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sábado, 14 de março de 2015

Festa de Santa Luisa de Marillac

                              
Quem é Santa Luísa ?
Luisa nasceu em 12 de agosto de 1591, filha de Luis de Marillac. Não conheceu sua mãe. A menina tinha três anos quando seu pai se casou com Antonieta Le Camus, esta não aceitou Luisa, por isso seu pai a mandou para um internato das Religiosas Dominicanas, em Poissy, onde recebeu uma esmerada educação, durante seis anos.

Espírito vivo e penetrante, com grande dedicação para os estudos e as artes. Aprendeu a ler e escrever com esmero a língua materna, história Sagrada, história da vida dos santos, latim, grego, filosofia, teologia, música e pintura. Distinguia-se entre as companheiras pelo seu bom senso, sua piedade e responsabilidade, bem como amor a Deus e a Virgem Maria e ao próximo.
Luisa tinha 13 anos de idade quando seu pai morreu, ficando sob custódia de seu tio Miguel de Marillac. Estando em contato com as Irmãs Capuchinhas Filhas da Cruz, pensou em se tornar religiosa. Mas devido à fragilidade de sua saúde não lhe foi possível.
Mais tarde Luisa casa-se, tem um filho, ficando viúva pouco tempo depois. Luisa então se consagra a obras de caridade.
Conhece o Padre Vicente de Paulo que a encarrega de visitar e organizar as confrarias da caridade, fundadas por ele para socorrer os pobres. Luisa aceitou com alegria esta missão, fonte de graça que deu novo rumo em sua vida.
Margarida Naseau, uma jovem camponesa, no desejo sincero de servir os pobres, apresenta-se ao Padre Vicente que a confia a Luisa de Marillac.
Margarida Naseau é considerada a primeira Filha da caridade, “aquela que abriu caminho às outras”. Morreu vitima da peste, sendo contagiada após deitar uma doente em sua própria cama.
Depois da morte de Margarida, Luisa reuniu um pequeno grupo de moças para uma formação adequada às suas atividades. Assim, em 29 de novembro de 1633, algumas jovens reuniram-se sob a direção de Luisa de Marillac e, com a ajuda do Padre Vicente de Paulo, deu-se início a uma Comunidade de Vida Fraterna e Apostólica, comprometida com o serviço dos pobres, hoje Companhia das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo.
Luisa, no relacionamento com as Irmãs, sabia aliar a energia e a bondade de uma mãe com a sabedoria e perspicácia de uma mestra. Tinha por todas as Irmãs, uma grande ternura, paciência, dedicação em orientar, instruir e formar a cada uma. Dando-lhes o exemplo de um profundo amor a Deus e a Santíssima Virgem, dedicação aos pobres, humildade, simplicidade e pobreza.
É impossível avaliar tudo que Luisa e as Irmãs realizaram em favor do próximo. Atendiam nas pequenas escolas criadas por ela própria diante da falta de conhecimento intelectual, devido a discriminação com as mulheres e meninas pobres de seu tempo. Atendiam ainda os doentes, mendigos, feridos de guerra, os presos, desempregados, crianças órfãs, os velhos abandonados, menores delinqüentes, loucos moças decaídas que necessitavam de assistência naqueles tempos de guerras e calamidades, no século XVII, na França.
Todas essas atividades foram desgastando-lhe a saúde, agravando a sua fraqueza física; a doença precursora da morte foi minando as últimas energias daquele organismo já debilitado pela idade, pelos sacrifícios e trabalhos.
Luisa reuniu as Irmãs em volta do leito e deu-lhes as últimas recomendações dizendo-lhes: “Minhas caras Irmãs,... Cuidai muito do serviço dos pobres e, sobretudo vivei juntas em grande união e cordialidade, amando-vos umas as outras para imitar a vida de Nosso Senhor. Peço-vos que ameis a Santíssima Virgem como vossa única Mãe”.
Às seis horas do dia 15 de março de 1660, Luisa morre com 69 anos.
Foi Beatificada pelo Papa Bento XV em 09 de maio de 1920; Canonizada pelo Papa Pio XI, em 11 de março de 1934. E declarada Padroeira de todas as Obras Sociais Cristãs, pelo Papa João XXIII, em 10 de fevereiro de 1960.

Que Santa Luísa de Marillac continue nos abençoando.



Fonte: Pastoral Escolar - Irmã Geovani de Fátima Domingues- site: http://www.escolavicentinasantaana.com.br/Conteudo.aspx?ID=7

Retiro Anual Provincial da Região Nordeste

Faremos fielmente os atos de piedade tradicionais na Congregação, conforme o projeto comunitário, principalmente a leitura da Sagrada Escritura e sobretudo do Novo Testamento, o culto da SS. Eucaristia, a meditação em comum, o exame de consciência, a leitura espiritual, o retiro anual, bem como a prática da direção espiritual.”( EE IV, § 19) 


Aconteceu no período de 02 a 06 de março, na casa de encontro das Cordimarianas Caucaia/Ce, o Retiro Anual e a Assembleia domestica dos padres que fazem parte da Região Nordeste do Brasil. 
Refletimos o seguinte tema: “A Congregação da Missão: 400 anos de fidelidade ao seu carisma e a Nova Evangelização.” E como lema:“Deixemo-nos renovar pela vitalidade missionária de nossa vocação vicentina.” 
O assessor, que muito contribuiu com profundidade, foi nosso coirmão Pe. Carlos Cesar, que atualmente se encontra na casa de formação interprovincial em Curitiba.
A Santa Missa, as orações, as palestras,, as partilhas e a fraternidade muito nos ajudaram a viver mais de perto o carista vicentino.
Que o Espirito de Deus continue iluminando essa pequena embarcação e nos encoraje para sermos santos e bons missionários entre os mais simples.

Papa Francisco reflete sobre o valor dos idosos na sociedade

Queridos irmãos e irmãs, bom dia.
Na catequese de hoje, prosseguimos a reflexão sobre os avós, considerando o valor e a importância do seu papel na família. Faço isso identificando-me com essas pessoas, porque também eu pertenço a essa faixa de idade.
Quando estive nas Filipinas, o povo filipino me saudava dizendo "Lolo Kiko" – isso é, vovô Francisco – "Lolo Kiko", diziam! Uma primeira coisa é importante destacar: é verdade que a sociedade tende a nos descartar, mas certamente não o Senhor. O Senhor não nos descarta nunca. Ele nos chama a segui-Lo em cada idade da vida e mesmo a velhice contém uma graça e uma missão, uma verdadeira vocação do Senhor. A velhice é uma vocação. Não é ainda o momento de "tirar os remos do barco". Este período da vida é diferente dos precedentes, não há dúvida; devemos também "criá-lo" um pouco, porque as nossas sociedades não estão prontas, espiritualmente e moralmente, para dar a isso, a esse momento da vida, o seu pleno valor. Uma vez, de fato, não era assim normal ter tempo à disposição; hoje é muito mais. E mesmo a espiritualidade cristã foi pega um pouco de surpresa e se trata de delinear uma espiritualidade das pessoas idosas. Mas graças a Deus não faltam os testemunhos de santos e santas idosos!
Fiquei muito impressionado com o "Dia para os idosos" que fizemos aqui na Praça São Pedro no ano passado, a praça estava cheia. Ouvi histórias de idosos que se gastam pelos outros e também histórias de casais de esposos que diziam: "Completamos os 50 anos de matrimônio, 60 anos de matrimônio". É importante mostrar isso aos jovens que se cansam cedo; é importante o testemunho dos idosos na fidelidade. E nesta praça estavam tantos naquele dia. É uma reflexão a continuar, em âmbito seja eclesial seja civil. O Evangelho vem ao nosso encontro com uma imagem muito bela e comovente e encorajante. É a imagem de Simeão e de Ana, dos quais nos fala o Evangelho da infância de Jesus composto por Lucas. Eram certamente idosos, o "velho" Simeão e a "profetisa" Ana que tinha 84 anos. Esta mulher não escondia a idade. O Evangelho diz que esperavam a vinda de Deus todos os dias, com grande fidelidade, há muitos anos. Queriam propriamente vê-lo aquele dia, colher os sinais, intuir o início. Talvez estivessem um pouco resignados, por agora, a morrer primeiro: aquela longa espera continuava, porém, a ocupar toda a vida deles, não tinham compromissos mais importantes que isso: esperar o Senhor e rezar. Bem, quando Maria e José foram ao templo para cumprir as disposições da Lei, Simeão e Ana se moveram animados pelo Espírito Santo (cfr Lc 2, 27). O peso da idade e da espera desapareceu em um momento. Esses reconheceram o Menino e descobriram uma nova força, para uma nova tarefa: dar graças e dar testemunho para este Sinal de Deus. Simeão improvisou um belíssimo hino de júbilo (cfr Lc 2, 29-32) – foi um poeta naquele momento – e Ana se tornou a primeira pegadora de Jesus: "falava do menino a quantos esperavam a redenção de Jerusalém" (Lc 2, 38).
Queridos avós, queridos idosos, coloquemo-nos nos passos desses anciãos extraordinários! Tornemo-nos também nós um pouco poetas da oração: tomemos gosto por procurar palavras nossas, reapropriemo-nos daquelas que a Palavra de Deus nos ensina. É um grande dom para a Igreja, a oração dos avós e dos idosos! A oração dos idosos e dos avós é um dom para a Igreja, é uma riqueza! Uma grande injeção de sabedoria também para toda a sociedade humana: sobretudo para aquela que está muito ocupada, muito presa, muito distraída. Alguém deve, então, cantar, também para eles, cantar os sinais de Deus, proclamar os sinais de Deus, rezar por eles! Olhemos para Bento XVI, que escolheu passar na oração e na escuta de Deus a última etapa de sua vida! É belo isso! Um grande crente do século passado, de tradição ortodoxa, Olivier Clément, dizia: "Uma civilização onde não se reza mais é uma civilização onde a velhice não tem mais sentido. E isso é terrível, nós precisamos antes de tudo de idosos que rezam, porque a velhice nos é dada para isso". Precisamos de idosos que rezam porque a velhice nos é dada justamente para isso. É algo belo a oração dos idosos.
Nós podemos agradecer ao Senhor pelos benefícios recebidos e preencher o vazio da ingratidão que o circunda. Podemos interceder pelas expectativas das novas gerações e dar dignidade à memória e aos sacrifícios daquelas passadas. Nós podemos recordar aos jovens ambiciosos que uma vida sem amor é uma vida árida. Podemos dizer aos jovens amedrontados que a angústia do futuro pode ser vencida. Podemos ensinar aos jovens muito apaixonados por si mesmos que há mais alegria em dar do que em receber. Os avôs e as avós formam o "coro" permanente de um grande santuário espiritual, onde a oração de súplica e o canto de louvor apoiam a comunidade que trabalha e luta no campo da vida.
A oração, enfim, purifica incessantemente o coração. O louvor e a súplica a Deus previnem o endurecimento do coração no ressentimento e no egoísmo. Como é ruim o cinismo de um idoso que perdeu o sentido do seu testemunho, despreza os jovens e não comunica a sabedoria de vida! Em vez disso, como é bonito o encorajamento que o idoso consegue transmitir ao jovem em busca do sentido da fé e da vida! É realmente a missão dos avós, a vocação dos idosos. As palavras dos avós têm algo de especial, para os jovens. E eles sabem disso. As palavras que a minha avó me entregou por escrito no dia da minha ordenação sacerdotal as levo ainda comigo, sempre, no breviário e as leio e me faz bem.
Fonte: CNBB

Aniversariantes de Março


05/03 - Dom Fernando Barbosa

09/03 - Pe. Evaldo Carvalho

10/03 - Pe. Hermano Mestron

11/03 - Pe. Fantico Nonato

14/03 - Pe. Manoel Bonfim

19/03 - Pe. Junior Rebouças

19/03 - Pe.Janio José

29/03 - Pe. Marcos Mesquita

29/03 - Sem. Caio

Serviço de Animação Vocacional Vicentino

Província de Fortaleza da Congregação da Missão

Fortaleza, março de 2015

“Sigam-me, e eu farei de vocês se
tornarem pescadores de homens” Mc 1, 17


Estimado jovem, louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Espero que esta o encontre bem na fé e no amor de Deus.  Em Jesus Cristo e com Ele novo tempo começa neste Ano de 2015. Tempo de caminhada, tempo de fé, tempo de discernimento e, sobretudo, de escuta a voz de Jesus que continua nos chamando para sermos seus discípulos missionários.
São Vicente de Paulo, nosso fundador, aberto a graça de Deus e atento aos sinais dos tempos, pôde fazer esse caminho de amor afetivo e efetivo com Deus e os pobres. O carisma vicentino, inspirado pelo Espirito de Deus, continua vivo e atuante em nosso tempo onde os pobres precisam ser assistidos espiritual e corporalmente.
Assim, atentos ao chamado de Deus, a nos tornamos pescadores de homens, e inspirado pelo carisma vicentino, somos chamados a avançarmos às aguas mais profundas da nossa vocação.
Portanto, na alegria que vem de Cristo, queremos lhe convidar a fazer esse itinerário de discernimento rumo a descoberta e concretização da vocação no qual Deus lhe chama, de modo especial, no carisma vicentino.
1º Encontro vocacional Vicentino 2015 da PFCM
Data: 21 e 22 de março
Local: Casa Provincial São Vicente de Paulo¹
Hora: De 8:00h as 17:00h²
Obs: Confirmar a presença até o dia 19/03³

Desde já sinta-se acolhido!

Anderson Clay Souza da Silva,CM       _________________________________________________

Animador Vocacional Provincial