center

.

.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Festa de Santo Antônio em Quixeramobim/Ceará

Considerada a maior festa religiosa do sertão central cearense, Santo Antônio, padroeiro do município de Quixeramobim, será comemorado no período de 29 de maio a 13 de junho próximo. O pároco, Padre Francisco Sérgio de oliveira, anunciou a programação que será levada a efeito em parceria com a Prefeitura Municipal. Segundo o convite distribuído pela paróquia, o objetivo dos festejos é celebrar a festa do padroeiro Santo Antônio aprendendo com seu exemplo de discípulo missionário de Jesus Cristo no seio da família. 
Dentre os objetivos específicos da festa religiosa são enumerados: o envolvimento das famílias e escolas no desejo da construção de uma sociedade pautada no diálogo; ir ao encontro das crianças, jovens e pobres, levando todos a uma experiência com a Palavra de Deus; viver intensamente esse período como tempo de graça e de retiro comunitário; despertar na vida de todos os batizados a vocação de discípulos missionários de Jesus Cristo; fortalecer e animar a fé encarada na realidade; favorecer oportunidades de encontro, lazer e entretenimento aos devotos de Santo Antônio e fomentar valores evangélicos de partilha, solidariedade e trabalho comunitário.
De acordo com a programação, a festa começa no domingo, dia 29 de maio às 10 h, com uma carreata pelas principais ruas da cidade e a benção dos veículos. No encerramento, uma feijoada será servida no Barracão de Santo Antônio, para a confraternização dos fiéis. Na segunda-feira, dia 30, às 18h30min, chegada da imagem de Jesus, Maria e José em comemoração aos 40 anos da diocese de Quixadá.  Às 19 h, missa na Igreja Matriz de Santo Antônio, celebrada pelo Padre Sebastião, Pároco da paróquia de São Francisco do bairro da maravilha – Quixeramobim-Ce. 
  
Terça-feira, dia 31, às 18h, abertura da festa com o hasteamento da bandeira de Santo Antônio, em seguida trezena e missa tendo como celebrante o Padre Evaldo – provincial da província de Fortaleza da congregação da missão. No sábado, dia 04, acontece um dos momentos altos das comemorações com a Cavalgada e a Missa do Vaqueiro, celebrada pelo Padre Adauto Farias que estará estilizado de vaqueiro, cantando durante os ritos litúrgicos. O tradicional leilão de Santo Antônio acontecerá no sábado, dia 11 de junho logo após a missa. 
O encerramento dos festejos ao santo padroeiro de Quixeramobim ocorrerá dia 13 de junho com celebrações de missas a partir das 5 h da manhã na Igreja Matriz. Às 09h30min a Missa Solene será presidida pelo bispo diocesano, Dom Ângelo Pignolli. Às 15 h, a procissão percorrendo as principais ruas da cidade, em louvor ao santo, numa demonstração de fé e religiosidade popular; em seguida a benção aos fiéis e o arreamento da bandeira, por último, show pirotécnico de encerramento dos festejos do padroeiro.

Fonte: CRISANTO TEIXEIRA – JORNALISTA DRT 2158


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bem-Aventurada Marta Wiecka, FC: Sinal de Unidade

30 de maio é o dia da festa da Bem-Aventurada Marta Wiecka. Quem foi esta jovem Filha da Caridade? 
Ela nasceu em 12 de janeiro de 1874, em Nowy Wiec (norte da Polônia). Em 1892, entrou na Companhia das Filhas da Caridade, em Cracóvia. Ela valorizava muito sua vocação e servia os doentes com grande devoção, vendo Cristo neles. Trabalhou em hospitais em Lviv, Podhajce, Bochnia e, finalmente, em Sniatyn. Irmã Marta ajudou a todos, sem olhar sua religião ou nacionalidade. Ninguém em seu setor morreu sem ter recebido o sacramento da Reconciliação. 
Durante uma epidemia de febre tifóide, foi dada a um jovem homem a perigosa tarefa de desinfetar o quarto de uma pessoa com tifo. Vendo o medo desse homem por ele e sua família, Irmã Marta se ofereceu para assumir o seu lugar. Ela contraiu a febre tifóide e morreu em 30 de maio de 1904, em Sniatyn. 
Pessoas de todas as idades, nacionalidades e religiões vieram visitar seu túmulo. Eles vêm ainda hoje convencidos que Irmã Marta os ajudará em suas dificuldades e, frequemente, são recompensados por sua confiança em sua ajuda com uma resposta às suas orações. 
Irmã Marta Wiecka foi beatificada em 24 de maio de 2008, em Lviv.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Fotos da Ordenação do Pe.Marcelo Pontes,CM.


História vocacional
Marcelo Pontes da Silva nasceu a 13 de maio de 1981 filho de Antonio Pontes da Silva e Beatriz Ferreira Alves seus pais são de origem simples que lutaram para criar todos os filhos e  dar-lhes educação tendo tempo para o estudo e trabalho. Ele é o oitavo filho do casal, suas irmãs são Maria de Fátima, Maria Helena, Maria aparecida e Maria José, seus irmãos são Martinez, Marcos Antonio e Maurício.
Marcelo nasceu na cidade de Vera Cruz-RN cidade próxima ao povoado no qual foi criado denominado de lagoa do cajueiro, ele foi o único filho a nascer em uma maternidade, todos os irmãos nasceram em casa. Foi batizado no dia 01 de Novembro do mesmo ano em que nasceu sendo batizado pelo Padre Antonio Barros, fez sua 1° Eucaristia na Capela de Santa Terezinha fontes I aos nove anos, filho de católicos seu pai homem que gostava de festas,mas temente a Deus, sua mãe mulher cristã que tinha uma prática de oração e devoção a Maria. O jovem Marcelo recebeu o sacramento do Crisma por volta dos quinze Anos na Igreja de Nossa Senhora da Penha, Paroquia de Sant’Ana e São Joaquim. Ele estudou no Colégio Municipal Presidente Médice em Quatro Bocas onde concluiu o Ensino Fundamental I e concluiu o Ensino Médio II no Colégio Estadual Professor Gasgar  no ano de 2001.
Marcelo sentiu-se chamado por Deus entre os anos de 1998 a 2001 onde foi acompanhado pelo Padre Aerton Sales seu pároco na época, pelo Seminário São Pedro da Arquidiocese de Natal o acompanhamento durou três anos, e no ano de 2000 conheceu os padres lazaristas ou vicentinos através de um jovem Marial vicentino Anderson Clay e uma Filha da Caridade Ir. Márcia em um encontro da Juventude Marial Vicentina ( JMV) um grupo de jovens que participava desde os seus quinze ou dezesseis anos sendo acompanhado também pela Ir. Alzira F.C.

domingo, 15 de maio de 2011

Mensagem do Santo Padre para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações


Tema: «Propor as vocações na Igreja local»

Queridos irmãos e irmãs!
O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).

sábado, 14 de maio de 2011

Novo Diretor das Filhas da Caridade da Provincia da Amazônia

Todos os coirmãos, da Província de Fortaleza da Congregação da Missão, parabeniza o Pe.Raimundo Nonato por sua nomeação para ser o novo diretor provincial das Filhas da Caridade da Provincia da Amazônia.  
O Pe.Nonato, como missionário, trabalhou muitos anos como animador provincial na pastoral vocacional, também como diretor do colégio São Vicente ajudou na formação de crianças, jovens e adolescentes. Como pároco contribuiu na evagelização da paróquia de São Raimundo Nonato em Belém e antes de receber este novo oficio estava como missionário na paróquia de São José na cidade de Tucuruí/Pa.
Sua posse será:
Dia 15/05
Local: Capela da Medalha Milagrosa
Horário: 17:00hs
Que o Espirito Santo ilumine o Pe.Nonato nesta nova missão e que a exemplo de São Vicente ele seja uma luz para as irmãs, para que elas, continuem a rica missão de amar e servir a Cristo na pessoa dos irmãos sofridos.
Conte com nossas orações.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Nova Presidência da CNBB toma posse no final da Assembleia

A CNBB elegeu, entre ontem e hoje, sua nova Presidência para dirigir a entidade no próximo quadriênio (2011-2015). Esta será a 15ª Presidência da CNBB que, no próximo ano, comemorará 60 anos.
O novo presidente, cardeal Raymundo Damasceno Assis, foi eleito no segundo escrutínio com 196 votos. Atual arcebispo de Aparecida, que acolhe pela terceira vez a Assembleia da CNBB, dom Damasceno acumula a experiência de dois mandatos como secretário geral. Até julho, ele é também o presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam).
O vice-presidente, dom José Belisário da Silva, também se elegeu no segundo escrutínio com 215 votos. Dom Belisário é arcebispo de São Luís, no Maranhão, e presidiu, nesta Assembleia dos Bispos, a Comissão das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, aprovadas pouco antes de iniciar o processo das eleições.
O secretário geral, dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo da prelazia de São Felix (MT) foi o único, até agora, a ser eleito no primeiro escrutínio. Ele teve 202 votos. Integrou, no ano passado, a Comissão das Diretrizes para a formação presbiteral e, neste ano, foi membro das Comissões das Diretrizes para a Evangelização.
A missa da sexta-feira, 13, última da Assembleia, será presidida pelo novo presidente da CNBB, ladeado pelo vice-presidente e pelo secretário, além dos novos presidentes das 12 Comissões Pastorais da CNBB, também eleitos na Assembleia.
A posse da nova Presidência ocorre na sexta-feira, 13, pela manhã, na sessão de encerramento da 49ª Assembleia da CNBB, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, no pátio do Santuário Nacional de Aparecida. Após a posse, a Presidência dará sua primeira coletiva de imprensa.

Dom Pedro Brito Guimarães foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada.

O arcebispo de Palmas, no Tocantins, dom Pedro Brito Guimarães, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. A eleição aconteceu no segundo escrutínio, quando dom Pedro recebeu 162 votos. Na primeira votação recebeu 104, forçando um segundo escrutínio por não ter alcançado a maioria absoluta.
As votações estão ocorrendo ao longo das sessões desta terça-feira, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, em Aparecida (SP), onde ocorre, desde o dia 4, a 49ª Assembleia Geral da CNBB.
Dom Pedro sucederá ao bispo de Santarém (PA), dom Esmeraldo Barreto de Farias. A duração do mandato é de quatro anos.

Dom Belisário é eleito vice-presidente da CNBB

O arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva é o novo vice-presidente da CNBB. Ele foi eleito na manhã de hoje, no segundo escrutínio, com 215 votos, durante a 49ª Assembleia da CNBB, que acontece em Aparecida (SP), desde quarta-feira, 4.
Na primeira votação, dom Belisário alcançou 167 votos, mas eram necessário 183, equivalentes a dois terços do total de 274 votantes. Em segundo lugar ficou o arcebispo de Londrina (PA), com 18 votos.
Dom Belisário presidiu a Comissão que elaborou as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), aprovadas ontem pela Assembleia.

Biografia no novo vice-presidente
Dom Belisário nasceu em 1945, em Carmópolis (MG). Foi ordenado padre em 1969 e bispo (2000) em sua terra natal.

Estudou Filosofia no Convento São Boaventura, em Dalto Filho (RS) e Teologia, no Instituto Central de Filosofia e Teologia da Universidade Católica de Minas Gerais.

Foi vigário Paroquial, Reitor do Seminário Santo Antônio de Santo Dumont (MG), Definidor e Ecônomo Provincial, Professor de disciplinas em nível de 2º grau, professor de Psicologia Educacional em nível de 3º grau, Formador e Mestre de frades de profissão temporária. Antes de ser nomeado arcebispo de São Luiz, dom Belizário foi bispo de Bacabal (MA) de 2000 a 2005.

49º Assembléia Geral da CNBB

O bispo da Prelazia de São Felix (MT), dom Leonardo Ulrich Steiner, é o novo secretário geral da CNBB. Ele foi eleito no primeiro escrutínio, realizado no final da última sessão de trabalhos da 49ª Assembleia da CNBB, na manhã desta terça-feira, 9.
Dom Leonardo recebeu 202 votos dos 268 votantes. Os dois terços requeridos para a eleição eram de 179. O segundo colocado foi o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Giovani Mol Guimarães com 33 votos.
Desde 1979 não era eleito para secretário geral um bispo diocesano e virou, na CNBB, quase uma tradição eleger um bispo auxiliar para o cargo.
Com a eleição de dom Leonardo, fica completa a nova Presidência da CNBB. Ontem, o arcebispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno, já havia sido proclamado presidente da CNBB com 196 votos. Hoje, pela manhã, a Assembleia elegeu o arcebispo de São Luís, dom José Belisário da Silva, vice-presidente.
A nova Presidência toma posse na sexta-feira, 13, na sessão de encerramento da 49ª Assembleia da CNBB, quando atenderá à imprensa. O mandato da nova Presidência é de quatro anos (2011-2015).
Dom frei Leonardo Ulrich Steiner

É bispo prelado de São Félix (MT), nasceu em 1950, em Forquilhinha (SC). Ele teve sua ordenação presbiteral em 1978, em Forquilhinha e episcopal em Blumenau (SC).
Dom Leonardo estudou Filosofia e Teologia no Instituto Franciscano de Filosofia e Teologia da Província Franciscana da Imaculada Conceição, em Petrópolis (RJ).
O bispo prelado de São Félix já foi professor e orientador educacional no colégio dos Meninos Cantores de Petrópolis; mestre dos postulantes, professor e orientador educacional no Seminário Santo Antônio, mestre dos Noviços e mestre dos Irmãos de profissão temporária, vigário paroquial junto às paróquias de São Benedito, Guaratinguetá, São Paulo Apóstolo, Agudos e São Francisco (todas em São Paulo) e Rodeio (SC). Foi secretário para a Formação e Estudos da Província da Imaculada Conceição, conselheiro espiritual das equipes de Nossa Senhora. Vigário paroquial da paróquia do Senhor Bom Jesus dos Perdões, na arquidiocese de Curitiba (PR) e professor na Faculdade de Filosofia São Boaventura, da Associação Bom Jesus.
Seu lema episcopal é: “Verbo feito de carne”.

Comissões

Ainda hoje a CNBB deve dar início à escolha dos presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais. Diferentemente dos membros para a Presidência, os presidentes das Comissões são eleitos com maioria absoluta dos votos no primeiro ou segundo escrutínio. Não havendo eleitos, faz-se um terceiro escrutínio com os dois mais votados no segundo escrutínio.
Serão escolhidos presidentes para as seguintes comissões:
1. Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada;
2. Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato
3. Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial
4. Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética
5. Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé
6. Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia
7. Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso
8. Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz
9. Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação
10. Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
11. Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude
12. Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação


sábado, 7 de maio de 2011

VI Interprovincial do Serviço de Animação Vocacional Vicentino

Belo Horizonte, 04 a 08 de Maio de 2011  
Primeiro dia, 04 de Maio, quarta-feira
Organizado pela Província de Belo Horizonte das Filhas da Caridade, o VI Encontro Interprovincial do Serviço de Animação Vocacional Vicentino (SAVV) começou na noite do dia 04, quarta-feira, com uma animada dinâmica de apresentação, inspirada no “trem mineiro”, significativo símbolo de nossa Minas Gerais. Após a apresentação, durante a qual todos os participantes receberam pequenas velas, houve um momento de espiritualidade mariana, com a entrada solene da imagem da Virgo Potens, em cujos pés depositamos nossas lâmpadas e nossas preces. Em seguida, houve a palavra de acolhida da Visitadora da Província anfitriã, Ir. Maria das Graças Alves, F.C.
Eram cerca de 65 participantes, reunidos na Casa São José, dos Padres Redentoristas, em Belo Horizonte-MG, do dia 04 ao dia 08 de maio de 2011, vindos de todas as províncias do Brasil: Filhas da Caridade das Províncias da Amazônia, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte; e Padres da Missão das Províncias de Fortaleza, Curitiba e Rio de Janeiro.
Segundo dia, 05 de Maio, quinta-feira
O segundo dia começou, bem cedo, com a Celebração Eucarística, presidida pelo Padre Geraldo Ferreira Barbosa, C.M., que, à luz da Palavra de Deus, fez a memória dos outros cinco Interprovinciais.
O primeiro assessor de nosso encontro foi o Padre Jaldemir Vitório, S.J., que falou sobre “Animação Vocacional e Mudanças Culturais”, conforme o artigo que acompanha este relatório.
Introduzindo seu tema, disse que precisamos fazer uma leitura da fé da realidade e, neste sentido, perceber os sinais dos tempos em todos os acontecimentos, para se perceber qual a vontade de Deus nos fatos da história. Não se pode colocar dificuldades prévias ao processo vocacional, especialmente desconsiderando a capacidade dos jovens de serem despertados e de se disporem para a consagração.
Outro fato comentado logo de início foi a “descoberta” do Concílio Vaticano II de que não existem duas histórias, uma sagrada e outra profana, mas apenas uma, a história dos homens penetrada por Deus e feita espaço de salvação. Por isso deve-se ter o coração aberto para acolher os jovens como eles nos chegam. Não se pode querer vocacionados de outro planeta, com outra conformação existencial, ou com ideias altíssimos. Os vocacionados que nos aparecem devem ser acolhidos em sua concretude e em sua realidade existencial, pessoal, familiar e social, sem querer que tragam de casa os arquétipos ideais da Vida Consagrada.










Padre Vitório chamou também a atenção para a mudança no estilo da Vida Consagrada (VC), ou seja, a mudança do modelo de consagração. As últimas décadas não colocaram a VC fora de moda, ou a relegaram a segundo plano eclesial e social. Não. A VC, que passa por uma mudança de modelo, por uma reforma de estruturas, precisa se colocar no mundo de hoje a partir da leitura dos sinais dos tempos e chamando os jovens para este novo momento. Isso, claro, exige mudanças estruturais e mentais para a abertura necessária da VC e para a dilatação de sua capacidade de acolhida do mundo e dos jovens.
Outro aspecto é o descolamento da VC em relação aos pobres nos tempos atuais. A VC que surgiu na Modernidade nasceu em função do serviço aos pobres. Todos os Fundadores da modernidade tiveram esta intuição porque esta é a intuição mais legítima do Evangelho. No entanto, no momento presente, o afastamento dos pobres deve questionar nosso modelo de vida e nossas próprias convicções e opções vocacionais. O serviço aos pobres se impõe, hoje, como critério vocacional e como objetivo de todo nosso empenho humano, comunitário e financeiro. Não se pode admitir consagrados que vivem para o enriquecimento de suas instituições e para o cuidado único e exclusivo da preservação e autossustentação de seus bens. Tirar os pobres de nosso horizonte de reflexão e de nosso empenho missionário vai enfraquecendo o carisma na Igreja e tornando infértil nossa vida e consagração.
Serviço aos pobres não pode ser apenas forma de manter filantropia, pois, neste sentido, tem-se visto muito financiamento de trabalhos com os pobres. A VC começa a pagar outras pessoas para trabalharem com os pobres. O serviço aos pobres é, para a VC, espaço de doação total de sua existência. E é para os consagrados o lugar de serviço e de consagração missionária.

A própria história mostra o dinamismo missionário da VC. Iniciada com o monaquismo, eremítico e cenobítico, viu o surgimento dos mendicantes como forma de renovação diante de um mundo que mudava no fim da Idade Média. O advento das grandes navegações e a descoberta de novos povos provocou também na VC uma outra renovação. Fundadores surgem propondo à Igreja e ao mundo um novo estilo de VC, agora mais arejada e mais dinâmica, liberta dos penduricalhos medievais e das grades monásticas às quais todos acabaram presos com o passar dos tempos. Os novos desafios dos tempos trouxeram novas congregações e novos modos de vida consagrada, todas elas atentas aos sinais dos tempos e à realidade concreta do mundo, para o qual o Espírito suscita profetas e missionários.
Diante do advento dos novos movimentos e de novas comunidades de aliança e de vida, não se pode achar que a VC “tradicional” está sendo substituída por estas novas expressões de VC. O surgimento de novas formas de vida não dispensa as demais. Ao contrário, traz novos elementos em vista de uma renovação de toda a VC. A VC “tradicional” jamais será substituída, pois nasceu diante de necessidades urgentes da Igreja e do mundo e, especificamente, por causa da realidade gritante dos pobres de ontem e de hoje.
VC é vivência comunitária da fé para o serviço dos irmãos. Por isso deve ser redobrada a atenção ao acompanhamento vocacional, para se evitar o ingresso de pessoas doentes e problemáticas nas comunidades. Não se pode colocar em risco todo um projeto por causa de particularidades doentias e por conveniências subjetivas e grupais.
Por sua vez, a estrutura formativa precisa se abrir para acolher os jovens como estão chegando à comunidade. Não adiantam estruturas pesadas, sem diálogo e sem liberdade para a partilha da vida e da missão. O processo formativo deve ser aberto para que todos se sintam acolhidos e possam ter liberdade de dar-se a conhecer e conhecer a Congregação em profundidade.
O carisma pessoal, que cada qual já tem, desde suas raízes existenciais, precisa ser vivido, por uma motivação espiritual, quando isso é despertado pelo Espírito, numa comunidade de consagração. Com efeito, a VC é espaço de consagração comunitária. De reunião dos dons pessoais para que, juntos, possam provocar muito mais mudanças na realidade à luz do Evangelho. Por isso se exige uma renovação constante das estruturas institucionais e formativas para que o processo vocacional seja mais verdadeiro e possa provocar cada vez mais vocações autênticas. 
Após breve partilha dos participantes, alguns pontos foram comentados. Pessoas que não vivem a autenticidade pessoal não estão maduras para entrar num processo vocacional. Não se pode empurrar pra frente no processo pessoas que não têm transparência para o processo formativo. Sem transparência não há formação.
Quanto às vocações “adultas”, é preciso renovar o processo formativo para evitar atitudes infantilizadoras e um processo de formação sem maturidade e experiência da parte dos formadores. “Para espertos, é preciso esperto e meio”. Em relação a vocações adultas e vocações egressas, que trazem sérios complicadores para o processo vocacional, é preciso um grupo de formadores maduros, experientes e com olhar clínico sobre a formação. Formadores ingênuos e sem experiência não dão conta de acompanhar tais casos.
Um cuidado que precisa ser tomado no processo vocacional e formativo é com o modismo. Hoje se relativiza muito o essencial por causa dos modos de vida que vão surgindo e vão se impondo culturalmente. Tanto no que diz respeito às novas tecnologias como no relativo às formas de vida, deve-se tomar muito cuidado para que não se deixe de lado o fundamental e constitutivo da consagração para atender às necessidades pessoais e conveniências subjetivas de cada um.
Recordando palavras de Bento XVI no Brasil, em 2007, Padre Vitório comentou sobre o chamado que deve ser feito, mesmo quando não vemos objetivamente chances de ser aceito. Nosso chamado precisa ser pelo testemunho e por uma provocação que, partindo de atitudes concretas, interpela pessoalmente o jovem. A verdadeira fé tem difusão. Se não difundimos nossa fé não temos fé. Segundo o Papa, não adianta meras atitudes proselitistas. O proselitismo não leva para a fé, leva para as igrejas. O caminho da fé é o caminho do encantamento por Jesus através do testemunho dos discípulos. Esta tem que ser a atitude dos discípulos missionários animadores vocacionais. Não basta mais a institucionalização da fé, pois o cristianismo encarnado nas igrejas tornou-se muito institucional. Falta vida e testemunho eloquente. Falta o encantamento que supera todo rubricismo e toda burocracia. O encantamento que provoca e convoca.
Na parte da tarde, começou a apresentação dos trabalhos vocacionais de cada Província. A primeira apresentação foi feita pela Província do Rio de Janeiro (CM), que mostrou a organização do SAVV e suas atividades: a equipe central, composta por vários padres, um irmão e dois seminaristas, e a equipe dos animadores regionais, de acordo com as casas e obras da Província.  25 jovens sendo acompanhados. Contato por email e carta, visitas, envio de materiais e subsídios vocacionais. Acompanhamento vocacional junto à Família Vicentina e para os vários Ramos da Família. Participação no GRAVO (Grupo de Reflexão de Animadores Vocacionais da Conferência dos Religiosos do Brasil, regional Belo Horizonte) e em suas promoções, como momentos de formação e animação vocacional intercongregacional. Incremento do site da Província, com maior clareza da proposta vocacional da Congregação. Desafios apresentados: vocacionados egressos (“rodízio vocacional”), vocações adultas, falta de roteiros e celebrações vocacionais, que ajudem na “vocacionalização” da Província, partilha do acompanhamento vocacional pela equipe, remodelação do estágio vocacional.
A segunda apresentação foi feita pela Província da Amazônia (FC). No que se refere à formação, houve cursos de capacitação sobre o carisma, os desafios da realidade e formação psicológica. Há parceria com movimentos eclesiais e com a Família Vicentina (em especial, Congregação da Missão e Juventude Marial Vicentina). Tem-se intensificado o processo de formação da equipe e das animadoras regionais, com várias atividades formativas, com a Escola de Formação Vocacional, em Fortaleza-CE. No que se refere à missionariedade, busca-se maior sensibilidade diante dos pobres e dos desafios da missão. Presença das postulantes e Irmãs em Missões Populares e encontros em regiões mais exigentes de missões. Houve um processo avaliativo em todas as Comunidades, em vista da urgência de se criar um planejamento estratégico para o SAVV. Esta avaliação consistia na definição da missão e dos valores do SAVV, identificação dos nós críticos, levantamento da problemática, definição dos cenários otimistas, pessimistas e realistas em relação ao SAVV, definição dos fatores favoráveis e desfavoráveis, definição dos pontos fortes e dos pontos fracos e, finalmente, a análise, a partir das seguintes equações: fatores favoráveis + pontos fortes = oportunidades; fatores desfavoráveis + pontos fracos = ameaças.
Em seguida, a Província do Rio de Janeiro (FC) apresentou seu trabalho: encontros de animadores regionais, confecção de subsídios, visitas às paróquias, presença junto da CRB, celebrações no ano jubilar, participação em cursos do Instituto de Pastoral Vocacional, do SIEV, grupos de orientação vocacional, visitas às famílias das vocacionadas, presença na Expocatólica (em São Paulo) e encontros regionais de vocacionadas em vista de um encontro provincial mais amadurecido. Desafios: apoio das comunidades locais, transferência das Irmãs, instabilidade dos jovens e desestruturação das famílias e questões trabalhistas.
As Províncias de Curitiba continuaram as apresentações. A Congregação da Missão começou mostrando uma sugestão para a logomarca do SAVV. No que se refere à formação, a Província tem buscado organizar, pelas casas canônicas, os animadores vocacionais regionais. Tem havido, sempre em parceira com as Irmãs e outros ramos da Família Vicentina, escolas vocacionais e encontros de formação para agentes leigos do SAVV. Presença nos cursos de formação do IPV e de outros Institutos. Encontros com jovens, adolescentes e crianças. Quanto à missionariedade do SAVV, presença nas celebrações de votos e ordenações, jubileu dos coirmãos e das obras, missões vocacionais, presença em paróquias, obras e escolas. Como prioridades, encontros vocacionais regionais e maior uso dos meios de comunicação. Como atividades estratégicas, planejamento provincial, comunicação, equipe de animadores regionais, datas e celebrações especiais, encontros e retiros vocacionais, encontros com coroinhas e crismandos, missões, grupos de convivência de vocacionados.
Em continuidade, as Filhas da Caridade continuaram a apresentação de Curitiba. Salientou-se a mútua colaboração entre os ramos da Família, como o Projeto Reavivar a Chama, de 2010, ligado ao jubileu dos 350 anos. A Província está dividida em oito regionais. Houve, em 2010, algumas atividades regionais e locais. Destacou-se a movimentação feita, durante o jubileu, nos colégios e escolas, em vista da divulgação e conscientização a respeito do carisma. Realização de encontros vocacionais mistos. Para 2011, a Província criou um projeto, chamado Ano Vocacional Vicentino, para comemorar os 40 anos deste formato de organização dos trabalhos vocacionais. Um de seus objetivos é intensificar a cultura vocacional na Província. Para tanto, foi feito um kit vocacional, com vários itens, como subsídios vocacionais, velas, canetas, propagandas, balas, folders, DVD e outros instrumentos e meios de divulgação da Companhia.
A apresentação continuou com a Província de Belo Horizonte (FC). A Província tem uma equipe central e uma animadora em cada uma de suas comunidades, que são organizadas em sete regiões. Houve muitas atividades por ocasião do jubileu dos 350 anos e dos 40 anos da Província, tanto em nível provincial como local. Criou-se o Projeto Resgatando Memória, com o objetivo de garantir uma vida saudável, buscando na Palavra de Deus, a luz e a força para viver a coerência com a vocação. Baseia-se na vida e na coragem dos Fundadores em responder aos apelos do seu tempo e na exigência de dar respostas atuais no momento presente. O projeto tem como finalidade desenvolver a vida fraterna e aprofundar o espírito de pertença. Uma lamparina, tomada como símbolo de revigoramento vocacional na Província, passou por todas as casas, durante quase um ano.
Depois, foi a vez da Província de Fortaleza (FC) apresentar suas atividades. No que se refere à formação, há a Escola Vicentina para Animadores Vocacionais, com o objetivo de capacitar animadores, possibilitar formação humana, sensibilizar os ramos da Família e oferecer formação adequada. Quanto à missionariedade, houve comemorações no ano jubilar e missões vicentinas. Sobre a metodologia, buscou-se fazer encontros vocacionais mais amplos, não apenas centrados nas vocações específicas. Encontros de despertar, feiras e shows vocacionais. Encontros de opção de vida.
Por fim, a Província de Recife (FC) apresentou seus trabalhos, realizados pela equipe provincial e pelas animadoras regionais, além das animadoras locais. Há produção de materiais vocacionais e subsídios, como o guia de orientação para o SAVV. Suas prioridades são a formação das Irmãs e a capacitação das jovens para a missão vicentina. Há encontros de formação de animadoras vocacionais e cursos de capacitação em vários Institutos, na CRB e na Família Vicentina. Encontros com pastorais e movimentos, com a JMV e outros ramos da Família. Na dimensão missionária, criou-se o Projeto Celebrar é Partilhar, com o objetivo da difusão e fidelidade ao carisma vicentino. Peregrinação das relíquias da Beata Irmã Lindalva. Missões populares. Tríduos vocacionais, por ocasião de ordenações, votos e jubileus. Vigílias e horas santas vocacionais. Plantão vocacional em escolas e paróquias. Avivamento vicentino com participação de muitos movimentos. Sobre a metodologia, busca de capacitação das Irmãs, presença em paróquias e acompanhamento vocacional. Como atividades estratégicas, revisão do projeto anual, visita aos regionais, encontros mensais, jornadas vocacionais, missões e encontros.