“No dia da conversão de São Paulo, dia 25, aquela Senhora (de Gondi) me pediu que fizesse um sermão na igreja de Folleville para exortar os moradores a uma confissão geral; e o fiz. Demonstrei a importância e a utilidade da confissão, ensinando depois o modo de fazê-la bem. Deus levou tanto em conta a confiança e a boa fé daquela Senhora (porque o grande número e a enormidade dos meus pecados teriam impedido o fruto de tal ação), que abençoou minha pregação, e aqueles bons camponeses ficaram tão tocados por Deus que todos vieram fazer sua confissão geral. Continuei a instruí-los e a dispô-los aos sacramentos e comecei a confessá-los. Mas a afluência foi tanta que, não podendo dar conta com um outro padre que me ajudava, a Senhora mandou pedir aos padres jesuítas de Amiens que viessem em nosso socorro. Escreveu ao reverendo padre reitor que veio pessoalmente. E, como não pôde ficar senão por pouco tempo, mandou, para trabalhar em lugar dele, o reverendo Pe. Fourché, da mesma Companhia, o qual nos ajudou a confessar, pregar e catequizar e achou, por misericórdia de Deus, modo de ocupar-se. Fomos depois a outros povoados que pertenciam à Senhora naquela região e fizemos como no primeiro. Houve grande afluxo de gente e Deus deu por toda parte sua bênção. Eis a primeira pregação da Missão e o bom resultado que Deus deu no dia da conversão de São Paulo; por certo Deus não o fez nesse dia sem um desígnio preestabelecido” (SVP, XI, 4-5. Essa pregação foi sempre considerada como “o primeiro sermão da missão”)
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