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quinta-feira, 28 de maio de 2015
Catequese do Papa Francisco sobre o noivado
Prosseguindo estas catequeses sobre família, hoje gostaria de falar sobre o noivado. O noivado – se ouve na palavra – tem que ser feito com a confiança, a confidência, a confiabilidade. A confidência com a vocação que Deus dá, porque o matrimônio é, antes de tudo, a descoberta de um chamado de Deus. Certamente é uma coisa bonita que hoje os jovens possam escolher se casar na base de um amor recíproco. Mas justamente a liberdade da relação requer uma consciente harmonia da decisão, não somente uma simples compreensão da atração ou do sentimento, de um momento, de um tempo breve…requer um caminho.
O noivado, em outros termos, é o tempo no qual as duas pessoas são chamadas a fazer um bom trabalho sobre o amor, um trabalho participativo e partilhado, que vai em profundidade. Veem uns aos outros: isso é, o homem “aprende” a mulher aprendendo esta mulher, a sua noiva; e a mulher “aprende” o homem aprendendo este homem, o seu noivo. Não desvalorizemos a importância deste aprendizado: é um empenho belo, e o próprio amor pede isso, porque não é somente uma felicidade despreocupada, uma emoção encantada… O relato bíblico fala de toda a criação como de um belo trabalho do amor de Deus; o livro do Gênesis diz que “Deus contemplou toda a sua obra, e viu que era tudo muito bom” (Gen 1, 31). Somente no fim Deus descansou. Desta imagem entendemos que o amor de Deus, que deu origem ao mundo, não foi uma decisão de improviso. Não! Foi um trabalho belo. O amor de Deus criou as condições concretas de uma aliança irrevogável, sólida, destinada a durar.
A aliança do amor entre o homem e a mulher, aliança para a vida, não se improvisa, não se faz de um dia para o outro. Não há o matrimônio express: é preciso trabalhar sobre o amor, é preciso caminhar. A aliança do amor do homem e da mulher é aprendida e afinada. Permito-me dizer que é uma aliança artesanal. Fazer de duas vidas uma só é também quase um milagre, um milagre da liberdade e do coração, confiado à fé. Devemos nos empenhar mais sobre esse ponto, porque as nossas “coordenadas sentimentais” ficaram um pouco confusas. Quem pretende querer saber tudo e logo, depois cede também sobre tudo – e logo – na primeira dificuldade (ou na primeira ocasião). Não há esperança para a confiança e a fidelidade da doação de si se prevalece o hábito de consumir o amor como uma espécie de “integrador” do bem-estar psico-físico. O amor não é isso! O noivado coloca no foco a vontade de proteger junto algo que nunca deverá ser comprado ou vendido, traído ou abandonado, por mais tentadora que possa ser a oferta. Mas também Deus, quando fala da aliança com o seu povo, faz algumas vezes em termos de noivado. No Livro de Jeremias, falando ao seu povo que tinha se afastado Dele, recorda-lhe que o povo era a “noiva” de Deus e diz assim: “Lembro-me de tua afeição quando eras jovem, de teu amor de noivado” (2, 2). E Deus fez esse percurso de noivado; depois faz também uma promessa: ouvimos no início da audiência, no Livro de Oseias: “Desposar-te-ei para sempre, desposar-te-ei conforme a justiça e o direito, com benevolência e ternura. Desposar-te-ei com fidelidade e conhecerás o Senhor” (2, 21-22). É um longo caminho que o Senhor faz com o seu povo neste caminho de noivado. No fim, Deus esposa o seu povo em Jesus Cristo: esposa em Jesus a Igreja. O povo de Deus é a esposa de Jesus. Mas quanto caminho! E vocês italianos, na sua literatura, têm uma obra-prima sobre noivado, “Os noivos”. É necessário que os noivos a conheçam, que a leiam; é uma obra-prima onde se conta a história dos noivos que sofreram tanta dor, fizeram um caminho de tantas dificuldades até chegar ao fim, ao matrimônio. Não deixem de lado esta obra-prima sobre noivado que a literatura italiana oferece a vocês. Sigam adiante e vejam a beleza, o sofrimento mas também a fidelidade dos noivos.
A Igreja, na sua sabedoria, protege a distinção entre ser noivos e ser esposos – não é o mesmo – justamente em vista da delicadeza e da profundidade desta verificação. Estamos atentos para não desprezar levemente este sábio ensinamento que se alimenta também com a experiência do amor conjugal felizmente vivido. Os símbolos fortes do corpo detêm as chaves da alma: não podemos tratar as ligações da carne levemente, sem abrir qualquer ferida duradoura no espírito (1 Cor 6, 15-20).
Certo, a cultura e a sociedade de hoje se tornaram bastante indiferentes à delicadeza e à seriedade desta passagem. E por outro lado, não se pode dizer que sejam generosas com os jovens que estão seriamente intencionados a ter uma casa e colocar os filhos no mundo! Antes, muitas vezes, colocam mil obstáculos, mentalidades e práticas. O noivado é um percurso de vida que deve amadurecer como a fruta, é um caminho de amadurecimento no amor, até o momento em que se torna matrimônio.
Os cursos pré-matrimoniais são uma expressão especial da preparação. E nós vemos tantos casais, que talvez chegam ao curso um pouco conta a vontade, “Mas estes padres nos fazem fazer um curso! Mas por que? Nós sabemos!”…e vão contra a vontade. Mas depois ficam contentes e agradecem, porque de fato encontraram ali a ocasião – muitas vezes a única! – para refletir sobre sua experiência em termos não banais. Sim, muitos casais estão juntos há tanto tempo, talvez também na intimidade, às vezes convivendo, mas não se conhecem verdadeiramente. Parece estranho, mas a experiência demonstra que é assim. Por isso, deve ser re-avaliado o noivado como tempo de conhecimento recíproco e de partilha de um projeto. O caminho de preparação ao matrimônio deve ser colocado nesta perspectiva, valendo-se também do testemunho simples mas intenso de casais cristãos. E apontando também aqui sobre o essencial: a Bíblia, a redescobrir juntos, de maneira consciente; a oração, na sua dimensão litúrgica, mas também naquela “oração doméstica”, a viver em família, os sacramentos, a vida sacramental, a Confissão, a Comunhão em que o Senhor vem a habitar nos noivos e os prepara para se acolherem verdadeiramente um ao outro “com a graça de Cristo”; e a fraternidade com os pobres, com os necessitados, que nos provocam à sobriedade e à partilha. Os noivos que se empenham nisso crescem ambos e tudo isso leva a preparar uma bela celebração do Matrimônio de modo diferente, não mundano, mas de modo cristão! Pensemos nestas palavras de Deus que ouvimos quando Ele fala ao seu povo como o noivo à noiva: “Desposar-te-ei para sempre, desposar-te-ei conforme a justiça e o direito, com benevolência e ternura. Desposar-te-ei com fidelidade e conhecerás o Senhor” (Os 2, 21-22). Cada casal de noivos pense nisso e diga um ao outro: “Te farei minha esposa, te farei meu esposo”. Esperar aquele momento; é um momento, é um percurso que vai lentamente adiante, mas é um percurso de amadurecimento. As etapas do caminho não devem ser queimadas. O amadurecimento se faz assim, passo a passo.
O tempo de noivado pode se tornar realmente um tempo de iniciação, para que? Para a surpresa! Para a surpresa dos dons espirituais com os quais o Senhor, por meio da Igreja, enriquece o horizonte da nova família que se dispõe a viver na sua benção. Agora eu vos convido a rezar à Sagrada Família de Nazaré: Jesus, José e Maria. Rezar para que a família faça este caminho de preparação; rezar pelos noivos. Rezemos à Nossa Senhora, todos juntos, uma Ave Maria por todos os noivos, para que possam entender a beleza deste caminho rumo ao Matrimônio. [Ave Maria…]. E aos noivos que estão na Praça: “Bom caminho de noivado!”.
(Canção Nova)
Fonte: Zenit
terça-feira, 26 de maio de 2015
Nova Superiora Geral das Filhas da Caridade - Ir. Kathleen Appler
Nesta segunda-feira de Pentecostes, 25 de maio, as filhas da caridade, reunidas em assembléia, elegeram a nova Superiora Geral, Irmã Kathleen APPLER, para os próximos 6 anos.
Irmã Kathleen, americana, originária da Província de St Louise-USA, estava como Conselheira Geral desde 2009. Ela tem uma vasta experiência na área da educação e igualmente no governo a nível provincial.
Irmã Kathleen, americana, originária da Província de St Louise-USA, estava como Conselheira Geral desde 2009. Ela tem uma vasta experiência na área da educação e igualmente no governo a nível provincial.
Fonte:http://filles-de-la-charite.org/pt/sister-kathleen-appler-the-new-superioress-general/
Mensagem do Papa Francisco para o dia Mundial das Missões de 2015
Queridos irmãos e irmãs
O Dia Mundial das Missões 2015 se realiza no contexto do Ano
da Vida Consagrada e recebe um estímulo para a oração e a reflexão. Na verdade,
se todo batizado é chamado a testemunhar o Senhor Jesus proclamando a fé
recebida como um presente, isso vale, de modo particular, para a pessoa
consagrada, pois entre vida consagrada e missão existe uma ligação forte. O
seguimento a Jesus, que determinou o surgimento da vida consagrada na Igreja,
responde ao chamado a tomar a cruz e segui-Lo, a imitar a sua dedicação ao Pai
e seus gestos de serviço e amor, e a perder a vida para reencontrá-la. Como a
existência de Cristo tem um caráter missionário, os homens e mulheres que o
seguem mais de perto assumem plenamente esse mesmo caráter.
A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da
Igreja, é intrínseca a todas as formas de vida consagrada, e não pode ser
negligenciada sem deixar um vazio que desfigura o carisma. A missão não é
proselitismo ou mera estratégia; a missão faz parte da “gramática” da fé, é
algo imprescindível para quem escuta a voz do Espírito que sussurra “vem” e
“vai”. Quem segue Cristo se torna missionário e sabe que Jesus «caminha com
ele, fala com ele e respira com ele. Sente Jesus vivo junto com ele no compromisso
missionário» (EG, 266).
A missão é ter paixão por Jesus Cristo e ao mesmo tempo
paixão pelas pessoas. Quando nos colocamos em oração diante de Jesus
crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor que nos dá dignidade e nos
sustenta; e no mesmo momento percebemos que aquele amor que parte de seu
coração transpassado se estende a todo o povo de Deus e a toda a humanidade; e
assim sentimos também que Ele quer servir-se de nós para chegar cada vez mais
perto de seu povo amado (cf. ibid., 268) e de todos aqueles que o procuram de
coração sincero. No mandamento de Jesus: “ide”, existem cenários e sempre novos
desafios para a missão evangelizadora da Igreja. Nela, todos são chamados a
anunciar o Evangelho por meio do seu testemunho de vida; e os consagrados,
especialmente, são convidados a ouvir a voz do Espírito que os chama para ir
rumo às grandes periferias da missão, entre as pessoas que ainda não receberam
o Evangelho.
O quinquagésimo aniversário do Decreto conciliar Ad gentes
nos convida a reler e a meditar esse documento que despertou um forte impulso
missionário nos Institutos de vida consagrada. Nas comunidades contemplativas,
retomou luz e eloquência à figura de Santa Teresa do Menino Jesus, padroeira
das missões, como inspiradora da ligação íntima da vida contemplativa com a
missão. Para muitas congregações religiosas de vida ativa, o anseio missionário
que surgiu do Concílio Vaticano II se concretizou com uma abertura extraordinária
para a missão ad gentes, muitas vezes acompanhada pelo acolhimento a irmãos e
irmãs provenientes de terras e culturas encontradas na evangelização, de modo
que hoje se pode falar de uma interculturalidade difundida na vida consagrada.
Por esse motivo, é urgente repropor o ideal da missão em seu centro: Jesus
Cristo, e em sua exigência: o dom total de si ao anúncio do Evangelho. Não pode
haver tratativa sobre isto: quem, pela graça de Deus, acolhe a missão, é
chamado a viver de missão. Para essas pessoas, a proclamação de Cristo nas
várias periferias do mundo se torna o modo de como viver o seguimento a Ele e a
recompensa de muitas dificuldades e privações. Toda tendência que desvia dessa
vocação, mesmo que acompanhada por motivos nobres relacionados com as muitas
necessidades pastorais, eclesiais e humanitárias, não é coerente com o chamado
pessoal do Senhor para servir o Evangelho.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Homilia completa do Papa na Solenidade de Pentecostes
O Santo Padre Francisco celebrou a missa deste Domingo de Pentecostes na Basílica Vaticana. A missa foi concelebrada por cardeais, arcebispos, bispos e sacerdotes. Publicamos a seguir a homilia do Papa:
«Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós (...) Recebei o Espírito Santo» (Jo 20, 21.22): diz-nos Jesus. A efusão do Espírito, que tivera lugar na tarde da Ressurreição, repete-se no dia de Pentecostes, corroborada por sinais visíveis extraordinários. Na tarde de Páscoa, Jesus aparece aos Apóstolos e sopra sobre eles o seu Espírito (cf. Jo 20, 22); na manhã de Pentecostes, a efusão acontece de forma estrondosa, como um vento que se abate impetuoso sobre a casa e irrompe na mente e no coração dos Apóstolos. Como resultado, recebem uma força tal que os impele a anunciar, nas diferentes línguas, o evento da Ressurreição de Cristo: «Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas» (Act 2, 4). Juntamente com eles, estava Maria, a Mãe de Jesus, a primeira discípula, e ali se torna Mãe da Igreja nascente. Com a sua paz, com o seu sorriso, com a sua maternidade, acompanhava a alegria da jovem Esposa, a Igreja de Jesus.
A palavra de Deus – especialmente neste dia – diz-nos que o Espírito age nas pessoas e comunidades que estão repletas d’Ele, fá-las capazes de receber Deus («capax Dei» – dizem os Santos Padres). E que faz o Espírito Santo por meio desta capacidade nova que nos dá? Guia para a verdade completa (Jo 16,13), renova a terra (Sal 103/104) e produz os seus frutos (Gal 5, 22-23). Guia, renova e dá frutos.
No Evangelho, Jesus promete aos seus discípulos que, quando Ele tiver regressado ao Pai, virá o Espírito Santo que os «há-de guiar para a verdade completa» (Jo 16, 13). Chama-Lhe precisamente «Espírito da verdade», explicando que a sua acção será introduzi-los sempre mais na compreensão daquilo que Ele, o Messias, disse e fez, nomeadamente da sua morte e ressurreição. Aos Apóstolos, incapazes de suportar o escândalo da Paixão do seu Mestre, o Espírito dará uma nova chave de leitura para os introduzir na verdade e beleza do evento da Salvação. Estes homens, antes temerosos e bloqueados, fechados no Cenáculo para evitar repercussões da Sexta-feira Santa, já não se envergonharão de ser discípulos de Cristo, já não tremerão perante os tribunais humanos. Graças ao Espírito Santo, de que estão repletos, compreendem «a verdade completa», ou seja, que a morte de Jesus não é a sua derrota, mas a máxima expressão do amor de Deus; um amor que, na Ressurreição, vence a morte e exalta Jesus como o Vivente, o Senhor, o Redentor do homem, o Senhor da história e do mundo. E esta realidade, de que são testemunhas, torna-se a Boa Notícia que deve ser anunciada a todos.
Depois o Espírito Santo renova – guia e renova – renova a terra. O Salmo diz: «Se envias o teu Espírito, (...) renovas a face da terra» (Sal 103/104, 30). A narração dos Actos dos Apóstolos sobre o nascimento da Igreja encontra uma significativa correspondência neste Salmo, que é um grande louvor de Deus Criador. O Espírito Santo, que Cristo enviou do Pai, e o Espírito que tudo vivifica são uma só e mesma pessoa. Por isso, o respeito pela criação é uma exigência da nossa fé: o «jardim» onde vivemos é-nos confiado, não para o explorarmos, mas para o cultivarmos e guardarmos com respeito (cf. Gn 2, 15). Mas isto só é possível, se Adão – o homem plasmado da terra – se deixar, por sua vez, renovar pelo Espírito Santo, se deixar re-plasmar pelo Pai segundo o modelo de Cristo, novo Adão. Então sim, renovados pelo Espírito, podemos viver a liberdade dos filhos em harmonia com toda a criação e, em cada criatura, podemos reconhecer um reflexo da glória do Criador, como se afirma noutro Salmo: «Ó Senhor, nosso Deus, como é admirável o teu nome em toda a terra!» (8, 2.10). Guia, renova e dá, dá fruto.
Na Carta aos Gálatas, São Paulo quer mostrar qual é o «fruto» que se manifesta na vida daqueles que caminham segundo o Espírito (cf. 5, 22). Temos, duma parte, a «carne» com o cortejo dos seus vícios elencados pelo Apóstolo, que são as obras do homem egoísta, fechado à acção da graça de Deus; mas, doutra, há o homem que, com a fé, deixa irromper em si mesmo o Espírito de Deus e, nele, florescem os dons divinos, resumidos em nove radiosas virtudes que Paulo chama o «fruto do Espírito». Daí o apelo, repetido no início e no fim como um programa de vida: «caminhai no Espírito»(Gal 5, 16.25).
O mundo tem necessidade de homens e mulheres que não estejam fechados, mas repletos de Espírito Santo. Para além de falta de liberdade, o fechamento ao Espírito Santo é também pecado. Há muitas maneiras de fechar-se ao Espírito Santo: no egoísmo do próprio benefício, no legalismo rígido – como a atitude dos doutores da lei que Jesus chama de hipócritas –, na falta de memória daquilo que Jesus ensinou, no viver a existência cristã não como serviço mas como interesse pessoal, e assim por diante. Ao contrário, o mundo necessita da coragem, da esperança, da fé e da perseverança dos discípulos de Cristo.
O mundo precisa dos frutos, dos dons do Espírito Santo, como elenca São Paulo: «amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio» (Gal 5, 22). O dom do Espírito Santo foi concedido em abundância à Igreja e a cada um de nós, para podermos viver com fé genuína e caridade operosa, para podermos espalhar as sementes da reconciliação e da paz. Fortalecidos pelo Espírito – que guia, guia-nos para a verdade, que nos renova a nós e à terra inteira, e que nos dá os frutos – fortalecidos no Espírito e por estes múltiplos dons, tornamo-nos capazes de lutar sem abdicações contra o pecado, de lutar sem abdicações contra a corrupção que dia a dia se vai estendendo sempre mais no mundo, e dedicar-nos, com paciente perseverança, às obras da justiça e da paz.
O mundo precisa dos frutos, dos dons do Espírito Santo, como elenca São Paulo: «amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio» (Gal 5, 22). O dom do Espírito Santo foi concedido em abundância à Igreja e a cada um de nós, para podermos viver com fé genuína e caridade operosa, para podermos espalhar as sementes da reconciliação e da paz. Fortalecidos pelo Espírito – que guia, guia-nos para a verdade, que nos renova a nós e à terra inteira, e que nos dá os frutos – fortalecidos no Espírito e por estes múltiplos dons, tornamo-nos capazes de lutar sem abdicações contra o pecado, de lutar sem abdicações contra a corrupção que dia a dia se vai estendendo sempre mais no mundo, e dedicar-nos, com paciente perseverança, às obras da justiça e da paz.
© Copyright - Libreria Editrice Vaticana
Carta de Abertura das Comemorações pelos 150 Anos da JMV Brasil
Garanhuns, 26 de fevereiro de 2015
Aos presidentes, assessores e membros das províncias da JMV Brasil
Este ano de 2015 é um ano jubilar para a nossa Associação, em que comemoramos 150 anos da Juventude Mariana Vicentina no Brasil, pois registra-se do longínquo ano de 1865 as primeiras marcas nossas em terras brasileiras.
Sabemos que ao longo dos anos atravessamos com denominações como Filhos de Maria; Benjaminas da Virgem; Movimento Marial; Movimento Marial Vicentino; Juventude Marial Vicentina; e, por fim, Juventude Mariana Vicentina.
Nesse sentido, reconhecendo a consolidada história da JMV em nosso país, vimos convocar a todos os membros e assessores a reassumir esse bonito compromisso com a nossa Associação, para que de maneira criativa e missionária animemos nossas paróquias e dioceses a fim de que façamos desse ano, um ano festivo para nossa juventude, seja realizando eventos, atos concretos, celebrações comemorativas, encontros temáticos, retrospectivas, retiros.
Fiquemos atentos para as datas comuns de comemoração:
18/07: Dia Internacional da JMV
27 /09: Festa de São Vicente de Paulo
18 a 27/11: Novena de Nossa Senhora das Graças
28/11: Festa de Santa Catarina Labouré
8/12: Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, celebração dos 150 anos da JMV Brasil
Que Maria, Mãe de Deus, rogue ao seu Filho por nós, para que tão fielmente cumprirmos o projeto revelado à Santa Catarina Labouré, naquele 18 de Julho. Sigamos atentos ao eco da Rue du Bac.
WAGNER MARQUES CORDEIRO, presidente nacional
da Juventude Mariana Vicentina do Brasil
Fonte:http://jmvbh.blogspot.com.br/2015/04/carta-jubileu-da-jmv-brasil.html
terça-feira, 19 de maio de 2015
Ano da Colaboração da Família Vicentina
En directo desde la Plaza de San Pedro en Roma el P. Gregory Gay, Superior General de la Congregación de la Misión invita a los miembros de la Familia Vicenciana en todo el mundo para celebrar y participar en el Año de la Colaboración Vicenciana de partida el 24 de mayo de 2015 (Pentecostés).#YVC2015 #FVcolaboración #ColaboraciónVicenciana #famvin Vincentian Collaboration Famvin_ES
Posted by CMGlobal.org on Domingo, 10 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Programação 2015 da Família Vicentina do Regional Belém/PA
Prezados (as) irmãos
(as) da Família Vicentina,
“Juntos em
Cristo, nós vicentinos fazemos a diferença”.
Este
ano a Comissão Internacional da Família
Vicentina estabeleceu como sendo o “ano
da colaboração Vicentina” que iniciará no dia de Pentecostes, 24 maio de 2015, indo até o dia 15 de maio
de 2016, também na festa de Pentecostes.
O
tema para vivenciarmos este ano é: “Juntos em Cristo, nós vicentinos fazemos a
diferença”. Os eventos programados e sugeridos pela comissão
internacional deverão comtemplar três componentes: Celebrar, unir-se e
conhecer-se, e servir. Portanto, haverá toda uma programação a ser realizada
juntos e todos nós temos que nos empenhar para vivermos e celebrarmos bem este
ano, sugerido pela Comissão internacional.
A
coordenação da FAMVIM local se reuniu e estabeleceu uma programação com datas,
levando em consideração o ano de colaboração vicentina, como também, a
programação local que já realizamos todos os anos. Vejam:
26 de abril de 2015 – Páscoa e Encontro da FAMVIN local - será na paróquia
São Raimundo Nonato, das 7h30 às 11h30;
24 de maio de 2015 – Celebração de abertura do ano da colaboração
Vicentina – festa de Pentecostes – às 8h00 da manhã - na Capela da Medalha
Milagrosa - Dispensário São Vicente de Paulo – Belém/PA;
23 de agosto de 2015 – Encontro de Animação Vocacional para os jovens da
Família Vicentina – em Icoaraci, das 8h00 às 11h00;
19 de setembro de 2015 – Dia mundial de oração da FAMVIN em preparação à Festa
de São Vicente de Paulo – das 15h00 às 17h00, na Capela da Medalha Milagrosa -
Dispensário São Vicente de Paulo – Belém/PA;
24, 25 e 26 de setembro de 2015 – Tríduo Vicentino na paróquia de São Raimundo Nonato –
às 18h00;
27 de setembro de 2015 – Dia de São Vicente de Paulo – Festa em todos os
ramos. Procissão na paróquia São Raimundo Nonato e na Capela São Vicente de
Paulo – na Diogo Moia.
24 de Outubro de 2015 – Manhã de animação missionária vicentina - na Comunidade
Mena Barreto - paróquia São Raimundo – Umarizal – das 8h00 às 12h00;
12 de dezembro – Confraternização de Natal dos membros da FAMVIN
local, Dispensário São Vicente de Paulo – das 15h00 às 17h00;
Pedimos
a todos que divulguem o máximo possível esta programação da FAMVIN de Belém, incluindo
Castanhal e outras localidades onde se encontram os ramos da Família Vicentina.
Participemos
para que este ano seja, de fato, um ano de colaboração entre nós vicentinos para
melhor servir os pobres, a exemplo de nosso honoraríssimo pai São Vicente de Paulo.
Pe. Raimundo Nonato Candido da Silva ,CM
Pela
Coordenação da FAMVIN - Belém
Missa de Pentecostes da Família Vicentina- Belém/PA
Queridos Irmãos (as) membros da FAMVIN- Regional Belém
A pedido da Comissão Internacional da FAMVIN, na pessoa do superior geral padre Gregory, o dia de pentecoste deste ano será, para nós da família vicentina, um dia de encontro e muita oração para estreitarmos os laços de colaboração comum em prol dos pobres nossos senhores e mestres, abrindo solenemente com a eucaristia o “Ano da Colaboração da Família Vicentina, cujo tema é: no é: “Juntos em Cristo, nós vicentinos fazemos a diferença”.
Portanto, nós do regional Belém, faremos uma celebração Eucarística nesse dia 24 de maio, dia de pentecoste, para abrir solenemente este ano da colaboração da FAMVIN. A missa acontecerá na capela da medalha milagrosa das irmãs Vicentinas, na rua senador lemos, próximo a praça Brasil, as 8:00 hs da manha.
Solicitamos aos coordenadores ramos que, por favor, nesse dia pela manhã, não marquem nada de seu ramo, afim de que mais pessoas possam estarem presentes a este evento tão importante da Família. Por favor divulguem.
Quaisquer informações vocês poderão solicitar pelos seguintes contatos:
Pe. Nonato: 980184152 - opescadorcm@yahoo.com.br (Congregação da Missão)
Socorro Tavares – 9 8160-6193 (MISEVI)
Atenciosamente,
Pe. Raimundo Nonato Cândido, CM
P/ Coordenação do Regional
Oração a Nossa Senhora
Ajudai, ó Mãe, a nossa fé. Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e a sua chamada. Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa. Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé. Ajudai-nos a confiar-nos plenamente a Ele, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e cruz, quando a nossa fé é chamada a amadurecer. Semeai, na nossa fé, a alegria do Ressuscitado. Recordai-nos que quem crê nunca está sozinho. Ensinai-nos a ver com os olhos de Jesus, para que Ele seja luz no nosso caminho. E que esta luz da fé cresça sempre em nós até chegar aquele dia sem ocaso que é o próprio Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.
(Oração a Maria, Encíclica Lumen fidei, 29 de junho de 2013)
terça-feira, 12 de maio de 2015
Audiência: Papa Francisco destaca a complementariedade entre homem e mulher
A catequese de hoje é dedicada a um aspecto central do tema da família: aquele do grande dom que Deus deu à humanidade com a criação do homem e da mulher e com o sacramento do matrimônio. Esta catequese e a próxima dizem respeito à diferença e à complementaridade entre o homem e a mulher, que estão no vértice da criação divina; as duas que seguirão depois serão sobre outros temas do matrimônio.
Comecemos com um breve comentário sobre o primeiro relato da criação, no Livro do Gênesis. Aqui lemos que Deus, depois de ter criado o universo e todos os seres vivos, criou a obra-prima, ou seja, o ser humano, que fez à própria imagem: “à imagem de Deus os criou: homem e mulher os criou” (Gen 1, 27), assim diz o Livro do Gênesis.
E como todos sabemos, a diferença sexual está presente em tantas formas de vida, na longa escada da vida. Mas somente no homem e na mulher essa leva em si a imagem e a semelhança de Deus: o texto bíblico o repete por três vezes em dois versículos (26-27): homem e mulher são imagem e semelhança de Deus. Isto nos diz que não somente o homem tomado a si é imagem de Deus, não somente a mulher tomada a si é imagem de Deus, mas também o homem e a mulher, como casal, são imagem e semelhança de Deus. A diferença entre homem e mulher não é para a contraposição, ou a subordinação, mas para a comunhão e a geração, sempre à imagem e semelhança de Deus.
A experiência ensina isso: para conhecer-se bem e crescer harmonicamente o ser humano precisa da reciprocidade entre homem e mulher. Quando isso não acontece, veem-se as consequências. Somos feitos para nos escutarmos e nos ajudarmos. Podemos dizer que sem o enriquecimento recíproco nesta relação – no pensamento e na ação, nos afetos e no trabalho, também na fé – os dois não podem nem ao menos entender profundamente o que significa ser homem e mulher.
A cultura moderna e contemporânea abriu novos espaços, novas liberdades e novas profundidades para o enriquecimento da compreensão desta diferença. Mas introduziu também muitas dúvidas e muito ceticismo. Por exemplo, pergunto-me se a chamada teoria do gênero não seja expressão de uma frustração e de uma resignação, que visa a cancelar a diferença sexual porque não sabe mais como lidar com ela. Sim, corremos o risco de dar um passo atrás. A remoção da diferença, na verdade, é o problema, não a solução. Para resolver os seus problemas de relação, o homem e a mulher devem, em vez disso, falar mais, escutar-se mais, conhecer-se mais, querer-se bem mais. Devem tratar-se com respeito e cooperar com amizade. Com estas bases humanas, sustentadas pela graça de Deus, é possível projetar a união matrimonial e familiar por toda a vida. A ligação matrimonial e familiar é uma coisa séria e o é para todos, não somente para os crentes. Gostaria de exortar os intelectuais a não abandonarem este tema, como se tivesse se tornado secundário para o empenho a favor de uma sociedade mais livre e mais justa.
Deus confiou a terra à aliança do homem e da mulher: a sua falência gera a aridez do mundo dos afetos e obscurece o céu da esperança. Os sinais já são preocupantes e os vemos. Gostaria de indicar, entre os muitos, dois pontos em que eu acredito que devemos nos empenhar com mais urgência.
O primeiro. Sem dúvida que devemos fazer muito mais em favor da mulher, se queremos dar mais força à reciprocidade entre homens e mulheres. É necessário, de fato, que a mulher não somente seja mais ouvida, mas que a sua voz tenha um peso real, uma autoridade reconhecida, na sociedade e na Igreja. O próprio modo com que Jesus considerou a mulher em um contexto menos favorável do nosso, porque naqueles tempos a mulher ficava justamente em segundo lugar, e Jesus a considerou de maneira que dá uma luz potente, que ilumina um caminho que leva para longe, do qual percorremos apenas um pedaço. Ainda não entendemos em profundidade quais são as coisas que pode nos dar o gênio feminino, as coisas que a mulher pode dar à sociedade e também a nós: a mulher sabe ver as coisas com outros olhos que completam o pensamento dos homens. É um caminho a percorrer com mais criatividade e audácia.
Uma segunda reflexão diz respeito ao tema do homem e da mulher criados à imagem de Deus. Pergunto-me se a crise de confiança coletiva em Deus, que nos faz tanto mal, nos faz adoecer de resignação à incredulidade e ao cinismo, não está ligada também à crise da aliança entre o homem e a mulher. De fato, o relato bíblico, com o grande afresco simbólico sobre o paraíso terrestre e o pecado original, nos diz justamente que a comunhão com Deus se reflete na comunhão do casal humano e a perda da confiança no Pai celeste gera divisão e conflito, entre homem e mulher.
Daqui vem a grande responsabilidade da Igreja, de todos os crentes e, antes de tudo, das famílias crentes, para redescobrir a beleza do desígnio criador que inscreve a imagem de Deus também na aliança entre homem e mulher. A terra se enche de harmonia e de confiança quando a aliança entre o homem e a mulher é vivida no bem. E se o homem e a mulher a procuram juntos entre eles e com Deus, sem dúvida a encontram. Jesus nos encoraja explicitamente ao testemunho desta beleza que é imagem de Deus.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Santos de Maio da Família Vicentina
01/05 - São Ricardo Herminio Pampuri
04/05 – Bem-Aventurado Zeferino Giménez
23/05 – Santa Joana Antida Thouret
30/05 – Bem-Aventurada Marta Wecka
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