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sábado, 20 de novembro de 2010

Papa Bento XVI cria 24 novos cardeais

O papa Bento XVI criou 24 novos cardeais durante uma cerimônia que presidiu, neste sábado, 20, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Entre os novos cardeais está o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), dom Raymundo Damasceno Assis, ex-secretário geral da CNBB.
Após a saudação litúrgica o papa leu a fórmula de criação dos purpurados e proclamou solenemente os nomes dos novos cardeais, para os unir com “um vínculo mais estreito à Sé de Pedro”, tornando-se membros do clero de Roma. O cardeal Angelo Amato saudou Bento XVI em nome de todos.
Em sua homilia, o papa recordou que o estilo de vida de Jesus, que não veio para ser servido, mas para servir, deve estar na base das novas relações no interior da comunidade cristã e de uma nova maneira de exercer a autoridade.
“O Filho do homem, que veio para servir, sintetizando assim a sua missão sobre a categoria do serviço, compreendida não no sentido genérico, mas naquele concreto da Cruz, na doação total da vida como redenção para muitos, e o indica como condição para o seguir”, disse o papa.
Segundo o papa, o olhar vai para o comportamento que correm o risco de assumir aqueles que são considerados os governantes das nações: “dominar e oprimir”. “Porém na Igreja não é assim, existe um estilo diferente: é uma mensagem que vale para os Apóstolos, vale para a Igreja inteira, vale sobretudo para aqueles que têm tarefas de guia do Povo de Deus”, ressaltou Bento XVI.
Terminada a homilia, os novos cardeais fizeram a profissão de fé e o juramento de fidelidade e obediência ao Papa e seus sucessores, “a Cristo e o seu Evangelho”.
Bento XVI impôs sobre cada um deles o barrete cardinalício e pronunciou a fórmula "vermelho como sinal da dignidade do cardinalato, significando que deveis estar prontos a comportar-vos com fortaleza, até à efusão do sangue, pelo aumento da fé cristã, pela paz e a tranquilidade do povo de Deus e pela liberdade e a difusão da Santa Igreja Romana".
O papa confiou a cada cardeal uma igreja de Roma (título ou diaconia), simbolizando a participação na solicitude pastoral do papa na cidade, e a bula de criação cardinalícia. Um abraço de paz encerrou este momento. O rito conclui-se com a recitação do Pai-Nosso e a bênção final.

CNBB/RV





Advento, tempo de renovação e de esperança

A Igreja começou neste Domingo, 29 de Novembro, um tempo novo: é o Tempo do Advento, tempo de preparação para o Natal que se aproxima. Ressoa na Liturgia da Igreja o convite a anunciar a feliz notícia: “Deus vem!” Duas palavras apenas anunciam a todos os corações a esperança que renova a vida do homem e lhe abre horizontes de uma vida em plenitude. Duas palavras apenas são luz que ilumina o nosso caminho, que aquece os nossos corações e nos abre ao amor de Deus e ao nosso próximo. “O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos” (1 Tes 3,12).
Advento, em latim “Adventus”, significa “vinda”. Em que consiste, então, a vinda do Senhor? Será que esta vinda também nos envolve e responsabiliza?
Consiste em amar plenamente o filho de Deus que irá renascer em nossas vidas e fazer com humildade os preceitos de um amadurecimento espiritual, ou seja, limpar o homem velho concebido do pecado para o surgimento de um homem novo movido pelo amor e a simplicidade de seu criador. A responsabilidade do ser humano durante esta preparação é anunciar com fé aquilo que já anunciará os profetas da antiguidade "Na boca de Isaías, Is 7,14, anunciava que uma jovem ia gerar um filho. Com o nome simbólico de Emanuel (Deus connosco), o rapaz seria um sinal de lavé para Acaz e para o povo de Judá".

Esperamos de coração limpo e que se faça vivo esta vivência na nossa natureza humana e Cristã!
Graça e Paz!
Seminarista Jonathan Igor M. Ramos (propedêutico PFCM)