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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Aniversariantes de Dezembro




04/12 - Pe. Erlan
12/12 - Pe. Adriano
20/12 - Pe. Pedro Gotardo
24/12 - Pe. Antonio Carlos
26/12 - Pe. Francisco Sergio

domingo, 6 de dezembro de 2015

Encontros do SAVV da Província de Fortaleza






Carta do Superior Geral por Ocasião do Advento 2015

CONGREGAZIONE DELLA MISSIONE
CURIA GENERALIZIA

Um caminho que nos tornará mediadores eficazes das promessas de Deus

Roma, Advento2015

Caros irmãos e irmãs, membros da Família Vicentina,

As promessas de Deus

“Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Levítico 26, 12).
“Jamais meu amor te abandonará”(Isaías 54, 10).
“Livrava o pobre que pedia socorro e o órfão que não tinha apoio” (Jó 29, 12).
“Eis que faço nova todas as coisas … não a vedes? (Isaías 43, 19).
“Todo aquele que vive, e crê em min, nunca morrerá” (João 11, 26).
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele” (João 6, 56).
“Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós”(João 14, 18).
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”(Mateus 28, 20).

Estes textos bíblicos encarnam e expressam a relação de aliança que Deus estabeleceu com a humanidade. É necessário uma forma de presença para que todas essas promessas que citei acima possam ser realizadas. Permitam-me apresentar-lhes alguns exemplos para explicar o que quero dizer.

Quando o povo clamava contra seus opressores que o tornara escravo no Egito, Deus estava presente, escutando o seu clamor; Deus chama Moisés: Vai, eu te envio ao Faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo”(Êxodo3, 10), Deus estava presente e encontrou uma solução para a situação do seu povo. Após uma árdua disputa, o Faraó ficou mais brando e o povo atravessou o Mar Vermelho para começar uma longa travessia no deserto. Deus estava presente e salvou o seu povo. Quando o povo teve fome, Deus lhe deu o maná; quando teve sede, fez jorrar água do rochedo. Deus estava presente, acompanhando o povo nos momentos difíceis.De fato, Deus estava presente em meio as lutas do povo através da liderança de Moisés. Séculos mais tarde, quando uma multidão se reuniu em um outro lugar deserto para escutar os ensinamentos do Mestre, ela foi testemunha da multiplicação dos pães e dos peixes e sua fome foi saciada, Deus estava presente, mas, desta vez fisicamente, na pessoa de Jesus, como mestre, taumaturgo e consolador. No entanto, o Mestre desejava saciar não somente a fome física, mas também a fome espiritual. “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede”(Jo 6, 35). As palavras da Carta aos Hebreus resumem o que estou tentando dizer: “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho”(Hebreus 1, 1-2).

Qual é a relação de tudo isto com a liturgia do Advento? Como Vicentinos, somos chamados a continuar a missão de Jesus Cristo proclamando a Boa Nova a estas pessoas marginalizadas que vivem na periferia da sociedade: “Sim, Nosso Senhor pede-nos para que evangelizemos os pobres: foi isto o que Ele fez e, é isto que deseja continuar fazendo através de nós” (Coste XII, 79)[1]. Ao nos comprometermos com o processo de evangelização, preparamos o caminho do Senhor e ao mesmo tempo nos tornamos mediadores que realizam as promessas de Deus. Através dos nossos distintos ministérios/serviços, unimo-nos ao desejo de João Batista: “importa que Ele cresça e que eu diminua”(Jo 3, 30).