Deus da vida e do amor,
nós vos louvamos e agradecemos,
porque nos chamais a seguir vosso Filho Jesus,
nas trilhas de São Vicente de Paulo.
Conheceis o nosso íntimo e sabeis do bem de que somos capazes. Fazei-nos descobrir o sentido da vida no ardor da caridade e da missão, como amigos solidários dos pobres, artesãos da justiça e da paz.
Vós, Senhor, sois a alegria de nossa juventude, tornai-nos fecundos na oração, criativos no serviço e audazes nas tentativas, missionários de vossa caridade, vicentinos felizes, livres e comprometidos, no caminho do vosso Reino.
O Papa Francisco promulgou o decreto que
concede indulgência aos participantes da Jornada Mundial da Juventude
(JMJ Rio2013). De acordo com o texto do decreto, a indulgência pode ser
recebida por todos que os participarem da JMJ, até mesmo
espiritualmente. O decreto foi assinado em 2 julho pela Penitenciaria
Apostólica.
O decreto explica que será concedida a
Indulgência parcial aos fiéis, onde quer que se encontrem durante a
Jornada. Para isso, os jovens precisam rezar pelas intenções do Sumo
Pontífice elevando fervorosas orações a Deus, concluindo com a oração
oficial da Jornada Mundial da Juventude. Os fiéis devem invocar a Santa
Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da
Conceição Aparecida", bem como aos outros patronos e intercessores da
Jornada a fim de que estimulem os jovens a se fortalecerem na fé e a
caminharem na santidade. Os jovens também devem se confessar e comungar.
Veja abaixo a íntegra do decreto
Penitenciaria Apostólica
Rio de Janeiro
Decreto
Concede-se o dom das
Indulgências por ocasião da "XXVIII Jornada Mundial da Juventude", que
será celebrada no Rio de Janeiro durante o corrente Ano da Fé.
O Santo Padre Francisco, desejando que
os jovens, em união com os fins espirituais do Ano da Fé, convocado pelo
Papa Bento XVI, possam obter os frutos esperados de santificação da
"XXVIII Jornada Mundial da Juventude, que se celebrará de 22 a 29 do
próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro, e que terá por tema: 'Ide e
fazei discípulos por todas as nações' (cfr. Mt 28, 19)", na Audiência
concedida no passado 3 de junho ao subscrito Cardeal Penitenciário-mor,
manifestando o coração materno da Igreja, do Tesouro das satisfações de
Nosso Senhor Jesus Cristo, da Beatíssima Virgem Maria e de todos os
Santos, estabeleceu que todos os jovens e todos os fiéis devidamente
preparados pudessem usufruir do dom das Indulgências como determinado:
a) Concede-se a Indulgência plenária,
obtenível uma vez por dia mediante as seguintes condições (confissão
sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Sumo
Pontífice) e ainda aplicável a modo de sufrágio pelas almas dos fiéis
defuntos, pelos fiéis verdadeiramente arrependidos e contritos, que
devotamente participem nos ritos sagrados e exercícios de piedade que
terão lugar no Rio de Janeiro.
Os fiéis legitimamente impedidos,
poderão obter a Indulgência plenária desde que, cumprindo as comuns
condições espirituais, sacramentais e de oração, com o propósito de
filial submissão ao Romano Pontífice, participem espiritualmente nas
sagradas funções nos dias determinados, desde que sigam estes ritos e
exercícios piedosos enquanto se desenrolam, através da televisão e da
rádio ou, sempre que com a devida devoção, através dos novos meios de
comunicação social;
b) Concede-se a Indulgência parcial aos
fiéis, onde quer que se encontrem durante o mencionado encontro, sempre
que, pelo menos com alma contrita, elevem fervorosamente orações a Deus,
concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da Juventude, e
devotas invocações à Santa Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título
de "Nossa Senhora da Conceição Aparecida", bem como aos outros Patronos e
Intercessores do mesmo encontro, de modo a que estimulem os jovens a se
fortalecerem na fé e a caminharem na santidade.
Para que os fiéis possam mais facilmente
participarem destes dons celestes, os sacerdotes, legitimamente
aprovados para ouvir confissões sacramentais, com ânimo pronto e
generoso se prestem a acolhê-las e proponham aos fiéis orações públicas,
pelo bom êxito desta "Jornada Mundial da Juventude".
O presente Decreto tem validade para este encontro. Não obstante qualquer disposição contrária.
Dado em Roma, na Sede da Penitenciaria
Apostólica, no dia 24 de Junho do ano do Senhor de 2013, na solenidade
de São João Batista
Cardeal Manuel Monteiro de Castro Penitenciário-mor
Das Homilias sobre os Evangelhos, de São Gregório Magno, papa.
(Hom. 25,7-9:PL76,1201-1202)(Séc.VI)
Meu Senhor e meu Deus !
Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio
(Jo
20,24). Era o único discípulo que estava ausente. Ao voltar, ouviu o
que acontecera, mas negou-se a acreditar. Veio de novo o Senhor, e
mostrou seu lado ao discípulo incrédulo para que o pudesse apalpar;
mostrou-lhe as mãos e, mostrando-lhe também a cicatriz de suas chagas,
curou a chaga daquela falta de fé. Que pensais, irmãos caríssimos, de
tudo isto? Pensais ter acontecido por acaso que aquele discípulo
estivesse ausente naquela ocasião, que, ao voltar, ouvisse contar, que,
ao ouvir, duvidasse, que, ao duvidar, apalpasse, e que, ao apalpar,
acreditasse?
Nada disso aconteceu por acaso, mas por disposição da providência
divina.
A clemência do alto agiu de modo admirável a fim de que, ao
apalpar as chagas do corpo de seu mestre, aquele discípulo que duvidara
curasse as chagas da nossa falta de fé. A incredulidade de Tomé foi
mais proveitosa para a nossa fé do que a fé dos discípulos que
acreditaram logo. Pois, enquanto ele é reconduzido à fé porque pôde
apalpar, o nosso espírito, pondo de lado toda dúvida, confirma-se na
fé. Deste modo, o discípulo que duvidou e apalpou tornou-se testemunha
da verdade da ressurreição.
Tomé apalpou e exclamou:
Meu Senhor e meu Deus! Jesus lhe disse: Acreditaste,
porque me viste? (Jo 20,28-29). Ora, como diz o apóstolo Paulo:
A fé é um modo de já
possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem
(Hb 11,1). Logo, está claro que a fé é a prova daquelas realidades que
não podem ser vistas. De fato, as coisas que podemos ver não são
objeto de fé, e sim de conhecimento direto. Então, se Tomé viu e
apalpou, por qual razão o Senhor lhe disse:
Acreditaste, porque
me viste?
É que ele viu uma coisa e acreditou noutra. A divindade não podia ser
vista por um mortal. Ele viu a humanidade de Jesus e proclamou a fé na
sua divindade, exclamando:
Meu Senhor e meu Deus! Por conseguinte, tendo visto, acreditou. Vendo um verdadeiro homem, proclamou que ele era Deus, a quem não podia ver.
Alegra-nos imensamente o que vem a seguir: Bem-aventurados os que creram sem ter
visto
(Jo 20,29). Não resta dúvida de que esta frase se refere especialmente
a nós. Pois não vimos o Senhor em sua humanidade, mas o possuímos em
nosso espírito. É a nós que ela se refere, desde que as obras
acompanhem nossa fé. Com efeito, quem crê verdadeiramente, realiza por
suas ações a fé que professa. Mas, pelo contrário, a respeito daqueles
que têm fé apenas de boca, eis o que diz São Paulo:
Fazem profissão
de conhecer a Deus, mas negam-no com a sua prática (Tt 1,16). É o que leva também São Tiago a afirmar:A fé, sem obras, é morta (Tg 2,26
Beijar as feridas dos pobres e dos necessitados para encontrar o Deus vivo
Roma,
São Tomé "foi um teimoso", mas "Cristo quis justamente um
teimoso" para afirmar plenamente a sua divindade. O papa Francisco, na
missa de hoje na Casa Santa Marta, lança nova luz sobre a figura do
apóstolo cuja festa litúrgica é celebrada hoje e que se tornou conhecido
na história como "o incrédulo".
Partindo do seu gesto de querer "tocar nas chagas de Cristo para
acreditar", o Santo Padre deu hoje mais uma indicação a quem quer seguir
o caminho que leva até Deus: beijar as feridas de Jesus em nossos
irmãos em necessidade.
Comentando o evangelho do dia, que fala da aparição de Jesus aos
apóstolos depois da ressurreição, o papa destacou a ausência de Tomé. Um
fato não casual: Cristo, disse o papa, "quis que ele esperasse uma
semana". Ele "sabe por que faz as coisas" e "dá para cada um de nós o
tempo que acha melhor. Para Tomé, Ele deu uma semana".
Quando o apóstolo vê Jesus se revelando com o seu corpo "limpo,
belíssimo e cheio de luz", mas ainda coberto de chagas, é "convidado a
colocar o dedo na ferida dos pregos, a colocar a mão em seu lado
trespassado". Tomé, fazendo este gesto, "não disse ‘É verdade: o Senhor
ressuscitou’, mas foi ainda mais longe", disse o papa. Tomé afirmou:
"Deus!" e o adorou, tornando-se "o primeiro dos discípulos a fazer a
confissão da divindade de Cristo após a ressurreição".
Isso explica "a intenção do Senhor ao fazê-lo esperar", disse
Bergoglio: "levar a sua descrença não apenas à afirmação da
ressurreição, mas à afirmação da sua divindade". Porque há somente um
caminho "para o encontro com Jesus-Deus: as suas feridas. Não há outro".
"Na história da Igreja", prosseguiu Francisco, "houve alguns enganos
no caminho rumo a Deus". Alguns, disse ele, "acreditaram que o Deus
vivo, o Deus dos cristãos, pode ser encontrado no caminho da meditação,
indo ‘mais alto’ na meditação. Isso é perigoso", alertou: “muitos se
perderam nessa estrada, porque, mesmo que até possam ter chegado ao
conhecimento de Deus, nunca chegaram ao de Jesus Cristo, Filho de Deus,
segunda Pessoa da Santíssima Trindade". É como "o caminho dos
gnósticos", disse o pontífice, que "são bons, que trabalham", mas que
não seguem o "caminho certo", e sim outro caminho "muito complicado",
que "não leva a bom porto".
Há outros, disse o Santo Padre, que "pensaram que, para chegar até
Deus, devemos nos mortificar, ser austeros, e escolheram o caminho da
penitência e do jejum". Nem estes, no entanto, "chegaram até o Deus
vivo, até Jesus Cristo Deus vivo". Eles "são os pelagianos, que
acreditam que podem chegar lá com o seu próprio esforço", e que,
portanto, erram completamente o caminho indicado por Jesus Cristo para
encontrá-lo, isto é, "as suas chagas".
O problema é entender como e onde estão essas chagas de Cristo. O
papa Francisco respondeu a esta pergunta afirmando: "Nós encontramos as
feridas de Jesus fazendo as obras de misericórdia, ao corpo e à alma, e
eu destaco ‘ao corpo’, dos nossos irmãos e irmãs que sofrem, que passam
fome, que têm sede, que estão nus, que são humilhados, que são escravos,
que estão presos, que estão no hospital".
"Essas são as chagas de Jesus hoje", reiterou, "e Jesus nos pede um
ato de fé nele através destas chagas". É muito bom criar uma fundação
para ajudar os necessitados, "mas se ficarmos só nesse âmbito, seremos
apenas filantrópicos. Temos que tocar nas chagas de Jesus, acariciar as
feridas de Jesus, cuidar das feridas de Jesus com ternura, temos que
beijar as chagas de Jesus, e isso literalmente". Como São Francisco,
que, depois de abraçar o leproso, "viu a sua vida mudar".
Em essência, concluiu o papa, "não precisamos de um curso de
reciclagem para tocar no Deus vivo", mas "simplesmente sair às ruas",
indo procurar, encontrar e tocar nas chagas de Cristo em quem é pobre,
frágil, marginalizado. Uma coisa que não é simples nem natural. Por esta
razão, exortou o Santo Padre, "peçamos a São Tomé a graça de ter a
coragem de entrar nas feridas de Jesus com a nossa ternura e certamente
teremos a graça de adorar o Deus vivo".
“Celebrando nuestro carisma: Señor, es bueno
quedarnos aquí”
Mis queridos hermanos en San Vicente,
“Señor, es bueno quedarnos aquí”
Esta es una cita familiar de la
Escritura, una que capta perfectamente cómo me encuentro estando aquí con
ustedes hoy. La cita completa es: “Pedro dijo a Jesús “Señor, es bueno
quedarnos aquí” (Mt. 17:4) Yo hago eco al sentimiento conmovedor de Pedro: ¡es bueno
quedarnos aquí ! Hemos llegado de toda la Congregación del mundo entero para
orar, reflexionar, estudiar, y aprender unos de otros. Es bueno que estemos
aquí para explorar más ampliamente nuestra vocación Vinenciana y nuestro
Carisma. Es bueno que estemos aquí en este punto intermedio entre nuestra
Asamblea General de 2010 y nuestra próxima Asamblea para discernir juntos qué
hemos realizado y qué queda todavía por hacer para cumplir las Líneas de Acción
que acordamos para bien de la Congregación en 2010. Como ustedes saben, esta cita de la
Escritura es del relato de la Transfiguración, una fiesta que celebramos el
próximo mes. Esta historia me fascina a varios niveles; quizás les intrigue
también a ustedes. Siempre que la escucho, me pregunto a mi mismo sobre varios
aspectos de esta historia. Por ejemplo: ¿Por qué tomó Jesús con él sólo a tres
de los Doce a la montaña? ¿Porqué Pedro se precipita a construir tiendas o
cabañas allí? ¿Qué movió a los discípulos para pasar de un temor tremendo a una
fe reverencial en un tiempo tan corto? Y ¿por qué, después de una experiencia
tan fuerte, dijo Jesús a los tres que no dijesen nada sobre esta experiencia
hasta después de haber resucitado de entre los muertos? Por favor, relájense: ¡no estoy aquí
para implicarles en un asfixiante estudio de la Escritura y exégesis! Pero me
gustaría usar esta hermosa historia como un telón de fondo para reflexionar en
cómo podemos profundizar nuestro amor y práctica del carisma V icenciano hoy.
La “Transfiguración” es un episodio que se nos presenta con ideas y analogías
para nuestro viaje de la fe como individuos y como una comunidad. Es una
lección sobre cómo abrirnos a la presencia transformadora de Jesús para que
podamos vivir más plenamente nuestro carisma.
Hoje iniciamos The CM Visitor's Meeting
(Encontro Internacional de Provinciais da Congregação da Missão) in St.
John's University, in New York - USA. Este encontro durará quinze dias e
aqui trataremos de assuntos e decisões importantes sobre o presente e o
futuro da Congreação da Missão. Peço a oração de todos por todos nós
padres da missão: Prayer for Us, please!