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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Experiência com a Mãe do Céu

Paris, 17 de maio de 2012.
Quando o mês de maio começa, o coração se alegra por celebrar com a Igreja 31 dias dedicados à Nossa Senhora!
“Maria de Nazaré, Maria me cativou.
Fez mais forte a minha fé e por filho me adotou.
Às vezes eu paro e fico a pensar e sem perceber, me vejo a rezar
E meu coração se põe a cantar pra Vigem de Nazaré.
Menina que Deus amou e escolheu pra Mãe de Jesus, o Filho de Deus.
Maria que o povo inteiro elegeu: Senhora e Mãe do Céu!”
Lembro quando eu era criança, das noites que em minha cidade a energia elétrica durava até 18h, hora da Ave-Maria, na rádio... Mamãe nos colocava, meus irmãos e eu, sentados na beirada da única cama que tínhamos em casa e nos ensinava a rezar a Ave-Maria!
Na antiga Capela da nossa Comunidade tinham duas imagens que pareciam vigiar o Sacrário e sua rósea chama: Nossa Senhora e Santa Clara. Cresci vendo meus pais nos levarem ao Círio de Nossa Senhora do Carmo e à grande Procissão da Festa da Padroeira de Parintins-AM, dia 16 de julho de cada ano. Sem falar das romarias do mês de maio de casa em casa, das novenas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro todas as terças-feiras...
Agradeço imensamente ao Senhor que me permitiu nascer numa família que ama e confia na proteção de Nossa Senhora.
Quando entrei na Comunidade das Filhas da Caridade, me dei conta da grandiosidade do amor que a Virgem Maria tem pela humanidade, de modo especial por aqueles que recorrem a Ela, como Medianeira de todas as Graças. Nas Comunidades por onde passei sempre encontrei a devoção do povo simples e das Irmãs à esta Tão Boa Mãe, com seus diversos títulos: Virgem Poderosa, Auxiliadora, Aparecida, Nazaré... Mas a imagem que ficou fixada em minha mente foi aquela da antiga Capelinha, como descrevia a canção da catequese: “azul é teu manto, branco é teu véu, Mãezinha, eu quero te ver lá no céu”.
Hoje, quando me vejo no lugar onde o céu tocou a terra, e o grande número de peregrinos que passam todos os dias, sinto-me realmente agraciada pelas misericórdias de Deus. Foi aqui que Santa Catarina Labouré viu a Santíssima Maria, conversou com Ela e Dela recebeu a mensagem de fazer cunhar uma Medalha para que todos que a trouxessem com amor e devoção recebessem muitas graças.
E quando tudo parece difícil, além de nossas forças, basta olhar a frase no arco que circunda o altar da Capela: “Vinde ao pé deste altar, aqui as graças serão abundantes para todos!”
Confiemos em nossa Grande Mãe do Céu rezando sempre o nosso Terço, e façamos como Ela nos indica: nossa força está na Eucaristia, no Cristo Ressuscitado!

Irmã Anagilsa Sampaio Bentes,
Filha da Caridade.