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quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Deixemos Deus conduzir nossa pequena embarcação! (S.V)



Queridos irmãos e irmãs, com o coração em festa queremos expressar nossos louvores ao Senhor por tudo aquilo que Ele tem feito em nosso favor, pelo chamado que nos fez e que hoje de forma definitiva nos acolhe e envia para sermos no mundo, a exemplo de São Vicente nosso fundador, sinal do amor de Deus, segundo o nosso carisma.
Magnificat! Unindo nosso coração ao de Maria, mãe das vocações, queremos expressar nossos agradecimentos, em primeiro lugar a Deus que pelo seu infinito amor nos escolheu e nos possibilitou a graça perseverança.
A nossos familiares, em especial nossos pais, que por amor nos concederam a vida, nos educaram na fé e nos transmitiram os valores necessários para uma boa formação humana e cristã. Por tudo que eles são para nós, nosso referencial e presente de Deus.
Nestes nove anos de caminhada agradecemos a todos os padres da Província de Fortaleza, em especial ao Padre Nonato, nosso promotor vocacional, que com muita disponibilidade e atenção nos orientou para um bom discernimento vocacional, ao  Pe.Ari e seu conselho atual que em 2003 como visitador nos acolheu na província, ao padre Silvio, nosso primeiro formador no propedêutico e nas  etapas de Filosofia e Teologia, ao Pe.César nosso segundo formador na etapa do propedêutico, ao padre Ivo que também esteve conosco na formação, aos padres que nos acolheram nas paróquias para os estágios pastorais, ao padre Assis, Pe. Jaime e Pe. Severino que nos receberam nas paróquias de São Raimundo Nonato e Imaculada Conceição para com eles fazermos comunidade, e também ao padre Evaldo que conosco esteve na formação e que hoje, como visitador da província de Fortaleza, nos anima e orienta para seguirmos Jesus nas pegadas de São Vicente de Paulo.
Agradecemos a Deus por ter colocado em nossos caminhos pessoas que nos ajudaram e foram testemunhos de fé no seguimento a Jesus, entre elas destacamos muitas filhas da caridade, membros da Família Vicentina e leigos de nossas paróquias de origem que nos ajudaram e ajudam neste amadurecimento vocacional. Agradecemos a dona Fatima e Zenil que no seminário foram verdadeiras mães e hoje agradecemos aos funcionários da paróquia de São Raimundo Nonato e Imaculada Conceição.
Por fim queremos agradecer a Deus por nossas benfeitoras que em todos os momentos são presença amiga e fraterna em nossa vida e caminhada. Elas que tanto contribuem material e espiritualmente par a formação dos futuros padres lazaristas.
Que Deus continue suscitando em Sua Igreja santas e boas vocações e que a exemplo de São Vicente muitos jovens façam a experiência de seguir Cristo Evangelizador dos pobres. Por tudo, obrigado Senhor!!!


Mensagem de Páscoa do Papa Bento XVI

Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra» (Liturgia das Horas).
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!
A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.
Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações supertecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo (cf. Mc 16, 9-14).
A ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem.
Tal como os raios do sol, na primavera, fazem brotar e desabrochar os rebentos nos ramos das árvores, assim também a irradiação que dimana da Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projecto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e sobretudo o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade.
«Na vossa ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra». A este convite ao louvor, que hoje se eleva do coração da Igreja, os «céus» respondem plenamente: as multidões dos anjos, dos santos e dos beatos unem-se unânimes à nossa exultação. No Céu, tudo é paz e alegria. Mas, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o aleluia pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, fome, doenças, guerras, violências. E todavia foi por isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou! Ele morreu também por causa dos nossos pecados de hoje, e também para a redenção da nossa história de hoje Ele ressuscitou. Por isso, esta minha mensagem quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz.