Aconteceu em Jaboatão dos Guararapes/PE, no período de 30 de abril a 05 de maio, o XIII Encontro Nacional da Família Vicentina. Estiveram presentes vários ramos da Família Vicentina, entre eles, a Congregação da Missão representada pelas três províncias do Brasil: PBCM, CMPS e PFCM. O tema refletido foi: "Audácia da caridade como compromisso na missão"/ "A mudança é possível!". Foi um tempo privilegiado para nos sentirmos próximos como família, como também, aprofundarmos nossa identidade vicentina e partilharmos as experiencias. Que Deus continue abençoando os ramos da Família Vicentina e que o Espirito que inspirou São Vicente continue nos animando nossa missão.......
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terça-feira, 20 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
O Primeiro Padre Lazarista em Tefé/AM
Padre Guilherme Vaessen (1873-1965) tinha uma queda muito forte pela região amazônica e, mais tarde, especificamente pelo Pará. Inúmeras cartas mostram isso. Desde 1928 encontramos o missionário na Cida de Belém, de onde tinha partido para pregar missões no interior do estado do Pará. Nos anos de 1930 e 1931 voltou a Belém e no ano de 1932 ficou, durante quatro meses em Manaus: “Estes quatro últimos meses estive muito ocupado. Passei-os em Manaos, onde preguei dez retiros e quatro missões com muitos frutos: 570 casamentos de concubinos, ou casados só no civil.” (carta de 20-05-1932).
No fim de 1936, Padre Guilherme foi até a Prelazia de Tefé, na beira do rio Solimões, Amazônia adentro, distante, naqueles tempos, quatro dias de viagem a vapor de Manaus! Em um relatório, publicado na revista dos Lazaristas na Holanda, ele escreveu:
“Entre Manaus e Tefé, em toda aquela extensão (529 km., nota red.) não há um só padre. Quanta gente haverá, naqueles interiores, longe do rio, que nunca viu um sacerdote. Numa cidade perto de Tefé, Codajoz, fomos à terra e logo o povo nos cercou, dizendo: ‘Padre, fique conosco! Aqui não há padre, mas há um ministro protestante. Não o queremos!’ “. As cartas que Padre Guilherme escreveu ao visitador da Holanda mostram sua preocupação com a situação em que a Igreja se encontrava naqueles tempos: uma região enorme em termos territoriais, poucos padres, o povo mal assistido religiosamente. O bispo de Manaus, Dom Basílio M. Olímpio Pereira (1926-1941) tentou conseguir missionários Lazaristas para a sua diocese. Em 04-05-1932 escreveu ao visitador da Holanda: “Permita a um pobre bispo de uma das maiores dioceses do Brasil, dirigir-se ao senhor, a fim de pedir alguns de seus missionários ... .” Não foi possível atender ao pedido do bispo.[1]
No fim de 1936, Padre Guilherme foi até a Prelazia de Tefé, na beira do rio Solimões, Amazônia adentro, distante, naqueles tempos, quatro dias de viagem a vapor de Manaus! Em um relatório, publicado na revista dos Lazaristas na Holanda, ele escreveu:
“Entre Manaus e Tefé, em toda aquela extensão (529 km., nota red.) não há um só padre. Quanta gente haverá, naqueles interiores, longe do rio, que nunca viu um sacerdote. Numa cidade perto de Tefé, Codajoz, fomos à terra e logo o povo nos cercou, dizendo: ‘Padre, fique conosco! Aqui não há padre, mas há um ministro protestante. Não o queremos!’ “. As cartas que Padre Guilherme escreveu ao visitador da Holanda mostram sua preocupação com a situação em que a Igreja se encontrava naqueles tempos: uma região enorme em termos territoriais, poucos padres, o povo mal assistido religiosamente. O bispo de Manaus, Dom Basílio M. Olímpio Pereira (1926-1941) tentou conseguir missionários Lazaristas para a sua diocese. Em 04-05-1932 escreveu ao visitador da Holanda: “Permita a um pobre bispo de uma das maiores dioceses do Brasil, dirigir-se ao senhor, a fim de pedir alguns de seus missionários ... .” Não foi possível atender ao pedido do bispo.[1]
Fortaleza,
14 de maio de 2014,
dia da
nomeação do Padre Fernando Barbosa dos Santos
como bispo
da Prelazia de Tefé.
Geraldo
Frencken
[1] Frencken, Geraldo. EM MISSÃO. Os padres da Congregação da Missão (Lazaristas) no Nordeste e Norte do Brasil. Fortaleza: Edições UFC, 2010, p. 213-214.
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