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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Mensagem do Papa para a Quaresma
«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24)
Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
Carta do Superior Geral, Padre Gregory, sobre a Quaresma 2012
“Fizeste-nos para ti e inquieto está nosso coração, enquanto não repousa em ti” - Santo Agostinho de Hipona
A todos os membros da Família Vicentina
Queridos Irmãos e Irmãs,
Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo preencha vossos corações agora e sempre!
Vivemos num mundo cheio de turbulências. Nos deparamos com as exigências da vida num ritmo frenético e trepidante. Devido as realidades de guerra, pobreza, terrorismo, instabilidades políticas, catástrofes econômicas e ecológicas, somos um povo exausto para a vida. Nossos sentimentos assemelham-se aos do salmista: “Até quando, Senhor, por quanto tempo ainda desviareis de mim a vossa face?” (Sl 13,1).
Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo preencha vossos corações agora e sempre!
Vivemos num mundo cheio de turbulências. Nos deparamos com as exigências da vida num ritmo frenético e trepidante. Devido as realidades de guerra, pobreza, terrorismo, instabilidades políticas, catástrofes econômicas e ecológicas, somos um povo exausto para a vida. Nossos sentimentos assemelham-se aos do salmista: “Até quando, Senhor, por quanto tempo ainda desviareis de mim a vossa face?” (Sl 13,1).
Em meio a estes desafios, a Igreja nos oferece um precioso presente: o tempo da Quaresma. É um espaço sagrado, um tempo que nos convida a parar, a nos afastar da rotina quotidiana para buscar em profundidade, na história de nossa salvação em Jesus: sua vida, sua paixão e ressurreição. Em outras palavras, a Quaresma é um período sabático para a alma.
Como pessoas cativadas por Cristo e engajadas no carisma de São Vicente de Paulo, a Quaresma pode nos ajudar a viver melhor nossa fé católica à maneira vicentina. Como Vicente, nossa identidade enraíza-se no Cristo. Uma das leituras do primeiro domingo da Quaresma nos diz que Jesus “morreu, uma vez por todas, pelos nossos pecados, o Justo, pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus” (1Pd 3, 18). Estes quarenta dias de Quaresma não são apenas um tempo de oração, de penitência e de esmola, mas também, um tempo para a reflexão, a relação e a ação.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Memória Litúrgica da Bem-Aventurada Rosalie Rendu
Jeanne-Marie Rendu nasceu a 09 de setembro de 1786, em Confort (França). Desde pequena, foi educada no exercício da caridade. Quando tinha 15 anos, fez uma experiência com as Filhas da Caridade no hospital de Gex, próximo à sua casa. Esse foi o primeiro passo do seu itinerário vocacional. A 25 de maio de 1802, foi recebida no Seminário da Casa-Mãe em Paris. Por causa da fragilidade de sua saúde, foi enviada a uma Casa do bairro Mouffetard, bairro pobre de Paris, onde permaneceu 53 anos, até sua morte. Dedicou-se às obras que já vinham sendo realizadas pelas Irmãs e iniciou muitas outras. De maneira especial, dedicou-se à visita aos pobres em suas próprias casas. Foi um instrumento de pacificação. A Casa das Irmãs converteu-se em refúgio para os pobres do bairro. Irmã Rosalie foi também orientadora de muitos, inclusive dos nobres, no exercício da caridade. Há que se recordar a ajuda que prestou ao grupo de jovens universitários, entre os quais se encontrava o Bem-Aventurado Antônio Frederico Ozanam e o Venerável Jean-Léon Le Prevost, fundadores das Conferências de São Vicente de Paulo. Irmã Rosalie faleceu a 07 de fevereiro de 1856, sempre conservando a serenidade e a paz de quem havia encontrado o sentido da vida na alegria de consagrar-se inteiramente a Deus para o serviço dos pobres. Foi beatificada a 09 de novembro de 2003.
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