral – CNBB-N2), na cidade de Belém do Pará. Emitiu os votos perpétuos no dia 06 de agosto de 2010.








 





Comunidade em festa!!


11/11 - Pe.Severino
Paróquia da Imaculada Conceição
Belém/PA

Fundação da Companhia das Filhas da Caridade

A ORIGEM
A Companhia, fundada no século XVII por São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac, é conhecida na Igreja pelo nome de Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Servas dos Pobres. (c.1.1)
São Vicente dizia às Irmãs: "Tende presente: foi o povo, ao ver o que fazeis e o serviço que nossas primeiras Irmãs prestavam aos Pobres, que vos deu tal nome; este permaneceu como característico de vossa atividade" (s. v.P. 04.03. J 658).
A Companhia das Filhas da Caridade é uma Sociedade de Vida Apostólica em comunidade, que assume os Conselhos Evangélicos de castidade, pobreza e obediência, conforme suas constituições e estatutos, para servir corporal e espiritualmente os Pobres, vendo neles a pessoa de Jesus Cristo Crucificado.
O início da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo foi muito simples e inesperado:
Uma família do Vilarejo, hoje cidade de CHATILLON - SUR - CHALARONNE, estava ameaçada pela doença e na casa não havia nenhuma pessoa em condições de dar assitência aos dontes.
Durante a Missa, São Vicente recomenda esta família necessitada aos fiéis. E à tarde, quando ele mesmo vai visitar a família, ele encontra uma multidão de pessoas indo e vindo. São Vicente entendeu o sinal de Deus: tão somente é necessário canalizar e organizar esta caridade que as pessoas já trazem no coração. Neste dia nasceu a Confraria das Senhoras da Caridade.
São Vicente descobriu a miséria material e espiritual de sua época e consagrou sua vida ao serviço e à evangelização dos pobres.
Para isso fundou as Confrarias da Caridade ( Senhoras da Caridade, hoje, Voluntárias da Caridade) e os Padres da Missão. Nesta ocasião encontrou-se com Luiza de Marillac e associou-a a sua atividade com os pobres. As senhoras da Caridade, impedidas por seus maridos, deixaram de assistir pessoalmente os pobres, mandando suas criadas. Uma jovem camponesa, Margarida Naseau, apresentou-se ao Padre Vicente para dedicar-se aos mais humildes trabalhos que as senhoras das confrarias não assumiam junto aos pobres. Com grande amor evangélico, fez-se a serva dos mais abandonados. Seu exemplo foi comunicativo, pois logo outras jovens a seguiram. Vicente as confia à Luiza de Marillac para instruí-Ias.
A 29 de Novembro de 1633 as (4) quatro primeiras Irmãs se reúnem com Luiza para viver um mesmo ideal, em comunidade fraterna. Seis meses depois já são (12) doze. Foi uma novidade na época, pois até então só havia vida consagrada em clausura. E agora elas vivem no meio do povo, indo à casa dos pobres para atender os doentes. Depois, à medida das necessidades, ocuparam-se dos doentes nos hospitais, da instrução das jovens, das crianças abandonadas, dos galés, dos soldados feridos, dos refugiados, das pessoas idosas, dos dementes e outros...
Alguns anos mais tarde, convictos de que a Caridade de Cristo que deve impulsionar a Companhia não conhece fronteiras, os Fundadores enviaram à Polônia um primeiro grupo de Irmãs.
A 18 de janeiro de 1655, a Companhia foi aprovada pelo Cardeal de Retz, Arcebispo de Paris, e, a 8 de junho de 1668, recebeu a aprovação pontificia do Papa Clemente IX.



Santa Catarina Labouré ( 1806- 1876) - Filha da Caridade.

Catarina Labouré nasceu em Fain-les-Moutiers, França, a 02 de maio de 1806 e, no dia seguinte, foi batizada. Apesar do bonito nome, todos a chamavam de Zoé. Catarina tinha apenas nove anos quando sua mãe morreu. Nesta ocasião, foi vista de pé, sobre uma mesa, apertando ao coração a imagem de Maria e dizendo: De agora em diante, serás a minha mamãe.
Com a ida de sua irmã mais velha para a Companhia das Filhas da Caridade, assumiu toda a responsabilidade de dona de casa, com apenas 12 anos. Catarina cozinhava, levava a comida aos trabalhadores do campo, assumia os afazeres domésticos e se desvelava, tal como uma boa mãe, no cuidado do pequeno irmão Augusto. Mesmo com todas essas ocupações ordinárias, nada a impedia de achar tempo para fazer seus exercícios de piedade, oração e meditação.
Quanto à sua vocação, um fato singular lhe mostrou qual comunidade deveria escolher. Catarina sonhou com um padre idoso e de semblante sereno, que lhe dizia: Minha filha é muito bom cuidar dos doentes; agora tu foges de mim, mas um dia tu me procurarás e serás feliz em achar-me. O bom Deus tem desígnios sobre ti.
Mais tarde, ao entrar no parlatório de uma das casas das Filhas da Caridade, Catarina ficou impressionada ao encontrar um retrato parecido com o padre que tinha visto em sonho. Perguntou, então, quem era. Quando lhe disseram que era São Vicente de Paulo, o mistério se esclareceu e ela compreendeu que era o fundador da Comunidade a que deveria pertencer.
Quando Catarina revelou ao pai o seu desejo, foi severamente repreendida e proibida de tomar tal iniciativa. Só a 21 de abril de 1830, conseguiu a permissão e entrou para a Companhia das Filhas de Caridade.
No Seminário, Irmã Catarina recebeu a graça extraordinária de ver a Santíssima Virgem, sem jamais alterar o ritmo ordinário de seu cotidiano de oração intensa e trabalho zeloso. Dessa forma, deixava transparecer a constância de seu caráter e a autêntica humildade que carregava em seu íntimo e que a todos encantava. Continuava sua vida na simplicidade, no silêncio e na dedicação aos Pobres. Somente o Padre Aladel, seu orientador espiritual e confessor, que a seguia muito de perto, ficara sabendo das aparições e das mensagens da Santíssima Virgem. Exteriormente, em nada se distinguia das outras Irmãs, senão por uma fascinante discrição e prudência, consagrando-se inteiramente a Deus e aos Pobres como simples e humilde Filha da Caridade.
As aparições se deram em três momentos. A primeira foi na noite de 18 para 19 de julho de 1830, na qual a Virgem lhe apareceu sentada em uma cadeira na Capela da Casa-Mãe das Irmãs. Na segunda, a Virgem apareceu segurando um globo em suas mãos. E, na terceira, a 27 de novembro, foi-lhe revelado o formato da Medalha que deveria ser cunhada, logo chamada Medalha Milagrosa.
Irmã Catarina, depois da formação inicial, durante a qual aconteceram as aparições, passou seus outros 46 anos de vida em Reuilly, num humilde e silencioso serviço aos pobres anciãos. As aparições da Santíssima Virgem, a Senhora das Graças, não foram para Irmã Catarina motivo de orgulho ou de ambições por privilégio e reconhecimento. Sua experiência de intimidade com a Mãe do Senhor potencializava seu amor a Deus e sua abertura às necessidades do próximo. Doada inteiramente à sua missão de Filha da Caridade, Irmã Catarina, ao longo de sua vida, expressou, com palavras e ações, a graça que tinha recebido: ser mensageira do amor de Jesus Cristo, tão bem vivido por Nossa Senhora, aquela que, no sentir de São Vicente, melhor do que nenhum outro penetrou no sentido das máximas evangélicas e as praticou (SV XII, 129 / ES XI, 428).
A 31 de dezembro de 1876, chegou para ela o derradeiro dia na terra. Uma das Irmãs presentes, à hora de sua morte, disse-lhe, com acento de tristeza: Irmã Catarina, partes sem me dizer uma palavra da Santíssima Virgem? Então, inclinando-se para a Irmã, murmurou: Nada posso dizer. Meu confessor tem essa missão. Cinqüenta e três anos após sua morte, seu corpo foi exumado e, surpreendentemente, encontraram-no inteiramente conservado.
Santa Catarina Labouré: uma vida escondida com Cristo no coração de Deus (cf. Cl 3, 3). Um silêncio mais eloqüente do que muitos discursos. Um testemunho de que a santidade é dom e tarefa, compromisso a ser assumido na brisa suave do cotidiano da vida, onde Deus se manifesta.
Beatificação: 28 de maio de 1933, por Pio XI
Canonização: 27 de julho de 1947, por Pio XII
Memória Litúrgica: 28 de novembro














Lazaristas rezam no túmulo dos coirmãos falecidos