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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bem-Aventurado Ghebra Michael (1791-1855) – Presbítero e Mártir

No ano de 1791, na aldeia de Diho, província de Godjam, na Abissínia (atual Etiópia), nasceu Ghebra Michael, cujo nome significava escravo de São Miguel. Desde a mais tenra idade, já se dedicava aos complicados estudos etíopes, o que lhe angariou grande capacidade intelectual e perspicácia para a reflexão e o debate. Quando jovem, no trabalho do campo, teve um dos olhos vazados em um acidente, o que acabou antecipando seu ingresso na vida monástica. Com apenas 19 anos, dirigiu-se ao mosteiro de Mortule-Mariam, ansioso para se dedicar totalmente à vida espiritual, na posse integral da ciência e da doutrina cristão-monofisita (que afirma uma única natureza em Jesus). Após seis anos de noviciado, recebeu a túnica e o barrete branco de professo solene, podendo escolher, dentro da Igreja Copta Monofisita, entre dois caminhos: a vida ascética ou a alta magistratura judiciária.
Tendo optado pela ascética, Ghebra descobriu que a vida dos monges não era o que ele esperava. Ao contrário, estava marcada por um grande relaxamento, pela prática legalista do que era prescrito, por um vazio interior e por disputas inúteis sobre a fé, sem preocupação alguma com a verdade.
Movido pelo desejo de renovação da vida religiosa, saiu em busca do livro Manual de Perfeição ou Livro dos Monges, cuja finalidade era adequar a vida ascética monofisita ao verdadeiro estado de perfeição buscado pela alma. Tal busca o levou a um encontro com a ciência, pela qual tinha muito apreço, em especial com a astronomia, sobre a qual chegou a escrever uma obra.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

De volta a casa do Pai

Os coirmãos da Provincia de Fortaleza da Congregação da Missão querem, neste momento de dor, transmitir seus sentimentos ao coirmão Antonio Deuzim, pela partida de sua mãe, Francisca Leitão, para casa do Pai, e também a todos seus familiares. Que Cristo Ressuscitado os confortem e seja sua força.
Conte com nosso apoio e orações.


Catequese do Papa: JMJ, uma “cascata de luz”

Queridos irmãos e irmãs:
Hoje eu gostaria de percorrer brevemente, com o pensamento e com o coração, os extraordinários dias transcorridos em Madri na 26ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Foi, como vocês sabem, um acontecimento eclesial emocionante; quase dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e de crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz. Dou graças a Deus por este dom precioso, que dá esperança para o futuro da Igreja: jovens com o desejo firme e sincero de arraigar suas vidas em Cristo, permanecer firmes na fé, caminhar juntos na Igreja. Agradeço aos que trabalharam generosamente nesta Jornada: o cardeal arcebispo de Madri, seus auxiliares, os demais bispos da Espanha e de outras partes do mundo, o Conselho Pontifício para os Leigos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos. Renovo meu reconhecimento às autoridades espanholas, às instituições e associações, aos voluntários e aos que ofereceram o apoio da oração. Não posso esquecer do caloroso acolhimento de suas Majestades os reis da Espanha, como também de todo o país.
Naturalmente, em poucas palavras não posso descrever os momentos tão intensos que vivemos. Tenho na mente o entusiasmo incontido com que os jovens me receberam, no primeiro dia, na Plaza de Cibeles, suas palavras ricas de esperanças, seu forte desejo de orientar-se à verdade mais profunda e de enraizar-se nela, essa verdade que Deus nos deu a conhecer em Cristo. No onipotente mosteiro de El Escorial, rico de história, espiritualidade e cultura, encontrei as jovens religiosas e os jovens professores universitários. Às primeiras, às jovens religiosas, recordei a beleza da sua vocação vivida com fidelidade e a importância do seu serviço apostólico e do seu testemunho profético. E fica impresso em mim o seu entusiasmo de uma fé jovem e cheia de coragem frente ao futuro, de vontade de servir assim a humanidade. Aos professores, recordei que sejam verdadeiros formadores das novas gerações, guiando-as na busca da verdade, não somente com as palavras, mas com a vida, conscientes de que a Verdade é o próprio Cristo. Encontrando Cristo, encontramos a verdade. À noite, na celebração da via sacra, uma multidão variada de jovens reviveu, com intensa participação, as cenas da paixão e morte de Cristo: a cruz de Cristo dá muito mais do que exige, dá tudo, porque nos conduz a Deus.

Festividade de São Raimundo Nonato - Belém/PA

Por ocasião da festa, de São Raimundo Nonato, a paróquia recebe com muita alegria o arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira, e demais padres que fazem parte da região da Santa Cruz. 
Como sinal presente, como disse em sua homilia, por ocasião dos festejos de São Raimundo Nonato, os fiéis podem visualizar a Igreja de Cristo composta por seu pastor, o bispo,  padres, diaconos, religiosos (as), agentes de pastorais e fieis. 
Foi uma celebração em que Cristo, através de nosso pastor, nos comunica Sua palavras. A festa de São Raimundo Nonato iniciou no dia 22/08 e se estenderá até o dia 31/08 encerrando-se com a celebração da Santa Missa presidida por Dom José Carlos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Encontro vocacional em Iranduba- Amazonas


Por ocasião da visita, de cordialidade, que fiz as Filhas da Caridade no Estado do Amazonas, em Iranduba, reuni-me com um grupo de vocacionados que são acompanhados e assessorados por nossas irmãs daquela comunidade. Foi um momento de reflexão sobre vocação, haja visto que estamos no mês vocacional.
Aproveitei, do encontro, para falar sobre o carisma da Congregação da Missâo e o grande carisma vicentino.
Antecedendo este dia, de encontro, foi realizado a Celebração Eucaristica dos votos, pela primeira vez, da irmã Zenaide, FC. Estavam presentes a visitadora, o padre diretor, as irmãs da comunidade  de Manaus e Boa Vista-Ro, como também, os familiares da irmã Zenaide e o povo da paróquia.
Pe. Raimundo Nonato Candido,CM
Rezemos pelas vocacões

domingo, 21 de agosto de 2011

Festa da Assunção de Nossa Senhora

Da Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus, do papa Pio XII 
(AAS42 [1950], 760-762. 767-769) (Séc.XX) 
Teu corpo é santo e cheio de glória
Nas homilias e orações para o povo na festa da Assunção da Mãe de Deus, santos padres e grandes doutores dela falaram como de uma festa já conhecida e aceita. Com a maior clareza a expuseram; apresentaram seu sentido e conteúdo com profundas razões, colocando especialmente em plena luz o que esta festa temem vista: não apenas que o corpo morto da Santa Virgem Maria não sofrera corrupção, mas ainda o triunfo que ela alcançou sobre a morte e a sua celeste glorificação, a exemplo de seu Unigênito, Jesus Cristo. São João Damasceno, entre todos o mais notável pregoeiro desta verdade da tradição, comparando a Assunção em corpo e alma da Mãe de Deus com seus outros dons e privilégios, declarou com vigorosa eloqüência: “Convinha que aquela que guardara ilesa a virgindade no parto, conservasse seu corpo, mesmo depois da morte, imune de toda corrupção. Convinha que aquela que trouxera no seio o Criador como criancinha fosse morar nos tabernáculos divinos.
Convinha que a esposa, desposada pelo Pai, habitasse na câmara nupcial dos céus. Convinha que, tendo demorado o olhar em seu Filho na cruz e recebido no peito a espada da dor, ausente no parto, o contemplasse assentado junto do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse tudo o que pertence ao Filho e fosse venerada por toda criatura como mãe e serva de Deus”. São Germano de Constantinopla julgava que o fato de o corpo da Virgem Mãe de Deus estar incorrupto e ser levado ao céu não apenas concordava com sua maternidade divina, mas ainda conforme a peculiar santidade deste corpo virginal: “Tu, está escrito, surges com beleza (cf. Sl 44,14); e teu corpo virginal é todo santo, todo casto, todo morada de Deus; de tal forma que ele está para sempre bem longe de desfazer-se em pó; imutado, sim, por ser humano, para a excelsa vida da incorruptibilidade. Está vivo e cheio de glória, incólume e participante da vida perfeita”.

JMJ: De Madri para o Rio de Janeiro

MADRI - Eram 11:39h (6:39h de Brasília) quando o papa Bento XVI, finalmente, anunciou o que todos os brasileiros esperavam: o Rio de Janeiro será sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Assim que o papa fez o anúncio, os brasileiros, agitaram suas bandeiras e gritaram o nome “Brasil, Brasil”, que ecoou em meio aos quase dois milhões de pessoas que se reuniram para a missa de encerramento da 26ª JMJ no aeródromo Quatro Ventos, em Madri.
Um grupo de jovens brasileiros recebeu dos madrilenhos a Cruz e o ícone da Jornada, que percorrerão as dioceses de todo o Brasil. A chegada dos símbolos será em São Paulo, no próximo dia 18 de setembro.
JMJ-encerramento4Bento XVI chegou a Quatro Ventos ás 8:45h (hora local) e percorreu todo o aeródromo de papamóvel, sendo saudado pela multidão, que não se cansava de gritar seu nome e dizer: “Esta é a juventude do papa”. Cansado, mas feliz, o papa saudava a multidão que passou a noite no local em vigília, iniciada ontem pelo papa. A missa começou por volta das 9:30h.
Em sua homilia, o papa disse aos jovens que “não se pode seguir a Jesus sozinho”. “Quem cede à tentação de ir por sua conta ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade, corre o risco de não de não encontrar nunca a Jesus Cristo, ou de seguir uma imagem falsa dele”, afirmou Bento XVI.
O papa pediu aos jovens que amem a Igreja e os incentivou a participarem nas paróquias, comunidades e movimentos e a participarem da missa aos domingos e se confessarem regularmente, além de uma assídua vida de oração. Ele lembrou que a Igreja não é uma "simples instituição humana, como outra qualquer, mas está "estreitamente unida a Deus".
Bento XVI pediu, ainda, que os jovens deem testemunho de sua fé no mundo. “O mundo necessita do testemunho de vossa fé, necessita certamente de Deus”. Ele os exortou a serem discípulos missionários de Jesus Cristo em outros países “onde há multidão de jovens que aspiram a coisas maiores”.
JMJ-encerramento1O papa foi saudado, no final da missa, pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos que repetiu o lema que mais se ouviu pelas ruas de Madri nesta Jornada: “Esta é a juventude do papa”, ao que os jovens responderam com longo aplauso.
Bento XVI fez também benzeu o crucifixo, que todos receberam em suas mochilas no início da Jornada. Ele entregou o crucifixo a cinco jovens e fez o envio de todos. Ao se despedir, reforçou o pedido para que os jovens sejam missionários. "Convido-vos a dar um testemuno destemido de vida cristã diante dos outros. Assim sereis fermento de novos cristãos e fareis com que a Igreja se levante robusta no coraçao de muitos", destacou.
Antes do embarque para Roma hoje, o papa tem breve encontro com os voluntários que trabalharam na jornada às 17:30h (hora local).  O embarque para a Itália está previsto para as 18:30h.

Fonte:CNBB