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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Catequese do Papa Francisco

Roma, 27 de Agosto de 2014 

Queridos irmãos e irmãs, bom dia.
Toda vez que renovamos a nossa profissão de fé recitando o “Credo”, nós afirmamos que a Igreja é “una” e “santa”. É una porque tem a sua origem em Deus Trindade, mistério de unidade e de comunhão plena. Depois, a Igreja é santa, enquanto fundada sobre Jesus Cristo, animada pelo seu Espírito Santo, repleta do seu amor e da sua salvação. Ao mesmo tempo, porém, é santa e composta de pecadores, todos nós, pecadores, que fazemos experiência cada dia das nossas fragilidades e das nossas misérias. Então, esta fé que professamos nos impele à conversão, a ter a coragem de viver cotidianamente a unidade e a santidade, e se nós não somos unidos, se não somos santos, é porque não somos fiéis a Jesus. Mas ele, Jesus, não nos deixa sozinhos, não abandona a sua Igreja! Ele caminha conosco, Ele nos entende. Entende as nossas fraquezas, os nossos pecados, perdoa-nos, sempre que nós nos deixamos perdoar. Ele está sempre conosco, ajudando-nos a nos tornarmos menos pecadores, mais santos, mais unidos.

1. O primeiro conforto vem do fato de que Jesus rezou muito pela unidade dos discípulos. É a oração da Última Ceia, Jesus pediu tanto: “Pai, que sejam uma só coisa”. Rezou pela unidade, e o fez propriamente na iminência da Paixão, quando estava para oferecer toda a sua vida por nós. É aquilo que somos convidados continuamente a reler e meditar, em uma das páginas mais intensas e comoventes do Evangelho de João, o capítulo dezessete (cfr vv. 11.21-23). Como é belo saber que o Senhor, pouco antes de morrer, não se preocupou consigo mesmo, mas pensou em nós! E no seu diálogo sincero com o Pai, rezou justamente para que pudéssemos ser uma só coisa com Ele e entre nós. Bem: com estas palavras, Jesus se fez nosso intercessor junto ao Pai, para que possamos entrar também nós na plena comunhão de amor com Ele; ao mesmo tempo, confia-lhe a nós como seu testamento espiritual, para que a unidade possa se tornar sempre mais a nota distintiva das nossas comunidades cristãs e a resposta mais bela a qualquer um que nos pergunte a razão da esperança que há em nós (cfr 1 Pe 3, 15).

2. “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 21). A Igreja procurou desde o início realizar este propósito que está no coração de Jesus. Os Atos dos Apóstolos nos recordam que os primeiros cristãos se distinguiam pelo fato de terem “um só coração e uma só alma” (At 4, 32); o apóstolo Paulo, depois, exortava as suas comunidades a não esquecerem que são “um só corpo” (1 Cor 12, 13). A experiência, porém, nos diz que são tantos os pecados contra a unidade. E não pensemos só nos cismas, pensemos em faltas muito comuns nas nossas comunidades, em pecados “paroquiais”, aqueles pecados nas paróquias. Às vezes, de fato, as nossas paróquias, chamadas a serem lugares de partilha e de comunhão, são tristemente marcadas por inveja, ciúmes, antipatia… E as fofocas são acessíveis a todos. Como se fofoca nas paróquias! Isto não é bom. Por exemplo, quando alguém é eleito presidente daquela associação, fofoca-se contra ele. E se aquela outra é eleita presidente da catequese, as outras fofocam contra ela. Mas, esta não é a Igreja. Não se deve fazer isto, não devemos fazê-lo! É preciso pedir ao Senhor a graça de não fazê-lo. Isto é humano, sim, mas não é cristão! Isto acontece quando almejamos os primeiros lugares; quando colocamos no centro nós mesmos, com as nossas ambições pessoais e os nossos modos de ver as coisas, e julgamos os outros; quando olhamos aos defeitos dos irmãos, em vez de olhar para suas competências; quando damos mais peso àquilo que nos divide, em vez de olhar para o que nos une…

Uma vez, na outra diocese em que eu estava antes, ouvi um comentário interessante e belo. Falava-se de uma idosa que por toda a vida tinha trabalhado na paróquia e uma pessoa que a conhecia bem disse: “Esta mulher nunca falou mal dos outros, nunca fofocou, sempre estava com um sorriso”. Uma mulher assim pode ser canonizada amanhã! Este é um belo exemplo. E se olhamos para a história da Igreja, quantas divisões entre nós cristãos. Também agora estamos divididos. Também na história nós cristãos fizemos guerra entre nós por divisões teológicas. Pensemos naquela dos 30 anos. Mas isto não é cristão. Devemos trabalhar também pela unidade de todos os cristãos, seguir pelo caminho da unidade que é aquele que Jesus quer e pelo qual rezou.

3. Diante de tudo isso, devemos fazer seriamente um exame de consciência. Em uma comunidade cristã, a divisão é um dos pecados mais graves, porque a torna sinal não da obra de Deus, mas da obra do diabo, que é por definição aquele que separa, que arruína as relações, que insinua preconceitos… A divisão em uma comunidade cristã, seja essa uma escola, uma paróquia ou uma associação é um pecado gravíssimo, porque é obra do Diabo. Deus, em vez disso, quer que cresçamos na capacidade de nos acolhermos, de nos perdoarmos e de nos querermos bem, para nos assemelharmos sempre mais a Ele que é comunhão e amor. Nisto está a santidade da Igreja: em reconhecer-se à imagem de Deus, repleta da sua misericórdia e da sua graça.

Queridos amigos, façamos ressoar no nosso coração estas palavras de Jesus: “Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5, 9). Peçamos sinceramente perdão por todas as vezes em que fomos ocasião de divisão ou de incompreensão dentro das nossas comunidades, bem sabendo que não se chega à comunhão se não através de uma contínua conversão. O que é a conversão? É pedir ao Senhor a graça de não falar mal, de não criticar, de não fofocar, de querer bem a todos. É uma graça que o Senhor nos dá. Isto é converter o coração. E peçamos que a base cotidiana das nossas relações possa se tornar uma reflexão sempre mais bela e alegre da relação entre Jesus e o Pai.

Conferencia LatinaAmericana de Províncias Vicentinas-CLAPVI-

   Encuentro sobre “Teología de la Misión”
Martes, 26 de agosto de 2014

2º CRONICA

D. Denilson Matias da Silva, C. M.

En nuestro segundo día encuentro en la “Fazenda do Engenho”, el día amaneció pintado con los colores de los países Latinoamericanos presentes en esta cita. A las 07:30 y con el frio del amanecer, nos reunimos para la oración de la mañana. Esta vez la oración fue dirigida por los padres de Colombia, Argentina y Paraguay. Ellos nos ayudaron a vivir un momento fuerte de espiritualidad vicentina y a prepararnos para lo que había de venir.
Después de la oración nos dirigimos todos al comedor donde compartimos un rico desayuno. Fortalecidos ya con el alimento espiritual y material nos dispusimos para iniciar el trabajo del día. Antes de que el P. Alexandre nos presentara al ponente del día, P. Paulo Suess, el P. José Jair, secretario de la CLAPVI, dio lectura a algunos saludos y mensajes enviados, destacándose entre ellos el del Superior General, P. Gregory Gay, el del Asistente General, P. Elí Cháves, y el del P. Fabiano Spisla, Presidente de la CLAPVI.
El P. Paulo Suess nos fue introduciendo poco a poco en el tema del día y empezó haciendo un recuento de la misión entre la época colonial y la del Papa Francisco. Luego nos introdujo en lo que considera el objetivo general del encuentro realizado por la CLAPVI:
- Recordar, renovar y celebrar la identidad misionera, y la fidelidad al carisma de la Familia Vicentina.
- Desdoblamiento de la pastoral apostólica de san Vicente de Paúl en el itinerario misionero, en la espiritualidad y en la comunidad.
- Siempre al servicio de los pobres, de los otros y de los que sufren.
Luego nos presentó algunas tesis, desafíos y propuestas:
- La misión es la prioridad de las prioridades teológicas y pastorales.
- Del proselitismo exclusivista al respeto del otro y a la autoestima de lo propio.
- Articular la identidad distintiva de fe con la identidad extensiva de amor.
- Los dos focos de la misión: no éxodo geográfico ni ruptura ideológica e ir al encuentro de los pobres.
- Donde falta la acción misionera, falta la vida eclesial.
- La comunidad misionera es una comunidad de acogida y de envío.
- La formación para la misión y la formación misionera profética son un medio para vivir cada situación como una oportunidad misionera.
Una vez presentados estos aspectos, el ponente dio espacio a los participantes para participar y comentar todo lo expuesto. Finalmente nos presentó algunos elementos que deben caracterizar al discípulo misionero:
- Coraje para asumir lo esencial y lo central: Jesucristo.
- Asumir la diversidad.
- No querer hacerlo ni manipularlo todo.
- Vivir a partir de un centro espiritual (carisma).
- Alimentar el espíritu misionero.
- Repartir el pan, el tiempo y los dones.
- Ser responsables con lo relevante para los otros.
- Abrazar las realidades y los ideales.
Ya en horas de la tarde seguimos profundizando en lo expuesto y ampliando nuestro conocimiento en lo que significa la teología de la misión en el mundo actual. Siendo las 5:15 de la tarde nos dispusimos a celebrar la eucaristía, presidida hoy por el P. Agnaldo De Paula, para dar gracias a Dios por el trabajo realizado.
Siendo las 8:00 de la noche nos reunimos de nuevo para participar de la velada cultural preparada esta vez por los participantes venidos del extranjero. Con esta actividad y con el derroche de creatividad por parte de las distintas delegaciones, dimos por concluido el trabajo de hoy.