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terça-feira, 26 de maio de 2015

Nova Superiora Geral das Filhas da Caridade - Ir. Kathleen Appler

    
Sr Kathleen Appler
Nesta segunda-feira de Pentecostes, 25 de maio, as filhas da caridade, reunidas em assembléia, elegeram a nova Superiora Geral, Irmã Kathleen APPLER, para os próximos 6 anos. 
Irmã Kathleen, americana, originária da Província de St Louise-USA, estava como Conselheira Geral desde 2009. Ela tem uma vasta experiência na área da educação e igualmente no governo a nível provincial.
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Fonte:http://filles-de-la-charite.org/pt/sister-kathleen-appler-the-new-superioress-general/

Mensagem do Papa Francisco para o dia Mundial das Missões de 2015


Queridos irmãos e irmãs

O Dia Mundial das Missões 2015 se realiza no contexto do Ano da Vida Consagrada e recebe um estímulo para a oração e a reflexão. Na verdade, se todo batizado é chamado a testemunhar o Senhor Jesus proclamando a fé recebida como um presente, isso vale, de modo particular, para a pessoa consagrada, pois entre vida consagrada e missão existe uma ligação forte. O seguimento a Jesus, que determinou o surgimento da vida consagrada na Igreja, responde ao chamado a tomar a cruz e segui-Lo, a imitar a sua dedicação ao Pai e seus gestos de serviço e amor, e a perder a vida para reencontrá-la. Como a existência de Cristo tem um caráter missionário, os homens e mulheres que o seguem mais de perto assumem plenamente esse mesmo caráter.

A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da Igreja, é intrínseca a todas as formas de vida consagrada, e não pode ser negligenciada sem deixar um vazio que desfigura o carisma. A missão não é proselitismo ou mera estratégia; a missão faz parte da “gramática” da fé, é algo imprescindível para quem escuta a voz do Espírito que sussurra “vem” e “vai”. Quem segue Cristo se torna missionário e sabe que Jesus «caminha com ele, fala com ele e respira com ele. Sente Jesus vivo junto com ele no compromisso missionário» (EG, 266).

A missão é ter paixão por Jesus Cristo e ao mesmo tempo paixão pelas pessoas. Quando nos colocamos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor que nos dá dignidade e nos sustenta; e no mesmo momento percebemos que aquele amor que parte de seu coração transpassado se estende a todo o povo de Deus e a toda a humanidade; e assim sentimos também que Ele quer servir-se de nós para chegar cada vez mais perto de seu povo amado (cf. ibid., 268) e de todos aqueles que o procuram de coração sincero. No mandamento de Jesus: “ide”, existem cenários e sempre novos desafios para a missão evangelizadora da Igreja. Nela, todos são chamados a anunciar o Evangelho por meio do seu testemunho de vida; e os consagrados, especialmente, são convidados a ouvir a voz do Espírito que os chama para ir rumo às grandes periferias da missão, entre as pessoas que ainda não receberam o Evangelho.

O quinquagésimo aniversário do Decreto conciliar Ad gentes nos convida a reler e a meditar esse documento que despertou um forte impulso missionário nos Institutos de vida consagrada. Nas comunidades contemplativas, retomou luz e eloquência à figura de Santa Teresa do Menino Jesus, padroeira das missões, como inspiradora da ligação íntima da vida contemplativa com a missão. Para muitas congregações religiosas de vida ativa, o anseio missionário que surgiu do Concílio Vaticano II se concretizou com uma abertura extraordinária para a missão ad gentes, muitas vezes acompanhada pelo acolhimento a irmãos e irmãs provenientes de terras e culturas encontradas na evangelização, de modo que hoje se pode falar de uma interculturalidade difundida na vida consagrada. Por esse motivo, é urgente repropor o ideal da missão em seu centro: Jesus Cristo, e em sua exigência: o dom total de si ao anúncio do Evangelho. Não pode haver tratativa sobre isto: quem, pela graça de Deus, acolhe a missão, é chamado a viver de missão. Para essas pessoas, a proclamação de Cristo nas várias periferias do mundo se torna o modo de como viver o seguimento a Ele e a recompensa de muitas dificuldades e privações. Toda tendência que desvia dessa vocação, mesmo que acompanhada por motivos nobres relacionados com as muitas necessidades pastorais, eclesiais e humanitárias, não é coerente com o chamado pessoal do Senhor para servir o Evangelho.

Evangelizar os pobres é nossa missão