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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Festa da Visitação de Nossa Senhora

Das Homilias de São Beda, o Venerável, presbítero
(Lib. 1,4: CCL 122,25-26.30) (Séc.VIII)
Maria engrandece o Senhor que age nela
Minha alma engrandece o Senhor e exulta meu espírito em Deus, meu Salvador (Lc 1,46).
Com estas palavras, Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons que lhe foram  especialmente concedidos; em seguida, enumera os benefícios universais com que Deus  favorece continuamente o gênero humano.
Engrandece o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida  interior ao louvor e ao serviço de Deus; e, pela observância dos mandamentos, revela  pensar sempre no poder da majestade divina.
Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas na lembrança de seu  Criador, de quem espera a salvação eterna.
Embora estas palavras se apliquem a todas as almas santas, adquirem contudo a mais plena
ressonância ao serem proferidas pela santa Mãe de Deus. Ela, por singular privilégio,amava com perfeito amor espiritual aquele cuja concepção corporal em seu seio era a causa de sua alegria.
Com toda razão pôde ela exultar em Jesus, seu Salvador, com júbilo singular, mais do que  todos os outros santos, porque sabia que o autor da salvação eterna havia de nascer de sua  carne por um nascimento temporal; e sendo uma só e mesma pessoa, havia de ser ao  mesmo tempo seu Filho e seu Senhor.
O Poderoso fez em mim maravilhas, e santo é o seu nome! (Lc 1,49). Maria nada atribui a  seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom daquele que, sendo por  essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis,pequenos e fracos, em fortes  e grandes. 
Logo acrescentou: E santo é o seu nome! Exorta assim os que a ouviam, ou melhor,  ensinava a todos os que viessem a conhecer suas palavras, que pela fé em Deus e pela  invocação do seu nome também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira salvação. É o que diz o Profeta: Então, todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo (Jl 3,5). É precisamente este o nome a que Maria se refere ao dizer: 
Exulta meu espírito em Deus, meu Salvador.
Por isso, se introduziu na liturgia da santa Igreja o costume belo e salutar, de cantarem todos, diariamente, este hino na salmodia vespertina. Assim, que o espírito dos fiéis, recordando freqüentemente o mistério da encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade. E pareceu muito oportuno que isto se fizesse na hora das Vésperas, para que nossa mente fatigada e distraída ao longo do dia por pensamentos diversos, encontre o recolhimento e a paz de espírito ao aproximar-se o tempo do repouso.

Festa de Corpus Christi

Das Obras de Santo Tomás de Aquino, presbítero
(Opusculum 57, In festo Corporis Christi, lect. 1-4) (Séc.XIII)
Ó precioso e admirável banquete!O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu nossa natureza, para que, feito homem, dos homens fizesse deuses. 
Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou-o para nossa salvação. Seu corpo, por exemplo, ele o ofereceu a Deus Pai como sacrifício no altar da cruz, para nossa reconciliação; seu sangue, ele o derramou ao mesmo tempo como preço do nosso resgate e purificação de todos os nossos pecados.
Mas, a fim de que permanecesse para sempre entre nós o memorial de tão imenso benefício, ele deixou aos fiéis, sob as aparências do pão e do vinho, o seu corpo como alimento e o seu sangue como bebida. Ó precioso e admirável banquete, fonte de salvação e repleto de toda suavidade! Que há de mais precioso que este banquete? Nele, já não é mais a carne de novilhos e cabritos que nos é dada a comer, como na antiga Lei, mas é o próprio Cristo, verdadeiro Deus, que se nos dá em alimento. Poderia haver algo de mais admirável que este sacramento?
De fato, nenhum outro sacramento é mais salutar do que este; nele os pecados são destruídos, crescem as virtudes e a alma é plenamente saciada de todos os dons espirituais.
É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, para que aproveite a todos o que foi instituído para a salvação de todos.
Ninguém seria capaz de expressar a suavidade deste sacramento; nele se pode saborear a doçura espiritual em sua própria fonte; e torna-se presente a memória daquele imenso e inefável amor que Cristo demonstrou para conosco em sua Paixão.
Enfim, para que a imensidade deste amor ficasse mais profundamente gravada nos corações dos fiéis, Cristo instituiu este sacramento durante a última Ceia, quando, ao celebrar a Páscoa com seus discípulos, estava prestes a passar deste mundo para o Pai. A Eucaristia é o memorial perene da sua Paixão, o cumprimento perfeito das figuras da Antiga Aliança e o maior de todos os milagres que Cristo realizou. É ainda singular conforto que ele deixou para os que se entristecem com sua ausência.

domingo, 19 de maio de 2013

Familia Vicentina (Regional Belém) - Convite


Regional Belém
 Prezados irmãos(as) em São Vicente de Paulo, 
Este ano, por excelência, estamos vivenciando o ano da fé. No dizer do Santo padre o Papa Emérito Bento XVI este ano quer  ser “ um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo...  Ao longo deste tempo, manteremos o olhar fixo sobre Jesus Cristo, «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2): n’Ele encontra plena realização toda a ânsia e anélito do coração humano. A alegria do amor, a resposta ao drama da tribulação e do sofrimento”
Na Igreja, vivemos nossa fé na Pessoa de Jesus Cristo imbuídos (as) do carisma de São Vicente e Santa Luiza que viveram autenticamente essa fé no amor e no serviço aos mais pobres; portanto esse ano da fé para nós vicentinos significa não só fortalecer nossa fé no Deus da Vida mas, também, cada vez mais vive-la através da caridade(amor): concretude da fé.
Estamos convidando todos s ramos da família vicentina em Belém para uma tarde de formação em torno do tema: “ A fé de (em)  São Vicente de Paulo”, assessorado pela leiga Orlanda Rodrigues Alves, ex sub secretaria da CNBB – regional Norte II. Essa formação será na paróquia da Imaculada Conceição – dos missionários Lazaristas, que fica a rua Snapp , 09 – no conjunto Gleba III, bairro castanheira, as 15 hs.
Como você chegar: descer no inicio da Av. Augusto Montenegro, próximo ao entroncamento, no colégio Madre Celeste, pegando a primeira rua a direita você  verá já a placa indicativa da paróquia. Qualquer dúvida ligar para: 32774642 e 8180-1187.
                                                                                                                                          Atenciosamente,
Pe. Raimundo Nonato Cândido da Silva.CM

Pentecostes: O Envio do Espírito Santo

Do Tratado contra as heresias, de Santo Irineu, bispo

(Lib. 3,17,1-3:SCh34,302-306) (Séc.II)

Ao dar a seus discípulos poder para que fizessem os homens renascer em Deus, o Senhor lhes disse: Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (Mt 28,19)
Deus prometera, por meio dos profetas, que nos últimos tempos derramaria o seu Espírito sobre os seus servos e servas para que recebessem o dom da profecia. Por isso, o Espírito Santo desceu sobre o Filho de Deus, que se fez Filho do homem, habituando-se com ele a conviver com o gênero humano, a repousar sobre os homens e a morar na criatura de Deus. Assim renovava os homens segundo a vontade do Pai, fazendo-os passar da sua antiga condição para a vida nova em Cristo.

São Lucas nos diz que esse Espírito, depois da ascensão do Senhor, desceu sobre os discípulos no dia de Pentecostes, com o poder de dar a vida nova a todos os povos e de fazê-los participar da Nova Aliança. Eis por que, naquele dia, todas as línguas se uniram no mesmo louvor de Deus, enquanto o Espírito congregava na unidade as raças mais diferentes e oferecia ao Pai as primícias de todas as nações.

Foi por isso que o Senhor prometeu enviar o Paráclito, que os tornaria capazes de receber a Deus. Assim como a farinha seca não pode, sem água, tornar-se uma só massa nem um só pão, nós também, que somos muitos, não poderíamos transformar-nos num só corpo, em Cristo Jesus, sem a água que vem do céu. E assim como a terra árida não produz fruto se não for regada, também nós, que éramos antes como uma árvore ressequida, jamais daríamos frutos de vida, sem a chuva da graça enviada do alto.

Com efeito, nossos corpos receberam, pela água do batismo, aquela unidade que os torna incorruptíveis; nossas almas, porém, a receberam pelo Espírito.
O Espírito de Deus desceu sobre o Senhor como espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e de temor de Deus (Is 11,2). É este mesmo Espírito que o Senhor por sua vez deu à Igreja, enviando do céu o Paráclito sobre toda a terra, daquele céu de onde também Satanás caiu como um relâmpago (cf. Lc 10,18).

Por esse motivo, temos necessidade deste orvalho da graça de Deus para darmos fruto e não sermos lançados ao fogo, e para que também tenhamos um Defensor onde temos um acusador. Pois o Senhor confiou ao Espírito Santo o cuidado da sua criatura, daquele homem que caíra nas mãos dos ladrões e a quem ele, cheio de compaixão, enfaixou as feridas e deu dois denários reais. Tendo assim recebido pelo Espírito a imagem e a inscrição do Pai e do Filho, façamos frutificar os dons que nos foram confiados e os restituamos multiplicados ao Senhor.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Convite para os Jovens Vicentinos (Regional Belém)

Belém, 13 de maio de 2013
“Eis-me aqui, envia-me” ( Is 6,8)
A Família Vicentina do Núcleo Belém, tem alegria de convidar os jovens para o encontro que vai se realizar no próximo domingo, 19 de maio de 2013, das 7h às 12h no Salão paroquial da Igreja São João Batista, rua 03, em Icoaracy.
No presente encontro estaremos refletindo, com a ajuda e assessoria do Padre Adriano Santos, CM (Lazarista) sobre a temática da CF 2013: “Eis-me aqui, envia-me”( Is 6,8).
Pedimos aos jovens que levem para o encontro, além de sua energia vicentina um copo para uso pessoal.

PROGRAMAÇÃO:


7h30 - Chegada

8h00 - Oração ( seminaristas)

8h30 - Apresentação

9h00 - Assessoria

10h00- Lanche

10h30- Louvor

11h00- Assessoria ( conclusão e encaminhamentos)

12h00 - Encerramento





Coordenação da Família Vicentina – Regional Belém

Para Refletir: São Vicente de Paulo

Caros Irmãos e Irmãs,
No dizer de alguém, São Vicente de Paulo, “quase mudou a face da Igreja”. Considero uma afirmação justa, pois sendo ele um homem de seu tempo, sua capacidade e enxergar longe, de ter uma visão da realidade sob o método do VER-JULGAR-AGIR, pensado e adotado pelo Concílio Vaticano II, quase três séculos depois.
O amor que São Vicente tinha pela Igreja era extraordinária.  A partir de sua vida de união com Deus, pela Oração e a aplicação da oração na vida concreta, ele chegou a dizer que a Igreja precisava se converter aos pobres, tornando-se uma Igreja servidora.
Essa mentalidade era impensável para o contexto do Século XVII. Por isso, convém expressar com toda propriedade que a vida e missão do Pai da Caridade, foi orientada por uma fé autêntica, comprovada no amor-serviço aos pobres, “razão teológica” de nossa vocação vicentina.
Como herdeiros do carisma que norteou definitivamente a vida de nosso honoratíssimo Pai Vicente de Paulo, temos o compromisso de, imbuídos do Evangelho, guiados pelo Espírito, fonte de profecia e esperança, transmitir na fé e na obediência a experiência de São Vicente de Paulo com o testemunho de nossa vida.
O contexto de mundo e de Igreja no tempo de São Vicente como também a conjuntura atual da Igreja e do mundo revelam a necessidade de trabalharmos em espírito de unidade e com “a força dos braços e o suor do rosto” para que o amor a paz, a  justiça, a solidariedade, a distribuição equititativa dos bens naturais, a reforma agrícola e agrária sejam as bases fundamentais para conduzir a humanidade para uma vida digna, segundo o Projeto de Deus, anunciado e testemunho por Jesus Cristo, “O Enviado do Pai” ao mundo para nos salvar.
Contemplando essa imagem do glorioso Vicente de Paulo, patrono de todas as obras de caridade, podemos interpretar de várias maneiras. O gesto que ele aponta significa que é necessário silenciar antes para escutar o outro. Esse outro que é o próximo, alguém que está perto de nós seja fisicamente, seja pelos laços consangüíneos, seja pela prática da caridade evangélica, como nos ensina a parábola do Bom Samaritano. Significa a importância de silenciar em atitude de respeito, de veneração, de busca atenta a voz do Espírito Santo que nos interpela através do acontecimentos. Significa ainda que devemos falar pouco, ouvir e agir muito.
A fidelidade compreendida por São Vicente orienta os seus filhos e filhas e todos que o tem como fundador e inspirador a buscarem sempre corresponder na seriedade, na firmeza, na convicção e  no serviço evangelizador dos pobres, verdadeiramente pobres e os considerados “vulneráveis”, na linguagem hodierna.
Peçamos a constante proteção da Santíssima Vírgem, modelo de Mãe, de serva fiel e discípula missionária que apresente a Jesus Cristo e este como Filho ao Pai nosso desejo de viver na santidade.
União de orações e um grande abraço,
 Padre César, CM

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Papa Francisco diz às religiosas: "O verdadeiro poder é o serviço"

Delegações de religiosas de todo o mundo foram recebidas pelo Papa Francisco na manhã desta quarta-feira, 08 de maio, na Sala Paulo VI, no Vaticano. As 800 irmãs, delegadas de 1900 diferentes Congregações, se reuniram nos últimos dias na Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras Gerais, em Roma. Com elas, estava também o Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica, a quem Papa Francisco agradeceu logo no início de seu discurso. Dom João esteve domingo, 05, na Assembleia, participando de um debate e celebrando uma missa para as irmãs.
Centralidade de Cristo, autoridade como serviço de amor, e ouvir a Mãe-Igreja. Estas foram as três principais indicações sugeridas pelo Papa às religiosas, ao se dirigir a elas. “O que seria da Igreja sem vocês? Faltaria o carinho, a maternidade, a ternura, a intuição das mães. Queridas irmãs, fiquem certas de que eu as acompanho de perto, rezo por vocês, mas por favor, rezem também por mim!”, pediu Francisco.
O Papa também lembrou que “adorar e servir são dois comportamentos que não se separam, mas caminham sempre juntos; e disse que obediência é ouvir a vontade de Deus e aceitar que a obediência passe através das mediações humanas”. E completou: “Lembrem-se que a relação autoridade/obediência se insere no contexto maior do mistério da Igreja e constitui uma atuação especial de sua função mediadora”.
Outra questão recomendada para a reflexão das religiosas foi a pobreza, que – disse – não è a pobreza teórica: “A pobreza teórica não nos interessa, a pobreza se aprende tocando a carne de Cristo pobre”; e insistiu na necessidade de que as religiosas sejam espiritualmente fecundas e neste sentido, ‘sejam mães’ e não ‘solteironas’.
Avançando, Papa Francisco passou ao segundo elemento no exercício da autoridade: o serviço, que teve seu ápice luminoso na cruz. “Para o homem – especificou – quase sempre a autoridade è sinônimo de posse, mas a autoridade como serviço è sinônimo de amor, significa entrar na lógica de Jesus que se inclinou para lavar os pés aos pobres. Quem quiser ser grande será servidor e antes ainda, escravo”.
Após criticar comportamentos carreiristas de homens e mulheres da Igreja, que usam o povo como trampolim para suas ambições pessoais, pediu às religiosas que exerçam autoridade compreendendo, amando, ajudando, abraçando todos, especialmente quem se sente excluído, nas periferias existenciais do mundo humano.
“È impossível – acrescentou – que uma consagrada e um consagrado não sintam com a Igreja, e a eclesialidade é uma das dimensões constitutivas de sua vocação, é um carisma fundamental para a Igreja. O ‘sentir com a Igreja’ – explicou – se expressa na fidelidade ao magistério, em comunhão com os pastores e com o bispo de Roma, sinal de unidade visível”.
“O anúncio – reafirmou o Pontífice, citando Paulo VI – não é jamais um ato isolado ou de grupo. A evangelização se realiza graças a uma inspiração pessoal, em união com a Igreja e em nome dela”.

Fonte: CNBB

terça-feira, 7 de maio de 2013

Anunciada agenda do Papa Francisco no Brasil

O Papa Francisco terá uma agenda cheia de atividades em sua primeira grande viagem internacional, em julho deste ano. A programação no Rio de Janeiro, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude Rio2013, inclui desde Atos Protocolares, como o encontro com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, até a visita a uma comunidade carente, em um hospital e a jovens detentos.
Chegada e primeiros atos oficiais
O Papa chegará ao Brasil no dia 22 de julho, segunda-feira. A acolhida oficial será feita no Aeroporto Internacional do Galeão/Antônio Carlos Jobim, a partir das 16h. Logo após, haverá uma cerimônia de boas vindas no jardim do Palácio Guanabara, onde o Santo Padre dará o seu primeiro discurso. No local, haverá a recepção protocolar das três esferas de governo. A recepção protocolar será feita pela presidente da república Dilma Rousseff, pelo governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes.
A Residência do Sumaré será o local que receberá o Sumo Pontífice durante sua estada no Brasil. A casa hospedou o beato João Paulo II em suas duas visitas ao Brasil, em 1980 e 1997. É um lugar reservado, pacato e longe dos grandes movimentos da cidade. Além do Papa Francisco, a residência receberá também toda comitiva papal.
Com a simplicidade que o mundo já conhece, o Santo Padre vai presidir missas diárias privativas na Residência.

Visita a Aparecida
O Santo Padre visitará, na quarta-feira, dia 24 de julho, o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, maior santuário mariano do mundo. A visita foi um pedido pessoal do Papa Francisco, já que possui uma devoção pública por Maria, mãe de Jesus. Ao lado do cardeal Dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Aparecida, o Sumo Pontífice celebrará uma Missa, após a veneração da imagem da Virgem na Basílica. A homilia será feita pelo Papa.

Um dos legados sociais da JMJ Rio2013
Ainda na quarta-feira, o Papa Francisco participa da inauguração do Pólo de Atenção Integrada da Saúde Mental (PAI), voltado para a recuperação e dependência química, um dos legados sociais da JMJ Rio2013. Com 350 médicos, cerca de 500 profissionais de saúde, 648 leitos de internação, 323 leitos de enfermaria, 12 leitos de emergência, 75 leitos de UTI e 11 salas de cirurgia, o Hospital São Francisco da Tijuca (antigo Ordem Terceira da Penitência/VOT) é um hospital geral que oferece atendimento em 22 especialidades. A instituição presta atendimento particular, para clientes de planos de saúde, e para pacientes do SUS, encaminhados via Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Haverá um discurso do Papa no local.

Uma quinta-feira emocionante
No dia 25 de julho, quinta-feira, Eduardo Paes, prefeito do Rio, em um gesto simbólico e tradicional, entregará as chaves da cidade ao Sumo Pontífice, traduzindo o respeito pelo Santo Padre e a autoridade que representa. Além disso, também está previsto um rápido encontro com representantes do mundo esportivo, com a bênção das bandeiras Olímpicas.
Ainda pela manhã, o Papa Francisco parte para um encontro emocionante. Depois de 33 anos, um Papa volta a visitar uma comunidade carente. Desta vez, ao invés do Vidigal, na Zona Sul do Rio, onde passou João Paulo II, em 1980, a visita será a uma favela da Zona Norte. A comunidade escolhida foi a de Varginha, dentro do Complexo de Manguinhos, recentemente pacificada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. O Papa falará aos moradores e dará sua bênção.
Às 18h, o Santo Padre participa da festa de acolhida dos jovens na orla de Copacabana, um dos Atos Centrais da JMJ Rio2013. Haverá a primeira saudação do Papa Francisco aos peregrinos da Jornada, e um discurso.

Um dia só para os jovens
Um dos pontos turísticos mais visitados da cidade e antiga casa de repouso do imperador Dom Pedro, a Quinta da Boa Vista receberá um dos maiores pontos de catequese do evento e a Feira Vocacional. O Santo Padre atenderá quatro confissões de jovens no local na manhã de sexta-feira, dia 26.
Em seguida, alguns jovens detentos se encontrarão com o Papa Francisco no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim. Ao meio dia, o Sumo Pontífice fará a Oração Angelus Domini do balcão central do Palácio. Antes do tradicional almoço com os jovens de todos os continentes, que acontece nas Jornadas, o papa fará uma saudação ao Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013 e aos patrocinadores.
Às 18h, acontece a Via Crucis com os jovens, na orla da Praia de Copacabana, o terceiro Ato Central da JMJ, com um discurso do Santo Padre.

Um sábado de encontros e oração
As atividades oficiais começam com a Santa Missa com os bispos, sacerdotes, religiosos e os seminaristas, na Catedral São Sebastião, presidida pelo Santo Padre. Logo após, o Papa Francisco se encontrará com representantes da sociedade da cidade e do Brasil no Teatro Municipal. A estrutura, construída no século XIX, por muito tempo, foi palco principal das apresentações artísticas de todo país.
À tarde, participa de um almoço com os cardeais brasileiros, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os bispos do Regional Leste 1 da CNBB (que compreende as dioceses do Estado do Rio de Janeiro) e o Séquito Papal, no grande refeitório do Centro de Estudos do Sumaré.
A partir das 19h30, o Papa Francisco estará em Guaratiba, no Campus Fidei para a Vigília de Oração com os jovens, quarto Ato Central da JMJ Rio2013, onde ele fará um discurso aos peregrinos e passará um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento com os jovens presentes.

Domingo de despedidas
Às 10h da manhã, o Papa Francisco reencontra os jovens da noite anterior no Campus Fidei para a Santa Missa de envio da JMJ Rio2013 e anunciar o próximo local que acolherá a Jornada Mundial da Juventude. Ao meio dia, também fará a oração do Angelus Domini com os peregrinos.
O almoço será com o Séquito Papal no refeitório do Centro de Estudos do Sumaré. Deve encontrar o Comitê de Coordenação do Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM) antes de sua despedida da Residência do Sumaré.
Para agradecer pessoalmente os 60 mil voluntários envolvidos nos trabalhos da Jornada, o Papa Francisco deverá encontrar-se com eles no Pavilhão 5 do Rio Centro, às 17h30, e fará um discurso a eles.
Haverá ainda uma cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, onde o Santo Padre fará um discurso. Sua partida de volta a Roma está marcada para as 19h.

A nota acima foi publicada no site oficial da JMJ Rio 2013: http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/1941/anunciada-agenda-do-papa-francisco-no-brasil

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Nova Diocese de Cametá/PA

 Palavras do Visitador da PFCM
 Sob o olhar protetor de São Vicente, a Província de Fortaleza da Congregação da Missão, une-se a todas as comunidades e Paróquias da antiga Prelazia em um hino de louvor pela elevação à categoria de Diocese. Nesta região, ao implantarem o Evangelho, os Padres Lazaristas implantaram também as estruturas da missão que permitiram hoje a Prelazia se tornar Diocese. Essa história é gloriosa porque traz consigo as marcas profundas do ardor missionário dos filhos e filhas de São Vicente que desbravaram essas terras que doaram-se até o fim na missão de anunciar o Reino de Deus aos pobres. De todos eles e elas guardamos boas lembranças e saudades. A eles e elas nossa mais sincera homenagem!
Pe.Evaldo Carvalho, CM 
 

sábado, 4 de maio de 2013

Aniversariantes de Maio

Vida:
01/05 - Pe. Artur
13/05 - Pe. Marcelo
26/05 - Pe.Francisco José

Ordenação
02/05 - Pe. Janio
09/05 - Pe.Marcos José
18/05 - Pe. Erlan
27/05 - Pe.Rogério
27/05 - Pe. Fantico
31/05 - Pe. Adriano
31/05 - Pe.Severino
31/05 - Pe. Anderson     

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Festa de São José Operário

Da Constituição pastoral Gaudium et spes 
sobre a Igreja  no mundo contemporâneo, do Concílio Vaticano II
 (N.33-34) (Séc.XX)
A atividade humana no mundo
Por seu trabalho e inteligência, o homem procurou sempre mais desenvolver a sua vida. Hoje em dia, porém, ajudado antes de tudo pela ciência e pela técnica, ele estendeu continuamente o seu domínio sobre quase toda a natureza; e, principalmente, graças aos meios de intercâmbio de toda espécie entre as nações, a família humana pouco a pouco se reconhece e se constitui como uma só comunidade no mundo inteiro. Por isso, muitos bens o homem esperava antigamente obter sobretudo de forças superiores, hoje os consegue seus próprios meios.
Diante deste esforço imenso, que já penetra a humanidade inteira, surgem muitas perguntas entre os homens. Qual é o sentido e o valor desta atividade? Como todas estas coisas devem ser usadas? Qual a finalidade desses esforços, sejam eles individuais ou coletivos?
A Igreja, guardiã do depósito da palavra de Deus, que é a fonte dos seus princípios de ordem religiosa e moral, embora ainda não tenha uma resposta imediata para todos os problemas, deseja no entanto unir a luz da revelação à competência de todos, para iluminar o caminho no qual a humanidade entrou recentemente.
Para os fiéis é pacífico que a atividade humana individual e coletiva, aquele imenso esforço com que os homens, no decorrer dos séculos, tentaram melhorar as suas condições de vida, considerado em si mesmo, corresponde ao plano de Deus. 
Com efeito, o homem, criado à imagem de Deus, recebeu a missão de dominar a terra com tudo o que ela contém e de governar o mundo na justiça e na santidade, isto é, reconhecendo a Deus como Criador de todas as coisas, orientando para ele o seu ser e todo o universo; assim, com todas as coisas submetidas ao homem, o nome de Deus seja glorificado na terra inteira.
Isto diz respeito também aos trabalhos cotidianos. Pois os homens e as mulheres que, ao procurar o sustento para si e suas famílias, exercem suas atividades de maneira a bem servir à sociedade, têm razão para ver no seu trabalho um prolongamento da obra do Criador, um serviço a seus irmãos e uma contribuição pessoal para a realização do plano de Deus na história.
 Portanto, bem longe de pensar que as obras produzidas pelo talento e esforço dos homens se opõem ao poder de Deus, ou considerar a criatura racional como rival do Criador, os cristãos, pelo contrário, estão convencidos de que as vitórias do gênero humano são um sinal da grandeza de Deus e fruto de seus inefáveis desígnios. Quanto mais, porém, cresce o poder dos homens, tanto mais aumenta a sua responsabilidade, seja pessoal seja comunitária.
Donde se vê que a mensagem cristã não afasta os homens da tarefa de construir o  mundonem os leva a negligenciar o bem de seus semelhantes; mas, antes, os impele a sentir esta obrigação como um verdadeiro dever.