Vicente de Paulo nasceu na pequena localidade de Pouy, no sul da França, aos 24 de abril de 1581. Filho de camponeses, com grande dificuldade, conseguiu estudar e foi ordenado padre ainda bem jovem, por volta dos 19 anos de idade. De início, continuou seus estudos e se dedicou a algumas atividades de caráter bem particular; estava mais preocupado em buscar um bom cargo na Igreja, para fugir da pobreza e conseguir seu bem-estar e o de sua família. Suas muitas dificuldades e seus sucessivos fracassos acabaram por levá-lo a sentir a necessidade de empenhar-se na busca da santidade e, com a segura orientação de sábios diretores espirituais, a dedicar sua vida ao serviço dos Pobres.
Em 1610, já em Paris, por orientação do Padre Bérulle, um de seus principais diretores espirituais, Padre Vicente foi nomeado capelão-esmoler da Rainha Margarida de Valois. Na casa da Rainha, sua obrigação era distribuir esmolas e donativos aos incontáveis pobres que ali pediam socorro. Este contato com os Pobres foi, em certo sentido, dilatando o coração de Vicente de Paulo e fazendo-o mais sensível ao sofrimento alheio.
Assim, em 1611, desejando estar mais próximo dos doentes e sofredores, Padre Vicente começou sua peregrinação pelos hospitais da capital, sempre cheios naquela época, devido às incontáveis guerras, epidemias e tantas outras enfermidades. Ali, o sofrimento do pobre povo o foi envolvendo ainda mais e motivando-o à prática da misericórdia, à atenção silenciosa e efetiva aos sofrimentos alheios e ao cuidado com a vida e a dignidade da pessoa humana.
Em 1610, já em Paris, por orientação do Padre Bérulle, um de seus principais diretores espirituais, Padre Vicente foi nomeado capelão-esmoler da Rainha Margarida de Valois. Na casa da Rainha, sua obrigação era distribuir esmolas e donativos aos incontáveis pobres que ali pediam socorro. Este contato com os Pobres foi, em certo sentido, dilatando o coração de Vicente de Paulo e fazendo-o mais sensível ao sofrimento alheio.
Assim, em 1611, desejando estar mais próximo dos doentes e sofredores, Padre Vicente começou sua peregrinação pelos hospitais da capital, sempre cheios naquela época, devido às incontáveis guerras, epidemias e tantas outras enfermidades. Ali, o sofrimento do pobre povo o foi envolvendo ainda mais e motivando-o à prática da misericórdia, à atenção silenciosa e efetiva aos sofrimentos alheios e ao cuidado com a vida e a dignidade da pessoa humana.
Quando, em 1612, foi nomeado pároco de Clichy, seus horizontes se abriram um pouco mais: agora sim, em sua primeira paróquia, poderia se dedicar à assistência e à proximidade com os pobres, visitando-os e atendendo-os pessoalmente em suas casas, além de todas as funções próprias do ministério paroquial. No entanto, logo no ano seguinte, 1613, Padre Vicente teve que abandonar sua paróquia, a pedido do Padre Bérulle, para ser capelão da rica família dos Gondi.
Em 1617, duas experiências marcaram profundamente sua vida, a ponto de reconfigurar suas opções e reorientar sua vida, sua vocação e seu ministério presbiteral. Quando exercia seu ministério em Gannes-Folleville, a 25 de janeiro de 1617, proferiu um sermão sobre a necessidade da confissão geral e percebeu a grave urgência da evangelização dos Pobres camponeses; no mesmo ano, já como pároco em Châtillon-les-Dombes, constatou a miséria dos pobres e a necessidade da caridade organizada. A descoberta do abandono pastoral e do estado de miséria em que viviam os Pobres, sobretudo os do campo, levou-o a perceber a íntima ligação entre a evangelização e o serviço a um povo faminto de Deus e de pão.
Em 1617, duas experiências marcaram profundamente sua vida, a ponto de reconfigurar suas opções e reorientar sua vida, sua vocação e seu ministério presbiteral. Quando exercia seu ministério em Gannes-Folleville, a 25 de janeiro de 1617, proferiu um sermão sobre a necessidade da confissão geral e percebeu a grave urgência da evangelização dos Pobres camponeses; no mesmo ano, já como pároco em Châtillon-les-Dombes, constatou a miséria dos pobres e a necessidade da caridade organizada. A descoberta do abandono pastoral e do estado de miséria em que viviam os Pobres, sobretudo os do campo, levou-o a perceber a íntima ligação entre a evangelização e o serviço a um povo faminto de Deus e de pão.
Sentiu que os Pobres tinham necessidades graves e urgentes e que, para ser fiel ao chamado de Deus, deveria socorrê-los. Começou, então, a pregar missões e a organizar as Confrarias da Caridade. A 17 de abril de 1625, fundou a Congregação da Missão (Padres e Irmãos, popularmente chamados lazaristas ou vicentinos), para a evangelização dos Pobres e para ajudar na formação do clero. Com Luísa de Marillac, fundou, a 29 de novembro de 1633, a Companhia das Filhas da Caridade, para o serviço dos mais necessitados.
Morando em Paris e enfrentando uma época de miséria, desorganização social e econômica, de guerra e agitação política, Padre Vicente de Paulo, com a ajuda dos Padres e Irmãos de sua Congregação, das Filhas de Caridade e de uma grande legião de leigos e leigas generosos, desenvolveu uma intensa, criativa e variada ação caritativa e missionária: organização de instituições e serviços de caridade para os diversos tipos de pobreza, realização de missões sobretudo em regiões abandonadas, atendimento às populações pobres do campo atingidas pela guerra, renovação dos seminários para a formação de bons padres, reforma da pregação, atuação junto às autoridades políticas e religiosas em benefício dos Pobres e da Igreja, ação contra as doutrinas contrárias à fé católica, etc...
Transitando desde os lugares mais miseráveis até os luxuosos palácios, sem perder sua simplicidade, humildade e amor aos sofredores, Padre Vicente desenvolveu uma notável e significativa ação que atingiu toda a França. Sempre preocupado em deixar-se conduzir pela Divina Providência, ousou enviar seus Missionários e as Filhas da Caridade para muitos outros países, onde puderam expandir a obra missionária de serviço e evangelização dos Pobres.
Homem de oração e ação, criativo e realista e de profundo amor à Igreja, Padre Vicente procurou ler os acontecimentos de seu tempo à luz da Palavra do Senhor e procurou dar uma resposta aos apelos de Deus presentes na realidade. Morreu no dia 27 de setembro de 1660, deixando um grande testemunho de serviço missionário junto aos Pobres. Sua vida foi, sem sombra de dúvida, um eloqüente e concreto testemunho de alguém que levou a sério a mensagem evangélica de que o amor a Deus e ao próximo andam de mãos dadas.
Beatificação: 13 de agosto de 1729, por Bento XIII
Canonização: 16 de junho de 1737, por Clemente XII
Declaração como Patrono de todas as Obras de Caridade da Igreja Católica:
02 de maio de 1885, por Leão XIII
Solenidade Litúrgica: 27 de setembro
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