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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2011

Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes” (cf. Cl 2, 12).

Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).
1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).
São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.
O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.
Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,).
Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Missa de Ordenação Episcopal do Monsenhor José Carlos Chacorowski,CM.



















No dia 19 de fevereiro aconteceu na Paróquia Santo Antônio de Orleans, em Curitiba, a missa de Ordenação Episcopal de Dom José Carlos Chacorowski como bispo auxiliar da Arquidiocese de São Luís do Maranhão
A celebração aconteceu às 9h no salão paroquial e foi transmitida ao vivo às demais repartições da paróquia.
Participaram os bispos ordenantes: Dom Frei José Belisário da Silva (OFM), Acerbispo de São Luis do Maranhão, Dom Ladislau Biernaski (CM), Bispo da Diocese de São José dos Pinhais e Dom Vicente Joaquim Zico (CM), Arcebispo Emérito de Belém.
A nomeação de Dom José Carlos Chacorowski aconteceu no dia 22 de dezembro de 2010 pelo Papa Bento XVI. O bispo pertencia aos Padres Missionários Vicentinos, província sediada em Curitiba.
Dom José Carlos é filho de Félix José Chaco­rowski e Elza Isabel Chacorowski.


Fonte: Site da Arquidiocese de Curitiba



domingo, 20 de fevereiro de 2011

Catequese do Papa: São João da Cruz, o “Doutor místico”

Queridos irmãos e irmãs:
Há duas semanas, apresentei a figura da grande mística espanhola Teresa de Jesus. Hoje, eu gostaria de falar sobre outro importante santo dessa terra, amigo espiritual de Santa Teresa, reformador, ao lado de sua família religiosa carmelita: São João da Cruz, proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XI, em 1926, a quem a tradição apelidou de Doctor mysticus, "Doutor místico".
João da Cruz nasceu em 1542, na pequena cidade de Fontiveros, perto de Ávila, em Castilla la Vieja, filho de Gonzalo de Yepes e Catalina Álvarez. Sua família era muito pobre, porque o pai, de origem nobre de Toledo, tinha sido expulso de casa e deserdado por ter se casado com Catalina, uma humilde tecelã de seda. Órfão de pai em tenra idade, João, aos 9 anos, mudou-se, com sua mãe e seu irmão Francisco, a Medina del Campo, perto de Valladolid, centro comercial e cultural. Lá, frequentou o Colegio de los Doctrinos, além de realizar trabalhos humildes para as freiras da igreja-convento de Madeleine. Posteriormente, dadas as suas qualidades humanas e seu desempenho na escola, foi admitido inicialmente como enfermeiro no Hospital de la Concepción, e mais tarde no Colégio dos Jesuítas, fundado em Medina del Campo: João entrou aos 18 anos e estudou, durante três anos, humanidades, retórica e línguas clássicas. No final da sua formação, teve muito clara sua própria vocação: a vida religiosa e, entre as muitas ordens presentes em Medina, sentiu-se chamado ao Carmelo.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Presidência da CNBB é recebida pela presidente Dilma Rousseff .

Os bispos da Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha (presidente), dom Luis Soares Vieira (vice-presidente) e dom Dimas Lara Barbosa (secretário geral), foram recebidos em audiência, nesta quinta-feira, 17, pela presidente da República, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. A audiência começou por volta das 15h30 e durou pouco mais de 40 minutos.
A CNBB conversou com a presidente sobre trabalhos sociais de fronteiras como assistência aos aidéticos, aos dependentes químicos, pessoas com deficiência, filantropia. Outros temas que fizeram parte da pauta foram a erradicação da miséria e da fome, economia solidária, agricultura familiar.
A Presidência da CNBB discutiu também com a presidente Dilma a questão dos povos indígenas e quilombolas, água para a população do nordeste, reformas política e agrária e o Código Florestal.
Segundo o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, a presidente Dilma acolheu com muita atenção os assuntos apresentados pela CNBB. Ao final da audiência, a presidente pediu a dom Geraldo que benzesse a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que ela traz junto à sua mesa de trabalho.













 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Papa Bento XVI nomeou três novos bispos para o Brasil.

O papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 16, três novos bispos para o Brasil. Aceitando a renúncia de dom Hélio Gonçalves Heleno, bispo da diocese de Caratinga (MG), em conformidade com o cânon 401§ 1 do Código de Direito Canônico (motivo de idade), Bento XVI nomeou para sucedê-lo dom Emanuel Messias, bispo de Guanhães (MG).
O papa nomeou ainda, a pedido do bispo do Ordinariado Militar do Brasil, dom Osvino José Both, o padre José Francisco Falcão de Barros, como bispo auxiliar do Ordinariado Militar. Atualmente, o padre José Francisco é pároco da paróquia São Vicente de Paulo, em Palmeira dos Índios e Capelão da Polícia Militar do estado de Alagoas.
Já a arquidiocese de Belém do Pará contará com os serviços de um bispo auxiliar. Trata-se do padre Teodoro Mendes Tavares, que exercia seu trabalho em Central Falls, nos Estados Unidos.

Monsenhor Teodoro Mendes
O novo bispo auxiliar de Belém do Pará, monsenhor Teodoro Mendes Tavares, nasceu na Ilha de Santiago, Cabo Verde, no dia 7 de janeiro de 1964. Formado em Filosofia , Teologia e Licenciatura pela Universidade Católica Portuguesa, foi ordenado padre em 11 de julho de 1993. Chegou ao Brasil em 1994 para exercer a “Missão Amazônia”, e em 2003, tornou-se Superior Maior dos Missionários Espiritanos na Amazônia.Tem Mestrado sobre Ecumenismo pela Trinity College - Universidade de Dublin, Irlanda, e diploma Superior de Estudos Franceses Modernos (Aliança Francesa). Integrante da Congregação do Espírito Santo (CSSp), atualmente, exerce seu ministério em Central Falls, nos Estados Unidos da América.
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Santas Missões Populares



Avaliação do trabalho dos Missionários e Missionárias da Santas Missões Populares



      Reuniram-se em Tucuruí - Pará, mais de 80 missionários(as) que trabalham nas santas missões populares. Liderados pelo nosso grande missionário Padre Luis Mosconi, a paróquia recebeu os missionários vindo de varias localidades do Pará, Maranhão e até de São Paulo.
    O Objetivo do Encontro era avaliar a caminhada das SMP. Padre Luis Mosconi, juntamente com o Padre Firmino ajudaram os missionários nesta avaliação, refletindo sobre o tipo de formação que deve ter os missionários das SMP, partindo da análise da conjuntura ecledial e social.
    Foram dias de intensa reflexão, partilha e alegria entre todos, dias de convivência entre irmãos que assumem com amor e garra a missão de Jesus.
    Da Familia Vicentina participaram os missionários: Pe. Nonato, Cm e Ir, Enilza, FC
 " So nas Santas Missões nos temos uma festa tão bonita assism..."

Bem-Aventurada Rosalie Rendu (1786-1856) – Filha da Caridade

          Jeanne Marie Rendu nasceu a 09 de setembro de 1786, em Confort, uma localidade de Savoie (França). Os pais, pequenos proprietários montanheses de vida simples, gozavam de um certo conforto e de uma real estima em toda a região. Jeanne Marie tinha três anos quando estourou a Revolução na França. A partir de 1790, quando o juramento à Constituição Civil foi imposto ao clero, a casa da família Rendu tornou-se um refúgio para os padres que resistiam à situação. Numa atmosfera de fé sólida, exposta sem cessar ao perigo da denúncia, ela fez sua primeira comunhão, no sótão de sua casa, à luz de uma vela.
            A morte de seu pai e de uma irmãzinha mais nova, de apenas quatro meses, abalou toda a família. Jeanne Marie tinha apenas dez anos e ocupava-se da responsabilidade de ajudar sua mãe, especialmente no cuidado de suas irmãs menores. Tinha exatamente quinze anos, quando a senhora Rendu, preocupada com a educação de sua filha mais velha, enviou-a para um pensionato em Paris. A menina descobriu, então, o hospital mantido pelas Filhas da Caridade e não teve outro desejo senão o de unir-se a elas. A 25 de maio de 1802, em resposta ao chamado de Deus, chegou à Casa-Mãe das Filhas da Caridade, para dar início à sua formação. A vida austera do Seminário (Noviciado), a falta de atividade, de ar e de espaço, bem como a sua delicada sensibilidade, alteraram a saúde da jovem Irmã que, com o apoio do seu padrinho, o Padre Emery, Superior Geral dos Sulpicianos, foi enviada à casa das Irmãs do bairro Mouffetard, para dedicar-se inteiramente ao serviço dos Pobres.
            Tendo terminado o Seminário, Jeanne Marie recebeu o nome de Irmã Rosalie. Passou mais de 50 anos no bairro Mouffetard, talvez o mais miserável de Paris, permanecendo ali até o fim de sua vida. Feliz na fidelidade à sua vocação, gostava de repetir: Uma Filha da Caridade é como um marco sobre o qual todos os que estão cansados têm o direito de depositar seus fardos. Em 1815, com apenas 29 anos, foi nomeada Irmã Servente de sua Comunidade, ocupando-se do bom andamento de uma escola, sem esquecer, contudo, a inconfundível prioridade da visita domiciliar aos Pobres, serviço que desempenhou durante 41 anos, com zelo incansável e generosa dedicação, até sua morte. Todos os dias, Irmã Rosalie percorria as ruas e becos, com seu rosário na mão, pesado cesto no braço, passo apressado. A Apóstola do Bairro Mouffetard conhecia cada rua, cada família, cada Pobre. Sua atuação entre os mais sofridos brotava de convicções profundas e conseguia apontar caminhos novos e eficazes na superação das situações mais desesperadoras. Eis o que disse, certa vez:
Há tantas maneiras de fazer a caridade. A pequena ajuda em mantimentos ou em dinheiro que damos aos Pobres não pode durar muito tempo. É preciso visar um bem mais completo, mais duradouro: estudar suas aptidões, conhecer seu grau de instrução e conseguir-lhes trabalho, a fim de ajudá-los a sair de sua difícil situação.
            Irmã Rosalie acompanhava pessoalmente jovens estudantes, especialmente de Direito e de Medicina, que estavam à procura de uma oportunidade para fazer uma boa obra ou desejavam aprender como tornar efetiva a caridade para com os últimos. Ela ensinava a visitar os Pobres em domicílio, recomendando-lhes paciência, compreensão e cortesia: Amem os Pobres, não os censurem. Lembrem-se que o Pobre é muito mais sensível ao bom acolhimento do que aos socorros. Assim, Irmã Rosalie despertou e formou para a Caridade vocações leigas e presbiterais, que aprenderam com ela a considerar os Pobres como irmãos. A Conferência da Caridade, fundada por Antônio Frederico Ozanam, a 23 de abril de 1833, passou a ser, em fevereiro de 1834, a Conferência de São Vicente de Paulo, que, desde então, se tornou o mestre e o modelo daqueles jovens. As conferências se multiplicaram rapidamente em Paris e nas províncias. Ozanam, que encontrou o caminho dos Pobres graças à Irmã Rosalie, sonhava unir o mundo inteiro numa rede de caridade. Indo à casa dos Pobres, falando com eles, os jovens estudantes descobriam que uma das principais causas da miséria, a primeira talvez, era a injustiça social.
            Durante a Revolução de 1848, Irmã Rosalie sofreu com seu povo. Tentava acalmá-lo com palavras de paz e não hesitava em enfrentar barricadas para socorrer os combatentes feridos de qualquer grupo que fossem.
Sorridente e atenta, Rosalie servia de traço de união entre pequenos e grandes, fracos e poderosos. Até o fim da sua vida, embora progressivamente cega, ela continuou acolhendo todos os que o Senhor colocava em seu caminho e, a 07 de fevereiro de 1856, após uma curta doença, é o Senhor da Caridade quem acolheu sua serva fiel. Sua mãe, a senhora Rendu, havia morrido três dias antes, mas esta notícia jamais chegou à Rosalie. Sobre o seu túmulo, sempre cheio de flores, uma cruz traz até hoje estas palavras: À Irmã Rosalie, seus amigos reconhecidos, os pobres e os ricos.
Declarando-a modelo para os cristãos, a Igreja propõe-na como um testemunho de que a santidade pode ser vivida concretamente em meio aos desafios do nosso tempo. Numa época de tensões e grandes sofrimentos, na França do século XIX, Irmã Rosalie Rendu, exemplo de mulher forte e destemida, foi verdadeiro dom de Deus para os Pobres e marginalizados. Dessa forma, continua iluminando o caminho da Família Vicentina e impulsionando-a a revitalizar sua missão de serviço aos que sofrem.

Beatificação: 09 de novembro de 2003, por João Paulo II
Memória Litúrgica: 07 de fevereiro



sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ir. Dorothy! Uma sagrada herança a ser defendida


 Aproxima-se a data em que recordamos o 6º ano de martírio de Ir. Dorothy Stang. Recordar é trazer novamente ao coração (re+cordar), é fazer memória viva e afetiva de algo ou de alguém que soube intuir o coração da existência, que soube colocar seu projeto nas estrelas, que penetrou no mistério mais profundo do ser e do fazer. 
Nessa caravana de pessoas significativas da história, Ir. Dorothy certamente foi uma madrugadora de novos tempos. Seu olhar rompeu fronteiras e transpôs horizontes perceptíveis somente por pessoas revestidas de uma mística evangélica, própria de grandes profetas.
Em tempos de sedução pelo lucro, de ganância voraz, de demolição do planeta terra, de ilimitada cobiça pela Amazônia, de consumo insustentável, Ir. Dorothy intuiu a presença divina à ‘brisa do dia’(Gn 3,8) da floresta, apostou no manejo inteligente da riqueza natural, acreditou na harmonia originária da obra do Criador com o ser humano, este como cultivador do jardim criado. Ir. Dorothy mergulhou no mistério de Deus que concede ao ser humano usufruir de todos os frutos do jardim, como nos relata o livro do Genesis, sendo-lhe vedado o acesso à árvore da vida (Gn 2,17), ou seja, é negado ao ser humano o acesso à manipulação da vida. A vida não pode ser violada, pois é da esfera divina.
Ir. Dorothy compreendeu tal ordem divina de forma muito concreta. A vida das pessoas, das florestas, dos animais, toda a biodiversidade do planeta terra deve ser preservada. Traduzindo em ação concreta, deixou-nos como herança o PDS – Projeto de Desenvolvimento Sustentável, projeto este que se tornou referência para quem busca propostas alternativas de vida neste chão. Pela intuição e sonho do projeto, o PDS poderia ser traduzido, não mais como Projeto de Desenvolvimento Sustentável, mas como Plano Divino de Salvação da Amazônia.
Nessa sua sedutora trajetória, Ir. Dorothy deixou-nos uma herança sagrada que sofre constantes ameaças de dilapidação, depredação, destruição. A ordem divina de não aproximação da árvore da vida continua sendo violada. Derruba-se florestas, cobiça-se terras, destrói-se sonhos.
A herança de Ir. Dorothy necessita de anjos postados as portas do paraíso (Gn 3,24), para proteger e defender o jardim da voracidade depredadora das serpentes de todos os tempos. Cabe a cada pessoa de boa vontade defender esta sagrada herança.
Ir. Zenilda Luzia Petry – IFSJ

Presidente da CRB Regional – Belém, Pará 



PROGRAMAÇÃO

Semana Ir. Dorothy - 6 a 12 de fevereiro

Dia 06 - 10:00h - Abertura - Praça da República - espaço MOVIDA
Dia 07 - 21:00h - Programa Janela Aberta - TV Nazaré

Dia 08 - 19:00h - Celebração Ecumênica - Paróquia São Domingos de Gusmão, Avenida Celso Malcher - Terra Firme. Após a Celebração, Roda de conversa sobre a herança sagrada

Dia 10 - 15:00h  - TV Nazaré - Programa Pensando Bem - Saída da Caravana para Anapu
Dia 11 - 09:00h - Coletiva de Imprensa - CNBB Regional
Dia 12 - Celebração do 6º ano de Martírio

Em Belém, 19:00hs - Celebração Eucarística na Paróquia Santa Maria Goreti - Guamá

Em Anapu- FESTA DE VIDA DO PDS E DE IR. DOROTHY: celebrações, debates, confraternização. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Reflexão Sobre A Bem Aventurada Ir. Lindalva


IRMÃ LINDALVA,

 “MÁRTIR DO SERVIÇO”



“ O serviço é para as Filhas da Caridade a expressão de seu dom total a Deus e a Companhia e lhe dá seu pleno significado.”( C.16. b )
            Os Fundadores da Companhia das Filhas da Caridade, São Vicente e Santa Luísa à luz da Palavra de Deus compreenderam que o SERVIÇO aos pobres deve ser realizado de forma corporal e espiritual (cf. Lc. 4, 14, 21 e Mt. 25,31-46).
            Os pobres merecem ser tratados com compaixão, ternura e cordialidade. A compaixão é a capacidade de sentir com o outro seu sofrimento seja no aspecto físico, material, seja de ordem espiritual. A ternura é o amor afetivo que faz a pessoa de fé ter oferecer ao outro palavras afáveis, portadoras da esperança e da alegria que vêm de Deus. A cordialidade é introduzir o nosso coração no coração dos pobres (cf. C.10. a )1 e de quem necessita de ajuda.
            A Irmã Lindalva em fidelidade ao seu compromisso batismal através da Vida de Comunidade buscou contemplar Jesus Cristo, “Adorador do Pai, Servo de Seu desígnio de Amor e Evangelizador dos Pobres”, através do serviço concreto aos pobres configurado no espírito de humildade, simplicidade e caridade, virtudes que animam a vocação das Filhas da Caridade.
            O serviço aos pobres como constitutivo da identidade da serva encontrou na vida da Irmã Lindalva um “lugar favorável” para restituir a muitas vidas sedentas do “pão material” e do “pão espiritual”, a esperança, a alegria e a fraternidade.
             “Servir é nossa vocação”. Uma vocação que não é evidenciada pelo serviço que qualifica e transfigura a vida das pessoas pode ser resumida meramente a uma profissão. Por isso, quando afirmo que a Irmã Lindalva é considerada “mártir do serviço”, é porque encontro a fundamentação para essa afirmação no fato de que o chamado à vocação para uma vida “doada a Deus para o Serviço de Jesus Cristo nos pobres” ( cf. C. 7.a)  a qual a Irmã Lindalva teve, encontrou a sua expressão máxima numa sexta feira santa exatamente durante o serviço, derramando o seu sangue. Atitude essa que  a Igreja proclama dizendo: “o sangue dos mártires é semente de novos cristãos”.
            O testemunho de fé de nossa bem aventurada Lindalva Justo possa impulsionar o coração de muitos jovens para o serviço de Jesus Cristo nos Pobres através do carisma de São Vicente de Paulo.
         Que Deus, “autor da vida e missão” abençõe nossa vocação de servos e servas do Senhor.
Recife, 04 de Fevereiro de 2011

                                                                                    Pe. Carlos César, CM


1.      Cf. C. 10.a – Constituições das Filhas da Caridade, p. 31
2.     Cf. C. 7. a  -  Idem, p. 30

Campanha da Fraternidade 2011




Tema: “Fraternidade e a vida no planeta”.
Lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22)
OBJETIVO GERAL
Contribuir para o aprofundamento do debate e busca de caminhos de superação dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e seus impactos sobre as condições da vida
no planeta.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 – Viabilizar meios para a formação da consciência ambiental em relação ao problema do aquecimento global e identificar responsabilidades e implicações éticas.
2 – Promover a discussão sobre os problemas ambientais com foco no aquecimento global.
3 – Mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e articular a realidade local e regional com o contexto nacional e planetário.
4 – Trocar experiências e propor caminhos para a superação dos problemas ambientais relacionados ao aquecimento global.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Carta Anual da Presidenta Internacional da JMV


Madri, 02 de fevereiro de 2011

Festa da Apresentação do Senhor


Aos Presidentes e Presidentas,

Assessores e Assessoras,

e demais membros dos Conselhos Nacionais da JMV.

Querid@s amig@s:
O tempo é hoje!
É com estas valiosas palavras, que elegemos como lema internacional da JMV para o 2011, queremos expressar nosso desejo de que o ano que se inicia seja, com a graça de Deus, tempo de semear as sementes dos sonhos de nossa III Assembléia Geral em Portugal.
O Conselho Internacional teve sua primeira reunião ordinária em Madri (Espanha), de 06 a 09 de janeiro de 2011. Foi um tempo forte de reflexão e discernimento sobre o Documento Final da AG2010 e outros aspectos da vida da Associação. A seguir apresentamos algumas decisões, fruto dessa reunião.
A respeito das propostas recebidas durante a Assembléia Geral, o Conselho Internacional comunica a todos os Conselhos Nacionais as seguintes decisões:

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Assembléia Provincial




XVII Encontro Regional dos Estudantes Lazaristas


A formação na PFCM: Cenário e atualização.
30/01 a 03/02/11















É bom estarmos unidos como irmãos. É bom estarmos revigorados, após um proveitoso período de férias, para iniciarmos mais um ano de formação. É muito bom servimos ao Senhor na Congregação da Missão, Província de Fortaleza. Diante de tudo isto, elevamos a Deus nosso agradecimento pelo dom do chamado e pela graça da perseverança firme e fiel.
Nossa motivação para o EREL 2011 partiu de uma frase do texto bíblico onde o mestre Jesus chamou os doze para que estivessem com ele. Também nós queremos estar com o Senhor para que a exemplo dos discípulos estarmos atentos à sua manifestação – vida, missão e destino. Ao seu sempre renovado chamado que nos conduz a uma dinâmica vertical e horizontal. Dinâmica tão bem assimilada por Vicente de Paulo, que na Igreja é exemplo de amor a Deus na pessoa dos pobres. Queremos estar com o Senhor para com ele aprendermos a amar, a amar verdadeiramente. A amar o pobre, o indigente, o discriminado, o abandonado. Queremos na nossa miséria aprendermos da misericórdia divina. E sabemos que isto é páscoa. Ressurreição. Pois o Senhor nos quer sempre melhor.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aniversariantes de Fevereiro


Vida 
10\02 - Pe.Marcos José,CM    
12\02 - Pe.Nonato,CM

Entrada na Congregação
15\02 - Pe.Adriano,CM
27\02 - Pe.Bonifácio,CM

Ordenação
06\02 - Pe.Ari Alves,CM