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quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Propedeutico: Seminaristas viajam para Visitar suas Familias.
Por Sem. Arthur Basílio
A partir de hoje começa em nosso Seminário Propedêutico o período de
férias. Momento em que estaremos voltando para nossas casas, ao encontro
do aconchego de nossos familiares e amigos.
Foi um semestre muito
positivo graças a Deus! No início com algumas dificuldades, devido ao
fato de não conhecermos uns aos outros, mas com o tempo fomos aprendendo
através da convivência, dos estudos acadêmicos, das missões e da
espiritualidade, a ser o que hoje podemos afirmar sem medo de errar: uma
família!
Que bom poder ter esse sentimento dinâmico em nossas
vidas. No mês de janeiro deixávamos nossas histórias de vida com um
grande sentimento saudosista para poder morar em Fortaleza. Agora é o
contrário! Saímos de Fortaleza para nossas histórias particulares, mas
com uma grande saudade da nova família que constituímos. Não somos mais
os mesmos! Agora fazemos parte de um novo modelo de vida, com o emblema
vicentino marcado em nossos corações.
Somos muito gratos a todos vocês que durante todo esse semestre rezaram
por nós, pelas nossas vocações, e pela suscitação de novas vocações! E
humildemente pedimos que continuem rezando. E com a graça de Deus, no
próximo semestre, estaremos todos de volta para a continuidade desse
bonito projeto de vida!
Deus abençoe!!
Comemoração da Memória Litúrgica da Bem Aventurada Margarida Rutan ( Martir)
Margarida
Rutan nasceu em 23 de abril de 1736, em Metz, na Lorena; foi batizada
no mesmo dia. Margarida é a 8ª de 15 filhos. Marie Forat, sua mãe, é
profundamente cristã e seu pai, Charles Gaspard Rutan, trabalhador
honesto e corajoso. Com eles, ela aprende a acolher a vida como um dom
de Deus.
Seu pai ensina a filha matemática e desenho. Em breve, ela é capaz de assumir a contabilidade da empresa de seu pai. Margarida ajudará toda a sua família até a idade de 21 anos.
Habitada por convicções profundas, ela compreende que Jesus a chama; com Ele, ela busca orientar suas forças ao serviço dos pobres.
Em 1756, Ir. Margarida Rutan entrou na Companhia das Filhas da Caridade para estar perto daqueles que sofrem ou que a história marginaliza e exclui. Ela deseja servi-los. Seguindo o Cristo, ela deseja suscitar a vida e a caridade ao seu redor, encorajar uma dinâmica de caridade. Durante 20 anos, ela coloca a serviço dos pobres, tudo o que ela é e recebe sem cessar de Deus e dos outros, aonde quer que os superiores a enviem.
Em 1779, seus superiores lhe confiam o serviço de uma comunidade no hospital de Dax. Durante dez anos, Ir. Margarida e suas Irmãs mantêm uma relação simples e fraterna com toda a população da cidade que lhes manifesta consideração, respeito e admiração.
1789, um período turbulento começa: a Revolução. Ele perturbou profundamente o país e atingiu pessoalmente Ir. Margarida, fazendo-lhe conhecer o sofrimento e a morte (9 de abril de 1794). É sua fidelidade ao Cristo e a Igreja que conduz Ir. Margarida ao martírio. Com efeito, a vida de Ir. Margarida era profundamente ancorada na pessoa de Cristo e sua Palavra. Cada dia, na escuta da Palavra, ela fazia a experiência do amor de Deus que modelava seu ser em profundidade e a comprometia a servir como Ele.
A exemplo de Cristo, Servo dos seus irmãos, ajoelhado para lavar os pés, Ir. Margarida deu sua vida para servir os pobres, os doentes e construir a fraternidade com todos.
A exemplo de Cristo, Servo da vontade do Pai, Ir. Margarida orientou toda a sua vida em relação ao Evangelho, desejando somente uma coisa: realizar a vontade de Deus.
A exemplo de Cristo, Servo Sofredor, desprezado, perseguido, Ir. Margarida se abandonou totalmente em Deus. Durante a tormenta revolucionária, ela testemunhou seu amor ao extremo.
Seu pai ensina a filha matemática e desenho. Em breve, ela é capaz de assumir a contabilidade da empresa de seu pai. Margarida ajudará toda a sua família até a idade de 21 anos.
Habitada por convicções profundas, ela compreende que Jesus a chama; com Ele, ela busca orientar suas forças ao serviço dos pobres.
Em 1756, Ir. Margarida Rutan entrou na Companhia das Filhas da Caridade para estar perto daqueles que sofrem ou que a história marginaliza e exclui. Ela deseja servi-los. Seguindo o Cristo, ela deseja suscitar a vida e a caridade ao seu redor, encorajar uma dinâmica de caridade. Durante 20 anos, ela coloca a serviço dos pobres, tudo o que ela é e recebe sem cessar de Deus e dos outros, aonde quer que os superiores a enviem.
Em 1779, seus superiores lhe confiam o serviço de uma comunidade no hospital de Dax. Durante dez anos, Ir. Margarida e suas Irmãs mantêm uma relação simples e fraterna com toda a população da cidade que lhes manifesta consideração, respeito e admiração.
1789, um período turbulento começa: a Revolução. Ele perturbou profundamente o país e atingiu pessoalmente Ir. Margarida, fazendo-lhe conhecer o sofrimento e a morte (9 de abril de 1794). É sua fidelidade ao Cristo e a Igreja que conduz Ir. Margarida ao martírio. Com efeito, a vida de Ir. Margarida era profundamente ancorada na pessoa de Cristo e sua Palavra. Cada dia, na escuta da Palavra, ela fazia a experiência do amor de Deus que modelava seu ser em profundidade e a comprometia a servir como Ele.
A exemplo de Cristo, Servo dos seus irmãos, ajoelhado para lavar os pés, Ir. Margarida deu sua vida para servir os pobres, os doentes e construir a fraternidade com todos.
A exemplo de Cristo, Servo da vontade do Pai, Ir. Margarida orientou toda a sua vida em relação ao Evangelho, desejando somente uma coisa: realizar a vontade de Deus.
A exemplo de Cristo, Servo Sofredor, desprezado, perseguido, Ir. Margarida se abandonou totalmente em Deus. Durante a tormenta revolucionária, ela testemunhou seu amor ao extremo.
Comemoração da Memória Litúrgica das Bem-Aventuradas Martires de Arrás.
Na época da tumultuada Revolução francesa, coroaram suas
vida com o martírio, no serviço dedicado aos pobres e a fidelidade de
sua Fé em Cristo e na Igreja as Filhas da Caridade: -Irmã Maria Madalena Fontaine, nascida em Etrepagny - França, a 22
de abril de 1723 e Filha da Caridade desde 9 de julho de 1748.
-Irmã Maria Francisca Lanel, nascida em Seine-Maritime-França a 24 de agosto de 1745 e Filha da Caridade desde 10 de abril de 1764.
-Irmã Teresa Madalena Fantou, nascida em Miniac-Morvan me-et Vilaine França, a 29 de julho de 1747 e Filha da Caridade desde 28 de setembro de1771.
-Irmã Joana Gerard, nascida em Cumiéres Meuse - França, a 23 de outubro de 1752 e Filha da Caridade desde 17 de setembro de 1776.
-Irmã Maria Francisca Lanel, nascida em Seine-Maritime-França a 24 de agosto de 1745 e Filha da Caridade desde 10 de abril de 1764.
-Irmã Teresa Madalena Fantou, nascida em Miniac-Morvan me-et Vilaine França, a 29 de julho de 1747 e Filha da Caridade desde 28 de setembro de1771.
-Irmã Joana Gerard, nascida em Cumiéres Meuse - França, a 23 de outubro de 1752 e Filha da Caridade desde 17 de setembro de 1776.
Essas Irmãs trabalhavam em Arras, todas dedicavam-se
com amor às obras preferidas pelo coração de São Vicente: escola para
as meninas pobres, visita a domicílio, assistência aos doentes em suas
próprias casas e outros que em grande número freqüentavam o dispensário
por elas mantido.
Em 1788 a França soma os horrores da Revolução e a
Igreja chorava seus filhos barbaramente perseguidos. Em 2 de novembro a
Assembléia Nacional, chamada Constituinte, confiscou todos os bens
eclesiásticos, suprimiu as ordens e Congregações Religiosas, obrigando
ao juramento à Constituição herética.
Como as Irmãs se negaram a prestar o juramento pedido,
foram presas, no dia 5 de abril de 1794 e levadas para a prisão de Abbatiale,
onde já existiam 500 outras senhoras prisioneiras. Parece que Deus providencialmente
colocava no meio dessas infelizes senhoras, as quatro Filhas da Caridade,
para servir-lhes de consolo e força à coragem abatida. Prisioneiras e
condenadas às mesmas privações ajudá-las-iam a abandonarem-se à vontade
de Deus.
No dia 5 de abril as Irmãs foram levadas para o
interrogatório e condenadas à guilhotina. Encarceradas na prisão dos
Baudets de onde só sairiam para a morte.
No dia 25 de junho de 1794, às 10 horas da noite, as
Irmãs foram levadas de carruagem para Cambrai para serem guilhotinadas.
Antes de ser decapitada a Irmã Fontaine, dirigiu palavras
de esperança e consolo ao povo dizendo: "Cristãos, escutai-me, nós seremos
as últimas vítimas. Amanhã cessará a perseguição, o patíbulo será demolido
e os altares de Jesus Cristo, ressurgirão gloriosos." Foram guilhotinadas,
no dia 26 de junho de 1794. As palavras da Irmã Fontaine, cumpriram-se.
Elas foram, de fato, as últimas vítimas da revolução.
O Papa Bento XV Beatificou-as em 13 de junho de 1920.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Encontro de Formação para Formadores em Aparecida/SP
Teve inicio no dia 21/06 no Seminário Bom Pastor, da Arquidiocese de Aparecida, um encontro de formação para formadores. O
encontro será um momento propicio para intercâmbios: temas, vivências,
socialização das experiências da formação em diversos lugares do Brasil.
O Pe. Amedeo Cencini, assessor do encontro, dará uma contribuição
singular:"A construção das relações na comunidade formativa".
A conclusão do encontro culminará no dia 25/06, com a celebração Eucaristia, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, transmitida pela TV Aparecida as 9:00h.
Que Deus abençoe o Pe.Adriano, formador da etapa de Teologia, da Província de Fortaleza da Congregação da Missão, que participa deste encontro junto a tantos irmãos e irmãs formadores.
Natividade de São João Batista
Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
Voz do que clama no deserto
A Igreja celebra o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente. Celebramos o de João, celebramos também o de Cristo: tal fato tem, sem dúvida, uma explicação. E se não a soubermos dar tão bem, como exige a importância desta solenidade, pelo menos meditemos nela mais frutuosa e profundamente. João nasce de uma anciã estéril; Cristo nasce de uma jovem virgem.
O pai de João não acredita que ele possa nascer e fica mudo; Maria acredita, e Cristo é concebido pela fé. Eis o assunto que quisemos meditar e prometemos tratar. E se não formos capazes de perscrutar toda a profundeza de tão grande mistério, por falta de aptidão ou de tempo, aquele que fala dentro de vós, mesmo em nossa ausência, vos ensinará melhor. Nele pensais com amor filial,a ele recebestes no coração, dele vos tornastes templos.
João apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista (Lc 16,16). Ele representa o antigo e anuncia o novo. Porque representa o Antigo Testamento, nasce de pais idosos; porque anuncia o Novo Testamento, é declarado profeta ainda estando nas entranhas da mãe. Na verdade, antes mesmo de nascer, exultou de alegria no ventre materno, à chegada de Maria. Antes de nascer, já é designado; revela-se de quem seria o precursor, antes de ser visto por ele. Tudo isto são coisas divinas, que ultrapassam a limitação humana. Por fim, nasce. Recebe o nome e solta-se a língua do pai. Relacionemos o acontecido com o simbolismo de todos estes fatos.
Zacarias emudece e perde a voz até o nascimento de João, o precursor do Senhor; só então recupera a voz. Que significa o silêncio de Zacarias? Não seria o sentido da profecia que, antes da pregação de Cristo, estava, de certo modo, velado, oculto, fechado? Mas com a vinda daquele a quem elas se referiam, tudo se abre e torna-se claro. O fato de Zacarias recuperar a voz no nascimento de João tem o mesmo significado que o rasgar-se o véu do templo, quando Cristo morreu na cruz. Se João se anunciasse a si mesmo, Zacarias não abriria a boca. Solta-se a língua, porque nasce aquele que é a voz. Com efeito, quando João já anunciava o Senhor, perguntaram-lhe: Quem és tu? (Jo 1,19). E ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto (Jo 1,23). João é a voz; o Senhor, porém,no princípio era a Palavra (Jo 1,1). João é a voz no tempo; Cristo é, desde o princípio, a Palavra eterna.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Catequese do Papa Francisco: "O que quer dizer 'Povo de Deus'" ?
Roma,
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje gostaria de concentrar-me brevemente sobre um dos termos com o qual o Concílio Vaticano II definiu a Igreja, aquele do “Povo de Deus” (cfr. Const. Dog. Lumen Gentium, 9; Catecismo da Igreja Católica, 782). E o faço com algumas perguntas, sobre as quais cada um poderá refletir.
1. O que significa dizer ser “Povo de Deus”? Antes de tudo quer dizer
que Deus não pertence propriamente a algum povo; porque Ele nos chama,
convoca-nos, convida-nos a fazer parte do seu povo, e este convite é
dirigido a todos, sem distinção, porque a misericórdia de Deus “quer a
salvação para todos” (1 Tm 2, 4). Jesus não diz aos Apóstolos e a nós
para formarmos um grupo exclusivo, um grupo de elite. Jesus diz: ide e
fazei discípulos todos os povos (cfr Mt 28, 19). São Paulo afirma que no
povo de Deus, na Igreja, “não há judeu nem grego… pois todos vós sois
um em Cristo Jesus” (Gal 3, 28). Gostaria de dizer também a quem se
sente distante de Deus e da Igreja, a quem está temeroso ou indiferente,
a quem pensa não poder mais mudar: o Senhor chama também você a fazer
parte do seu povo e o faz com grande respeito e amor! Ele nos convida a
fazer parte deste povo, povo de Deus.
2. Como tornar-se membros deste povo? Não é através do nascimento
físico, mas através de um novo nascimento. No Evangelho, Jesus diz a
Nicodemos que é preciso nascer do alto, da água e do Espírito para
entrar no Reino de Deus (cfr Jo 3, 3-5). É através do Batismo que nós
somos introduzidos neste povo, através da fé em Cristo, dom de Deus que
deve ser alimentado e crescer em toda a nossa vida. Perguntamo-nos: como
faço crescer a fé que recebi no Batismo? Como faço crescer esta fé que
eu recebi e que o povo de Deus possui?
3. Outra pergunta. Qual é a lei do Povo de Deus? É a lei do amor,
amor a Deus e amor ao próximo segundo o mandamento novo que nos deixou o
Senhor (cfr Jo 13, 34). Um amor, porém, que não é estéril
sentimentalismo ou algo vago, mas que é o reconhecer Deus como único
Senhor da vida e, ao mesmo tempo, acolher o outro como verdadeiro irmão,
superando divisões, rivalidades, incompreensões, egoísmos; as duas
coisas andam juntas. Quanto caminho temos ainda a percorrer para viver
concretamente esta nova lei, aquela do Espírito Santo que age em nós,
aquela da caridade, do amor! Quando nós olhamos para os jornais ou para a
televisão tantas guerras entre cristãos, mas como pode acontecer isso?
Dentro do povo de Deus, quantas guerras! Nos bairros, nos locais de
trabalho, quantas guerras por inveja, ciúmes! Mesmo na própria família,
quantas guerras internas! Nós precisamos pedir ao Senhor que nos faça
entender bem esta lei do amor. Quanto é belo amar-nos uns aos outros
como verdadeiros irmãos. Como é belo! Façamos uma coisa hoje. Talvez
todos tenhamos simpatias e antipatias; talvez tantos de nós estamos um
pouco irritados com alguém; então digamos ao Senhor: Senhor, eu estou
irritado com esta pessoa ou com esta; eu rezo ao Senhor por ele e por
ela. Rezar por aqueles com os quais estamos irritados é um belo passo
nesta lei do amor. Vamos fazer isso? Façamos isso hoje!
4. Que missão tem este povo? Aquela de levar ao mundo a esperança e a
salvação de Deus: ser sinal do amor de Deus que chama todos à amizade
com Ele; ser fermento que faz fermentar a massa, sal que dá o sabor e
que preserva da corrupção, ser uma luz que ilumina. Ao nosso redor,
basta abrir um jornal – como disse – e vemos que a presença do mal
existe, o Diabo age. Mas gostaria de dizer em voz alta: Deus é mais
forte! Vocês acreditam nisso: que Deus é mais forte? Mas o digamos
juntos, digamos juntos todos: Deus é mais forte! E sabem por que é mais
forte? Porque Ele é o Senhor, o único Senhor. E gostaria de acrescentar
que a realidade às vezes escura, marcada pelo mal, pode mudar, se nós
primeiro levamos a luz do Evangelho sobretudo com a nossa vida. Se em um
estádio, pensemos aqui em Roma no Olímpico, ou naquele de São Lourenço
em Buenos Aires, em uma noite escura, uma pessoa acende uma luz, será
apenas uma entrevista, mas se os outros setenta mil expectadores acendem
cada um a própria luz, o estádio se ilumina. Façamos que a nossa vida
seja uma luz de Cristo; juntos levaremos a luz do Evangelho a toda a
realidade.
5. Qual é a finalidade deste povo? A finalidade é o Reino de Deus,
iniciado na terra pelo próprio Deus e que deve ser ampliado até a
conclusão, até a segunda vinda de Cristo, vida nossa (cfr Lumen gentium,
9). A finalidade então é a comunhão plena com o Senhor, a familiaridade
com o Senhor, entrar na sua própria vida divina, onde viveremos a
alegria do seu amor sem medidas, uma alegria plena.
Queridos irmãos e irmãs, ser Igreja, ser Povo de Deus, segundo o
grande desígnio do amor do Pai, quer dizer ser o fermento de Deus nesta
nossa humanidade, quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus neste
nosso mundo, que muitas vezes está perdido, necessitado de ter respostas
que encorajem, que dêem esperança, que dêem novo vigor no caminho. A
Igreja seja lugar da misericórdia e da esperança de Deus, onde cada um
possa sentir-se acolhido, amado, perdoado, encorajado a viver segundo a
vida boa do Evangelho. E para fazer o outro sentir-se acolhido, amado,
perdoado, encorajado, a Igreja deve estar com as portas abertas, para
que todos possam entrar. E nós devemos sair destas portas e anunciar o
Evangelho.
domingo, 9 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Meditação do Papa Francisco na festa do Sagrado Coração de Jesus
É preciso deixar-se amar por Deus
Deixar-se amar por Deus com ternura é difícil, mas é a graça
que temos que pedir dele. Este foi o convite do papa Francisco na missa
desta manhã na Casa Santa Marta.
Concelebrou com ele o bibliotecário da Santa Igreja Romana, dom
Jean-Louis Bruguès, e o Pe. Sergio Pagano. Assistiu à missa parte do
pessoal do Arquivo Secreto Vaticano.
“Jesus nos amou muito, não com palavras, mas com fatos e com a vida”,
repetiu várias vezes o papa na homilia de hoje, solenidade do Sagrado
Coração de Jesus, que ele chama de "festa do amor", de um "coração que
amou muito". Um amor que, como repetia Santo Inácio, "se manifesta mais
nas obras do que nas palavras" e que é especialmente "mais um dar-se do
que um receber".
Bases do amor de Deus
“Estes dois critérios”, destacou o papa, “são os pilares do amor
verdadeiro”, e é o Bom Pastor quem representa todo o amor de Deus. Ele
conhece as suas ovelhas uma por uma, "porque o amor não é abstrato nem
geral: é o amor por cada um".
"Um Deus que se torna próximo por amor, que caminha com o seu povo, e
esse caminhar chega a um ponto inimaginável. Nunca podemos imaginar que
o próprio Deus se torna um de nós e caminha conosco, fica conosco,
permanece na sua Igreja, continua presente na Eucaristia, continua na
sua Palavra, permanece nos pobres, fica conosco para caminhar! E isto é
estar perto: é o pastor perto do seu rebanho, das suas ovelhas, que ele
conhece uma por uma".
Explicando uma passagem do livro do profeta Ezequiel, Francisco
ressalta outro aspecto do amor de Deus: o cuidado da ovelha perdida e da
ovelha ferida e doente:
"A ternura! Deus nos ama ternamente! Nosso Senhor conhece aquela
linda ciência das carícias, aquela ternura de Deus. Não se ama com as
palavras. Ele se aproxima, chega perto, e nos dá aquele amor com
ternura. Proximidade e ternura! Esses dois estilos de Deus que se torna
próximo e que dá todo o seu amor inclusive nas menores coisas: com a
ternura. E é um amor forte, porque a proximidade e a ternura nos fazem
ver a fortaleza do amor de Deus".
Chamados a amar
"Mas vocês amam como eu os amei?", foi a pergunta que o papa
destacou, reforçando que o amor deve "ser próximo", deve ser "como o do
bom samaritano" e, em particular, ter “o sinal da proximidade e da
ternura”. Mas como devolver todo esse amor a Deus? Este foi o outro
ponto em que Francisco se concentrou: "amando-o", ficando "perto dele",
sendo "ternos com Ele". Mas isto não é suficiente:
"Pode parecer uma heresia, mas é a maior das verdades! Mais difícil
do que amar a Deus é deixar-se amar por Ele! A maneira de devolver tanto
amor é abrir o coração e deixar-se amar. Deixar que Ele venha até nós e
senti-lo perto. Permitir que ele seja terno, que ele nos acaricie. Isso
é muito difícil: deixar-se amar por Ele. E é isto o que talvez devamos
pedir hoje na missa: Senhor, eu quero te amar, mas me ensina essa
difícil ciência, esse difícil hábito de me deixar amar por ti, de te
sentir por perto e de sentir a tua ternura! Que o Senhor nos dê esta
graça".
Fonte: Zenit
Seminaristas Lazaristas Rezam pela Santificação do Clero
O Seminário do Propedeutico e os seminaristas da etapa da Filosofia, da Província de Fortaleza da Congregação da Missão, realizaram nesta madrugada uma vigília de oração pela santificação do clero. Jesus fez aos seus discípulos este convite: Orai e Vigiai para não cairdes em tentação. Celebramos na fé o Sagrado Coração de Jesus.
Pe. Gilvan Manuel
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Serviço de Animação Vocacional Vicentino - Regional Norte
Ele sobe à montanha e chama aqueles que ele queria... para os enviar e pregar Mc 3,13-14
O GOVOV ( Grupo de Orientação Vocacional Vicentino) realizará nos dias 08 e 09 de junho de 2013 no Seminário São Vicente de Paulo em Belém-PA o encontro vocacional cuja temática trabalhada será “ A dimensão antropológica do chamado”. Além do aspecto teórico, os jovens que participarão do encontro vão conhecer na prática, a experiência pastoral dos seminaristas da Teologia em Águas Lindas - periferia da grande Belém. O caminho que só se “faz caminhando” caracteriza a proposta metodológica do GOVOV. Ao definir o calendário anual para o acompanhamento dos jovens vocacionados na região Norte, a Comissão vai trabalhar com incansável empenho para que também as vocações vicentinas nesta vasta porção do Brasil comecem a renascer. Não interessa que sejam muitas, mas que sejam boas: Como haveria de lembrar São Vicente na oração vocacional, “ Esperança de Israel”.
A Comissão[1]
Programação
Dia 08 – SÁBADO 16h00 – Apresentação - José Carlos Olivindo ( 1º ano de Teologia)
16h20 1º Colóquio (A proposta do GOVOV e sua metodologia) - Pe. Adriano, CM
16h50 2º Colóquio ( A dimensão antropológica do chamado) - Nárion Elécio (1º ano de Teologia)
17h30 - Intervalo
17h40 - Encaminhamentos
18h00 - Espiritualidade Vicentina
18h30 - Jantar
20h00- Filme ( O homem de caridade[2] )
22h00 – Oração
Dia 09 – DOMINGO
7h00 - Saída ( Águas Lindas)
17h00 – Retorno
Neste dia, os vocacionados acompanharão os seminaristas nas atividades programadas nas comunidades da Paróquia Santa Teresinha. Inclusive, na comunidade São Vicente (extremo da periferia) referência pastoral de maior interesse para a Teologia este ano.
[1] . A Comissão Regional Norte é constituída pelos padres Adriano Sousa ( Diretor da Teologia), Raimundo Nonato ( Diretor das Filhas da Caridade – Província da Amazônia, Anderson Sousa ( Vigário Paroquial de São Raimundo Nonato) e os seminaristas Nário Elécio e José Olivindo ( 1º ano da Teologia).
[2] . Drama: “Luigi di Liegro viveu de forma direta os problemas da emigração. O seu próprio pai emigrou para os Estados Unidos em várias ocasiões, de forma infrutífera. Ele fez-se sacerdote para melhor auxiliar os desvalidos de qualquer tipo, gênero, condição e crença. Com a saúde muito debilitada, e enquanto espera que a polícia venha desalojar imigrantes que ocupam o edifício de La Pantanella, Luigi recorda o seu trabalho nas minas da Bélgica junto dos emigrantes italianos, o destacamento para Giano, um subúrbio onde as condições de vida desumanas provocam lutas entre os indigentes, o trabalho à frente das Caritas, a criação de albergues para os sem-abrigo, o auxílio aos primeiros doentes com SIDA, a luta pela integração racial e religiosa... e, sobretudo, a falta de apoio por parte dos diferentes partidos governantes e da própria Igreja”.
domingo, 2 de junho de 2013
Aniversário de Ordenação Presbiteral
O Senhor fez em mim maravilhas! Foi com esse sentimento de gratidão que no dia 31 de maio, na Paróquia São Raimundo Nonato, os padres Anderson e Adriano celebraram o aniversário de ordenação presbiteral.
Foi uma celebração marcada pela Palavra de Deus e pela Santa Eucaristia onde estes missionários tiveram a graça de ouvir as sábias palavras de nosso coirmão, o bispo emérito, Dom Vicente Zico na festa da visitação de Nossa Senhora.
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