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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Carta do Provincial por ocasião da festa de São Vicente

Fortaleza, 27 de setembro de 2012
Estimados coirmãos, seminaristas, vocacionados e benfeitoras,
Paz e esperança em Jesus evangelizador dos pobres! Com profunda satisfação desejo, através desta simples mensagem, partilhar a nossa alegria na celebração do dia de São Vicente de Paulo.
Esta é uma ocasião propícia, um “tempo” santo que Deus concede à nossa Congregação para louva-lo pelas maravilhas que realizou em São Vicente. É um tempo propício para apresentar e propor àqueles que partilham da nossa vida (leigos e colaboradores) um modelo de vida e santidade.
            Recordamos este dia com afeto e devoção filial. Seja este dia uma ocasião propícia para reacender em nós o fervor do nosso carisma, renovando nossa espiritualidade e nos reaproximando do ideal proposto pelo nosso querido fundador São Vicente de Paulo.
         Que fiéis ao carisma vicentino trabalhemos sem descanso e demos o melhor de nós para anunciar aos pobres o Reino de amor e de justiça.
         Desejo a todos uma excelente celebração, litúrgica e comunitária, da festa de nosso pai São Vicente.

Pe. Evaldo Carvalho dos Santos, CM
Visitador Provincial da Província de Fortaleza da Congregação da Missão


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

São Mateus, Apóstolo e Evangelista


Das Homilias de São Beda Venerável, presbítero
(Hom. 21:CCL, 122,149-151) (Séc.VI) 
Jesus viu-o, compadeceu-se dele e o chamou
Jesus viu um homem chamado Mateus, assentado à banca de impostos, e disse-lhe: Segue-me (Mt 9,9). Viu-o não tanto com os olhos corporais quanto com a vista da íntimacompaixão. Viu o publicano, dele se compadeceu e o escolheu. Disse-lhe então: Segue-me. Segue, quis dizer, imita; segue, quis dizer, não tanto pelo andar dos pés, quanto pela realização dos atos. Pois quem diz que permanece em Cristo, deve andar como ele andou (1Jo 2,6).
E levantando-se, o seguiu (Mt 9,9). Não é de admirar que o publicano, ao primeiro chamado do Senhor, tenha abandonado os lucros terrenos de que cuidava e, desprezando a opulência, aderisse aos seguidores daquele que via não possuir riqueza alguma. Pois o próprio Senhor que o chamara exteriormente com a palavra, interiormente lhe ensinou por instinto invisível a segui-lo, infundindo em seu espírito a luz da graça espiritual. Com esta compreenderia que quem o afastava dos tesouros temporais podia dar-lhe nos céus os tesouros incorruptíveis
E aconteceu que, estando ele em casa, muitos publicanos e pecadores vieram e puseram se à mesa com Jesus e seus discípulos (Mt 9,10). A conversão de um publicano deu a muitos publicanos e pecadores o exemplo da penitência e do perdão.
Belo e verdadeiro prenúncio! Aquele que seria apóstolo e doutor dos povos, logo no primeiro encontro arrasta após si para a salvação um grupo de pecadores. Assim inicia o ofício de evangelizar desde os primeiros começos de sua fé aquele que viria a realizar este ofício plenamente com o merecido progresso das virtudes. 
Contudo se quisermos indagar pelo sentido mais profundo deste acontecimento nós o entenderemos: a Mateus foi muito mais grato o banquete na casa do seu coração, preparado pela fé e pelo amor do que o banquete terreno que ele ofereceu ao Senhor. Atesta-o aquele mesmo que diz: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele e ele comigo (Ap 3,20)
Ouvindo a sua voz, abrimos a porta para recebê-lo, ao aceitarmos de bom grado suas advertências secretas ou evidentes e nos pormos a realizar aquilo que compreendemos como o nosso dever. Ele entra para que ceemos, ele conosco e nós com ele, porque, pela graça de seu amor, habita nos corações dos eleitos para alimentá-los sempre com a luz de sua presença. Possam assim os eleitos cada vez mais progredir no desejo do alto, e
ele mesmo se alimente com os desejos deles como com pratos deliciosos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Expansão do Carisma Vicentino na Amazônia: Um apelo de Deus




"Avancem para águas mais profundas"                                                         Foi instalada oficialmente neste domingo, festa da natividade de Nossa Senhora, a comunidade das Filhas da Caridade , no Complexo do assentamento do Rio Gelado, Vila Vitória da Conquista, a 200 km de Novo repartimento/Pará, que ai irão morar e trabalhar servindo aquele povo. O trabalho das irmãs compreende a Assistência de 9 vilas e diversas comunidades. O povo é pobre e os desafios são muitos, mas o desejo de servir é maior por parte das irmãs: Vitoria, Esmeralda e Nilzete. 
Peçamos a Deus que abençoe este trabalho missionário da Província da Amazônia das Filhas da Caridade e que sirva também de apelo as irmãs das outras províncias a virem juntar-se a elas. A Amazônia é terra de missão, minha gente: que as províncias sintam esse apelo de Deus, muitos ainda precisam das filhas da Caridade e dos padres lazaristas nestas terras da Amazônia... é hora de pôr em pratica nosso projeto de comunidades interprovinciais, venham, aqui é chão de Deus!
Pe. Raimundo Nonato
Diretor Provincial

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

São João Gabriel Perboyre (1802-1840)


João Gabriel Perboyre nasceu em Puech, diocese de Cahors, no sul da França, aos 06 de janeiro de 1802. Com 15 anos, entrou para o seminário de Montauban, dirigido pelos Padres Lazaristas, onde seu tio, Padre Jacques Perboyre, era reitor. Com 16 anos, já era um seminarista consciente da própria vocação. Na oração, na ascese e no zelo, dava provas da firmeza de seu propósito: Quero ser missionário... Oh, como é bela a cruz plantada em terra infiel e regada com o sangue dos apóstolos de Jesus Cristo.
Em 15 de dezembro de 1818, entrou para o Seminário Interno da Congregação da Missão e emitiu os votos a 28 de dezembro de 1820. Concluindo seus estudos em junho de 1823 e não podendo ser ordenado devido à idade (isso só aconteceria a 23 de setembro de 1826), retornou a Montauban como professor. Um ano depois de ordenado, foi nomeado superior do Seminário de Saint-Flour e, em 1832, diretor do Seminário Interno, em Paris.
Foi em 1820, quando estava no Seminário Interno, que Padre João Gabriel recebeu a notícia do martírio do Padre Francisco Régis Clet, depois de longos anos de trabalho missionário na China (1791-1820). Anos depois, por ocasião da chegada à Paris das relíquias do Padre Clet, o jovem missionário Perboyre, já como diretor do Seminário Interno, cargo também exercido por seu Coirmão martirizado, exclamou diante de seus formandos: Quisera eu ser mártir como Clet! Peçam a Deus que minha saúde se fortifique para que eu possa ir à China, a fim de pregar Jesus Cristo e morrer por ele.
A falta de saúde era realmente um grande obstáculo para seus sonhos. Mas Padre Perboyre nunca perdeu a esperança. De fato, em 1835, partiu para a China, desembarcando em Macau alguns meses depois. Neste território português, Padre Perboyre foi recebido por seus Coirmãos de Congregação para se dedicar ao estudo da cultura e, principalmente, da língua chinesa, esforço que empreendeu sem demora, permanecendo em Macau apenas quatro meses.
Em terras chinesas, apesar da grande perseguição contra a fé cristã, Padre Perboyre não se intimidou e se lançou de corpo e alma à missão. Para isso, preparou-se física e culturalmente: aprendeu o idioma chinês, mandou raspar a cabeça, salvo um punhado de cabelo atrás, prolongado por uma trança postiça, e deixou crescer o bigode. Sobre essa inculturação, escreveu a seu irmão: Se você pudesse me ver com meu traje chinês, se visse minha cabeça raspada, minha longa trança e bigode, balbuciando minha nova língua, comendo com os pauzinhos que servem de faca, colher e garfo... Para melhor se inculturar e servir ao povo chinês, Padre Perboyre, como todos os seus outros Coirmãos, também adotou um novo nome, passando a ser chamado de Padre Tong Weng Hio, ou simplesmente Padre Tong.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Aniversariantes de Setembro

Vida 
07/09 -Pe. Aluísio Pereira
23/09 -Pe Lino Roelofs 
24/09 -Pe Adauto Farias
24/09 -Pe Anderson Clay