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terça-feira, 27 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Encontro Internacional da Juventude Vicentina
Encontro Internacional da Juventude Vicentina, em Belo
Horizonte de 18 a 21 de julho. Eram mais de mil jovens vindos das
diversas partes do mundo, de diferentes nacionalidades, pertencentes a Família Vicentina. Também contou-se com a presença de padres da
Congregação da Missão, religiosos de São Vicente de Paulo, Filhas da
Caridade e Irmãs de São Vicente de Paulo de Gayssegen.
Representando a Província de Fortaleza da Congregação da Missão estavam
o Padre Raimundo Nonato Candido e o estudante José Calos do teologado.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Oração do Encontro Internacional da Juventude Vicentina
nós vos louvamos e agradecemos,
porque nos chamais a seguir vosso Filho Jesus,
nas trilhas de São Vicente de Paulo.
Conheceis o nosso íntimo
e sabeis do bem de que somos capazes.
Fazei-nos descobrir o sentido da vida
no ardor da caridade e da missão,
como amigos solidários dos pobres,
artesãos da justiça e da paz.
Vós, Senhor,
sois a alegria de nossa juventude,
tornai-nos fecundos na oração,
criativos no serviço e audazes nas tentativas,
missionários de vossa caridade,
vicentinos felizes,
livres e comprometidos,
no caminho do vosso Reino.
Papa concede indulgência para participantes da JMJ Rio2013
O Papa Francisco promulgou o decreto que
concede indulgência aos participantes da Jornada Mundial da Juventude
(JMJ Rio2013). De acordo com o texto do decreto, a indulgência pode ser
recebida por todos que os participarem da JMJ, até mesmo
espiritualmente. O decreto foi assinado em 2 julho pela Penitenciaria
Apostólica.
O decreto explica que será concedida a
Indulgência parcial aos fiéis, onde quer que se encontrem durante a
Jornada. Para isso, os jovens precisam rezar pelas intenções do Sumo
Pontífice elevando fervorosas orações a Deus, concluindo com a oração
oficial da Jornada Mundial da Juventude. Os fiéis devem invocar a Santa
Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da
Conceição Aparecida", bem como aos outros patronos e intercessores da
Jornada a fim de que estimulem os jovens a se fortalecerem na fé e a
caminharem na santidade. Os jovens também devem se confessar e comungar.
Veja abaixo a íntegra do decreto
Penitenciaria Apostólica
Rio de Janeiro
Decreto
Concede-se o dom das
Indulgências por ocasião da "XXVIII Jornada Mundial da Juventude", que
será celebrada no Rio de Janeiro durante o corrente Ano da Fé.
O Santo Padre Francisco, desejando que
os jovens, em união com os fins espirituais do Ano da Fé, convocado pelo
Papa Bento XVI, possam obter os frutos esperados de santificação da
"XXVIII Jornada Mundial da Juventude, que se celebrará de 22 a 29 do
próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro, e que terá por tema: 'Ide e
fazei discípulos por todas as nações' (cfr. Mt 28, 19)", na Audiência
concedida no passado 3 de junho ao subscrito Cardeal Penitenciário-mor,
manifestando o coração materno da Igreja, do Tesouro das satisfações de
Nosso Senhor Jesus Cristo, da Beatíssima Virgem Maria e de todos os
Santos, estabeleceu que todos os jovens e todos os fiéis devidamente
preparados pudessem usufruir do dom das Indulgências como determinado:
a) Concede-se a Indulgência plenária,
obtenível uma vez por dia mediante as seguintes condições (confissão
sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Sumo
Pontífice) e ainda aplicável a modo de sufrágio pelas almas dos fiéis
defuntos, pelos fiéis verdadeiramente arrependidos e contritos, que
devotamente participem nos ritos sagrados e exercícios de piedade que
terão lugar no Rio de Janeiro.
Os fiéis legitimamente impedidos,
poderão obter a Indulgência plenária desde que, cumprindo as comuns
condições espirituais, sacramentais e de oração, com o propósito de
filial submissão ao Romano Pontífice, participem espiritualmente nas
sagradas funções nos dias determinados, desde que sigam estes ritos e
exercícios piedosos enquanto se desenrolam, através da televisão e da
rádio ou, sempre que com a devida devoção, através dos novos meios de
comunicação social;
b) Concede-se a Indulgência parcial aos
fiéis, onde quer que se encontrem durante o mencionado encontro, sempre
que, pelo menos com alma contrita, elevem fervorosamente orações a Deus,
concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da Juventude, e
devotas invocações à Santa Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título
de "Nossa Senhora da Conceição Aparecida", bem como aos outros Patronos e
Intercessores do mesmo encontro, de modo a que estimulem os jovens a se
fortalecerem na fé e a caminharem na santidade.
Para que os fiéis possam mais facilmente
participarem destes dons celestes, os sacerdotes, legitimamente
aprovados para ouvir confissões sacramentais, com ânimo pronto e
generoso se prestem a acolhê-las e proponham aos fiéis orações públicas,
pelo bom êxito desta "Jornada Mundial da Juventude".
O presente Decreto tem validade para este encontro. Não obstante qualquer disposição contrária.
Dado em Roma, na Sede da Penitenciaria
Apostólica, no dia 24 de Junho do ano do Senhor de 2013, na solenidade
de São João Batista
Cardeal Manuel Monteiro de Castro
Penitenciário-mor
Penitenciário-mor
Mons. Krzysztof Nykiel
Regente
Regente
FONTE: http://www.cnbb.org.br
quinta-feira, 4 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Festa do Apóstolo São Tomé
Das Homilias sobre os Evangelhos, de São Gregório Magno, papa.
(Hom. 25,7-9:PL76,1201-1202)(Séc.VI)
Meu Senhor e meu Deus !
Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio
(Jo
20,24). Era o único discípulo que estava ausente. Ao voltar, ouviu o
que acontecera, mas negou-se a acreditar. Veio de novo o Senhor, e
mostrou seu lado ao discípulo incrédulo para que o pudesse apalpar;
mostrou-lhe as mãos e, mostrando-lhe também a cicatriz de suas chagas,
curou a chaga daquela falta de fé. Que pensais, irmãos caríssimos, de
tudo isto? Pensais ter acontecido por acaso que aquele discípulo
estivesse ausente naquela ocasião, que, ao voltar, ouvisse contar, que,
ao ouvir, duvidasse, que, ao duvidar, apalpasse, e que, ao apalpar,
acreditasse?
Nada disso aconteceu por acaso, mas por disposição da providência
divina.
A clemência do alto agiu de modo admirável a fim de que, ao
apalpar as chagas do corpo de seu mestre, aquele discípulo que duvidara
curasse as chagas da nossa falta de fé. A incredulidade de Tomé foi
mais proveitosa para a nossa fé do que a fé dos discípulos que
acreditaram logo. Pois, enquanto ele é reconduzido à fé porque pôde
apalpar, o nosso espírito, pondo de lado toda dúvida, confirma-se na
fé. Deste modo, o discípulo que duvidou e apalpou tornou-se testemunha
da verdade da ressurreição.
Tomé apalpou e exclamou:
Meu Senhor e meu Deus! Jesus lhe disse: Acreditaste,
porque me viste? (Jo 20,28-29). Ora, como diz o apóstolo Paulo:
A fé é um modo de já
possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem
(Hb 11,1). Logo, está claro que a fé é a prova daquelas realidades que
não podem ser vistas. De fato, as coisas que podemos ver não são
objeto de fé, e sim de conhecimento direto. Então, se Tomé viu e
apalpou, por qual razão o Senhor lhe disse:
Acreditaste, porque
me viste?
É que ele viu uma coisa e acreditou noutra. A divindade não podia ser
vista por um mortal. Ele viu a humanidade de Jesus e proclamou a fé na
sua divindade, exclamando:
Meu Senhor e meu Deus! Por conseguinte, tendo visto, acreditou. Vendo um verdadeiro homem, proclamou que ele era Deus, a quem não podia ver.
Alegra-nos imensamente o que vem a seguir: Bem-aventurados os que creram sem ter
visto
(Jo 20,29). Não resta dúvida de que esta frase se refere especialmente
a nós. Pois não vimos o Senhor em sua humanidade, mas o possuímos em
nosso espírito. É a nós que ela se refere, desde que as obras
acompanhem nossa fé. Com efeito, quem crê verdadeiramente, realiza por
suas ações a fé que professa. Mas, pelo contrário, a respeito daqueles
que têm fé apenas de boca, eis o que diz São Paulo:
Fazem profissão
de conhecer a Deus, mas negam-no com a sua prática (Tt 1,16). É o que leva também São Tiago a afirmar:A fé, sem obras, é morta (Tg 2,26
Homilia do Papa Francisco: Só existe uma forma de realmente conhecer a Cristo - beijar as suas feridas nas pessoas que sofrem
Beijar as feridas dos pobres e dos necessitados para encontrar o Deus vivo
Roma,
São Tomé "foi um teimoso", mas "Cristo quis justamente um
teimoso" para afirmar plenamente a sua divindade. O papa Francisco, na
missa de hoje na Casa Santa Marta, lança nova luz sobre a figura do
apóstolo cuja festa litúrgica é celebrada hoje e que se tornou conhecido
na história como "o incrédulo".
Partindo do seu gesto de querer "tocar nas chagas de Cristo para
acreditar", o Santo Padre deu hoje mais uma indicação a quem quer seguir
o caminho que leva até Deus: beijar as feridas de Jesus em nossos
irmãos em necessidade.
Comentando o evangelho do dia, que fala da aparição de Jesus aos
apóstolos depois da ressurreição, o papa destacou a ausência de Tomé. Um
fato não casual: Cristo, disse o papa, "quis que ele esperasse uma
semana". Ele "sabe por que faz as coisas" e "dá para cada um de nós o
tempo que acha melhor. Para Tomé, Ele deu uma semana".
Quando o apóstolo vê Jesus se revelando com o seu corpo "limpo,
belíssimo e cheio de luz", mas ainda coberto de chagas, é "convidado a
colocar o dedo na ferida dos pregos, a colocar a mão em seu lado
trespassado". Tomé, fazendo este gesto, "não disse ‘É verdade: o Senhor
ressuscitou’, mas foi ainda mais longe", disse o papa. Tomé afirmou:
"Deus!" e o adorou, tornando-se "o primeiro dos discípulos a fazer a
confissão da divindade de Cristo após a ressurreição".
Isso explica "a intenção do Senhor ao fazê-lo esperar", disse
Bergoglio: "levar a sua descrença não apenas à afirmação da
ressurreição, mas à afirmação da sua divindade". Porque há somente um
caminho "para o encontro com Jesus-Deus: as suas feridas. Não há outro".
"Na história da Igreja", prosseguiu Francisco, "houve alguns enganos
no caminho rumo a Deus". Alguns, disse ele, "acreditaram que o Deus
vivo, o Deus dos cristãos, pode ser encontrado no caminho da meditação,
indo ‘mais alto’ na meditação. Isso é perigoso", alertou: “muitos se
perderam nessa estrada, porque, mesmo que até possam ter chegado ao
conhecimento de Deus, nunca chegaram ao de Jesus Cristo, Filho de Deus,
segunda Pessoa da Santíssima Trindade". É como "o caminho dos
gnósticos", disse o pontífice, que "são bons, que trabalham", mas que
não seguem o "caminho certo", e sim outro caminho "muito complicado",
que "não leva a bom porto".
Há outros, disse o Santo Padre, que "pensaram que, para chegar até
Deus, devemos nos mortificar, ser austeros, e escolheram o caminho da
penitência e do jejum". Nem estes, no entanto, "chegaram até o Deus
vivo, até Jesus Cristo Deus vivo". Eles "são os pelagianos, que
acreditam que podem chegar lá com o seu próprio esforço", e que,
portanto, erram completamente o caminho indicado por Jesus Cristo para
encontrá-lo, isto é, "as suas chagas".
O problema é entender como e onde estão essas chagas de Cristo. O
papa Francisco respondeu a esta pergunta afirmando: "Nós encontramos as
feridas de Jesus fazendo as obras de misericórdia, ao corpo e à alma, e
eu destaco ‘ao corpo’, dos nossos irmãos e irmãs que sofrem, que passam
fome, que têm sede, que estão nus, que são humilhados, que são escravos,
que estão presos, que estão no hospital".
"Essas são as chagas de Jesus hoje", reiterou, "e Jesus nos pede um
ato de fé nele através destas chagas". É muito bom criar uma fundação
para ajudar os necessitados, "mas se ficarmos só nesse âmbito, seremos
apenas filantrópicos. Temos que tocar nas chagas de Jesus, acariciar as
feridas de Jesus, cuidar das feridas de Jesus com ternura, temos que
beijar as chagas de Jesus, e isso literalmente". Como São Francisco,
que, depois de abraçar o leproso, "viu a sua vida mudar".
Em essência, concluiu o papa, "não precisamos de um curso de
reciclagem para tocar no Deus vivo", mas "simplesmente sair às ruas",
indo procurar, encontrar e tocar nas chagas de Cristo em quem é pobre,
frágil, marginalizado. Uma coisa que não é simples nem natural. Por esta
razão, exortou o Santo Padre, "peçamos a São Tomé a graça de ter a
coragem de entrar nas feridas de Jesus com a nossa ternura e certamente
teremos a graça de adorar o Deus vivo".
Discurso de Abertura do Superior Geral Pe. Gregory
“Celebrando nuestro carisma: Señor, es bueno
quedarnos aquí”
Mis queridos hermanos en San Vicente,
“Señor, es bueno quedarnos aquí”
Esta es una cita familiar de la
Escritura, una que capta perfectamente cómo me encuentro estando aquí con
ustedes hoy. La cita completa es: “Pedro dijo a Jesús “Señor, es bueno
quedarnos aquí” (Mt. 17:4) Yo hago eco al sentimiento conmovedor de Pedro: ¡es bueno
quedarnos aquí ! Hemos llegado de toda la Congregación del mundo entero para
orar, reflexionar, estudiar, y aprender unos de otros. Es bueno que estemos
aquí para explorar más ampliamente nuestra vocación Vinenciana y nuestro
Carisma. Es bueno que estemos aquí en este punto intermedio entre nuestra
Asamblea General de 2010 y nuestra próxima Asamblea para discernir juntos qué
hemos realizado y qué queda todavía por hacer para cumplir las Líneas de Acción
que acordamos para bien de la Congregación en 2010.
Como ustedes saben, esta cita de la Escritura es del relato de la Transfiguración, una fiesta que celebramos el próximo mes. Esta historia me fascina a varios niveles; quizás les intrigue también a ustedes. Siempre que la escucho, me pregunto a mi mismo sobre varios aspectos de esta historia. Por ejemplo: ¿Por qué tomó Jesús con él sólo a tres de los Doce a la montaña? ¿Porqué Pedro se precipita a construir tiendas o cabañas allí? ¿Qué movió a los discípulos para pasar de un temor tremendo a una fe reverencial en un tiempo tan corto? Y ¿por qué, después de una experiencia tan fuerte, dijo Jesús a los tres que no dijesen nada sobre esta experiencia hasta después de haber resucitado de entre los muertos?
Por favor, relájense: ¡no estoy aquí para implicarles en un asfixiante estudio de la Escritura y exégesis! Pero me gustaría usar esta hermosa historia como un telón de fondo para reflexionar en cómo podemos profundizar nuestro amor y práctica del carisma V icenciano hoy. La “Transfiguración” es un episodio que se nos presenta con ideas y analogías para nuestro viaje de la fe como individuos y como una comunidad. Es una lección sobre cómo abrirnos a la presencia transformadora de Jesús para que podamos vivir más plenamente nuestro carisma.
Como ustedes saben, esta cita de la Escritura es del relato de la Transfiguración, una fiesta que celebramos el próximo mes. Esta historia me fascina a varios niveles; quizás les intrigue también a ustedes. Siempre que la escucho, me pregunto a mi mismo sobre varios aspectos de esta historia. Por ejemplo: ¿Por qué tomó Jesús con él sólo a tres de los Doce a la montaña? ¿Porqué Pedro se precipita a construir tiendas o cabañas allí? ¿Qué movió a los discípulos para pasar de un temor tremendo a una fe reverencial en un tiempo tan corto? Y ¿por qué, después de una experiencia tan fuerte, dijo Jesús a los tres que no dijesen nada sobre esta experiencia hasta después de haber resucitado de entre los muertos?
Por favor, relájense: ¡no estoy aquí para implicarles en un asfixiante estudio de la Escritura y exégesis! Pero me gustaría usar esta hermosa historia como un telón de fondo para reflexionar en cómo podemos profundizar nuestro amor y práctica del carisma V icenciano hoy. La “Transfiguración” es un episodio que se nos presenta con ideas y analogías para nuestro viaje de la fe como individuos y como una comunidad. Es una lección sobre cómo abrirnos a la presencia transformadora de Jesús para que podamos vivir más plenamente nuestro carisma.
Encontro Internacional dos Visitadores da Congregação da Missão
Hoje iniciamos The CM Visitor's Meeting
(Encontro Internacional de Provinciais da Congregação da Missão) in St.
John's University, in New York - USA. Este encontro durará quinze dias e
aqui trataremos de assuntos e decisões importantes sobre o presente e o
futuro da Congreação da Missão. Peço a oração de todos por todos nós
padres da missão: Prayer for Us, please!
Pe. Evaldo Carvalho
Visitador da Província de Fortaleza
quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Propedeutico: Seminaristas viajam para Visitar suas Familias.
Por Sem. Arthur Basílio
A partir de hoje começa em nosso Seminário Propedêutico o período de
férias. Momento em que estaremos voltando para nossas casas, ao encontro
do aconchego de nossos familiares e amigos.
Foi um semestre muito
positivo graças a Deus! No início com algumas dificuldades, devido ao
fato de não conhecermos uns aos outros, mas com o tempo fomos aprendendo
através da convivência, dos estudos acadêmicos, das missões e da
espiritualidade, a ser o que hoje podemos afirmar sem medo de errar: uma
família!
Que bom poder ter esse sentimento dinâmico em nossas
vidas. No mês de janeiro deixávamos nossas histórias de vida com um
grande sentimento saudosista para poder morar em Fortaleza. Agora é o
contrário! Saímos de Fortaleza para nossas histórias particulares, mas
com uma grande saudade da nova família que constituímos. Não somos mais
os mesmos! Agora fazemos parte de um novo modelo de vida, com o emblema
vicentino marcado em nossos corações.
Somos muito gratos a todos vocês que durante todo esse semestre rezaram
por nós, pelas nossas vocações, e pela suscitação de novas vocações! E
humildemente pedimos que continuem rezando. E com a graça de Deus, no
próximo semestre, estaremos todos de volta para a continuidade desse
bonito projeto de vida!
Deus abençoe!!
Comemoração da Memória Litúrgica da Bem Aventurada Margarida Rutan ( Martir)
Margarida
Rutan nasceu em 23 de abril de 1736, em Metz, na Lorena; foi batizada
no mesmo dia. Margarida é a 8ª de 15 filhos. Marie Forat, sua mãe, é
profundamente cristã e seu pai, Charles Gaspard Rutan, trabalhador
honesto e corajoso. Com eles, ela aprende a acolher a vida como um dom
de Deus.
Seu pai ensina a filha matemática e desenho. Em breve, ela é capaz de assumir a contabilidade da empresa de seu pai. Margarida ajudará toda a sua família até a idade de 21 anos.
Habitada por convicções profundas, ela compreende que Jesus a chama; com Ele, ela busca orientar suas forças ao serviço dos pobres.
Em 1756, Ir. Margarida Rutan entrou na Companhia das Filhas da Caridade para estar perto daqueles que sofrem ou que a história marginaliza e exclui. Ela deseja servi-los. Seguindo o Cristo, ela deseja suscitar a vida e a caridade ao seu redor, encorajar uma dinâmica de caridade. Durante 20 anos, ela coloca a serviço dos pobres, tudo o que ela é e recebe sem cessar de Deus e dos outros, aonde quer que os superiores a enviem.
Em 1779, seus superiores lhe confiam o serviço de uma comunidade no hospital de Dax. Durante dez anos, Ir. Margarida e suas Irmãs mantêm uma relação simples e fraterna com toda a população da cidade que lhes manifesta consideração, respeito e admiração.
1789, um período turbulento começa: a Revolução. Ele perturbou profundamente o país e atingiu pessoalmente Ir. Margarida, fazendo-lhe conhecer o sofrimento e a morte (9 de abril de 1794). É sua fidelidade ao Cristo e a Igreja que conduz Ir. Margarida ao martírio. Com efeito, a vida de Ir. Margarida era profundamente ancorada na pessoa de Cristo e sua Palavra. Cada dia, na escuta da Palavra, ela fazia a experiência do amor de Deus que modelava seu ser em profundidade e a comprometia a servir como Ele.
A exemplo de Cristo, Servo dos seus irmãos, ajoelhado para lavar os pés, Ir. Margarida deu sua vida para servir os pobres, os doentes e construir a fraternidade com todos.
A exemplo de Cristo, Servo da vontade do Pai, Ir. Margarida orientou toda a sua vida em relação ao Evangelho, desejando somente uma coisa: realizar a vontade de Deus.
A exemplo de Cristo, Servo Sofredor, desprezado, perseguido, Ir. Margarida se abandonou totalmente em Deus. Durante a tormenta revolucionária, ela testemunhou seu amor ao extremo.
Seu pai ensina a filha matemática e desenho. Em breve, ela é capaz de assumir a contabilidade da empresa de seu pai. Margarida ajudará toda a sua família até a idade de 21 anos.
Habitada por convicções profundas, ela compreende que Jesus a chama; com Ele, ela busca orientar suas forças ao serviço dos pobres.
Em 1756, Ir. Margarida Rutan entrou na Companhia das Filhas da Caridade para estar perto daqueles que sofrem ou que a história marginaliza e exclui. Ela deseja servi-los. Seguindo o Cristo, ela deseja suscitar a vida e a caridade ao seu redor, encorajar uma dinâmica de caridade. Durante 20 anos, ela coloca a serviço dos pobres, tudo o que ela é e recebe sem cessar de Deus e dos outros, aonde quer que os superiores a enviem.
Em 1779, seus superiores lhe confiam o serviço de uma comunidade no hospital de Dax. Durante dez anos, Ir. Margarida e suas Irmãs mantêm uma relação simples e fraterna com toda a população da cidade que lhes manifesta consideração, respeito e admiração.
1789, um período turbulento começa: a Revolução. Ele perturbou profundamente o país e atingiu pessoalmente Ir. Margarida, fazendo-lhe conhecer o sofrimento e a morte (9 de abril de 1794). É sua fidelidade ao Cristo e a Igreja que conduz Ir. Margarida ao martírio. Com efeito, a vida de Ir. Margarida era profundamente ancorada na pessoa de Cristo e sua Palavra. Cada dia, na escuta da Palavra, ela fazia a experiência do amor de Deus que modelava seu ser em profundidade e a comprometia a servir como Ele.
A exemplo de Cristo, Servo dos seus irmãos, ajoelhado para lavar os pés, Ir. Margarida deu sua vida para servir os pobres, os doentes e construir a fraternidade com todos.
A exemplo de Cristo, Servo da vontade do Pai, Ir. Margarida orientou toda a sua vida em relação ao Evangelho, desejando somente uma coisa: realizar a vontade de Deus.
A exemplo de Cristo, Servo Sofredor, desprezado, perseguido, Ir. Margarida se abandonou totalmente em Deus. Durante a tormenta revolucionária, ela testemunhou seu amor ao extremo.
Comemoração da Memória Litúrgica das Bem-Aventuradas Martires de Arrás.
Na época da tumultuada Revolução francesa, coroaram suas
vida com o martírio, no serviço dedicado aos pobres e a fidelidade de
sua Fé em Cristo e na Igreja as Filhas da Caridade: -Irmã Maria Madalena Fontaine, nascida em Etrepagny - França, a 22
de abril de 1723 e Filha da Caridade desde 9 de julho de 1748.
-Irmã Maria Francisca Lanel, nascida em Seine-Maritime-França a 24 de agosto de 1745 e Filha da Caridade desde 10 de abril de 1764.
-Irmã Teresa Madalena Fantou, nascida em Miniac-Morvan me-et Vilaine França, a 29 de julho de 1747 e Filha da Caridade desde 28 de setembro de1771.
-Irmã Joana Gerard, nascida em Cumiéres Meuse - França, a 23 de outubro de 1752 e Filha da Caridade desde 17 de setembro de 1776.
-Irmã Maria Francisca Lanel, nascida em Seine-Maritime-França a 24 de agosto de 1745 e Filha da Caridade desde 10 de abril de 1764.
-Irmã Teresa Madalena Fantou, nascida em Miniac-Morvan me-et Vilaine França, a 29 de julho de 1747 e Filha da Caridade desde 28 de setembro de1771.
-Irmã Joana Gerard, nascida em Cumiéres Meuse - França, a 23 de outubro de 1752 e Filha da Caridade desde 17 de setembro de 1776.
Essas Irmãs trabalhavam em Arras, todas dedicavam-se
com amor às obras preferidas pelo coração de São Vicente: escola para
as meninas pobres, visita a domicílio, assistência aos doentes em suas
próprias casas e outros que em grande número freqüentavam o dispensário
por elas mantido.
Em 1788 a França soma os horrores da Revolução e a
Igreja chorava seus filhos barbaramente perseguidos. Em 2 de novembro a
Assembléia Nacional, chamada Constituinte, confiscou todos os bens
eclesiásticos, suprimiu as ordens e Congregações Religiosas, obrigando
ao juramento à Constituição herética.
Como as Irmãs se negaram a prestar o juramento pedido,
foram presas, no dia 5 de abril de 1794 e levadas para a prisão de Abbatiale,
onde já existiam 500 outras senhoras prisioneiras. Parece que Deus providencialmente
colocava no meio dessas infelizes senhoras, as quatro Filhas da Caridade,
para servir-lhes de consolo e força à coragem abatida. Prisioneiras e
condenadas às mesmas privações ajudá-las-iam a abandonarem-se à vontade
de Deus.
No dia 5 de abril as Irmãs foram levadas para o
interrogatório e condenadas à guilhotina. Encarceradas na prisão dos
Baudets de onde só sairiam para a morte.
No dia 25 de junho de 1794, às 10 horas da noite, as
Irmãs foram levadas de carruagem para Cambrai para serem guilhotinadas.
Antes de ser decapitada a Irmã Fontaine, dirigiu palavras
de esperança e consolo ao povo dizendo: "Cristãos, escutai-me, nós seremos
as últimas vítimas. Amanhã cessará a perseguição, o patíbulo será demolido
e os altares de Jesus Cristo, ressurgirão gloriosos." Foram guilhotinadas,
no dia 26 de junho de 1794. As palavras da Irmã Fontaine, cumpriram-se.
Elas foram, de fato, as últimas vítimas da revolução.
O Papa Bento XV Beatificou-as em 13 de junho de 1920.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Encontro de Formação para Formadores em Aparecida/SP
Teve inicio no dia 21/06 no Seminário Bom Pastor, da Arquidiocese de Aparecida, um encontro de formação para formadores. O
encontro será um momento propicio para intercâmbios: temas, vivências,
socialização das experiências da formação em diversos lugares do Brasil.
O Pe. Amedeo Cencini, assessor do encontro, dará uma contribuição
singular:"A construção das relações na comunidade formativa".
A conclusão do encontro culminará no dia 25/06, com a celebração Eucaristia, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, transmitida pela TV Aparecida as 9:00h.
Que Deus abençoe o Pe.Adriano, formador da etapa de Teologia, da Província de Fortaleza da Congregação da Missão, que participa deste encontro junto a tantos irmãos e irmãs formadores.
Natividade de São João Batista
Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
Voz do que clama no deserto
A Igreja celebra o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente. Celebramos o de João, celebramos também o de Cristo: tal fato tem, sem dúvida, uma explicação. E se não a soubermos dar tão bem, como exige a importância desta solenidade, pelo menos meditemos nela mais frutuosa e profundamente. João nasce de uma anciã estéril; Cristo nasce de uma jovem virgem.
O pai de João não acredita que ele possa nascer e fica mudo; Maria acredita, e Cristo é concebido pela fé. Eis o assunto que quisemos meditar e prometemos tratar. E se não formos capazes de perscrutar toda a profundeza de tão grande mistério, por falta de aptidão ou de tempo, aquele que fala dentro de vós, mesmo em nossa ausência, vos ensinará melhor. Nele pensais com amor filial,a ele recebestes no coração, dele vos tornastes templos.
João apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista (Lc 16,16). Ele representa o antigo e anuncia o novo. Porque representa o Antigo Testamento, nasce de pais idosos; porque anuncia o Novo Testamento, é declarado profeta ainda estando nas entranhas da mãe. Na verdade, antes mesmo de nascer, exultou de alegria no ventre materno, à chegada de Maria. Antes de nascer, já é designado; revela-se de quem seria o precursor, antes de ser visto por ele. Tudo isto são coisas divinas, que ultrapassam a limitação humana. Por fim, nasce. Recebe o nome e solta-se a língua do pai. Relacionemos o acontecido com o simbolismo de todos estes fatos.
Zacarias emudece e perde a voz até o nascimento de João, o precursor do Senhor; só então recupera a voz. Que significa o silêncio de Zacarias? Não seria o sentido da profecia que, antes da pregação de Cristo, estava, de certo modo, velado, oculto, fechado? Mas com a vinda daquele a quem elas se referiam, tudo se abre e torna-se claro. O fato de Zacarias recuperar a voz no nascimento de João tem o mesmo significado que o rasgar-se o véu do templo, quando Cristo morreu na cruz. Se João se anunciasse a si mesmo, Zacarias não abriria a boca. Solta-se a língua, porque nasce aquele que é a voz. Com efeito, quando João já anunciava o Senhor, perguntaram-lhe: Quem és tu? (Jo 1,19). E ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto (Jo 1,23). João é a voz; o Senhor, porém,no princípio era a Palavra (Jo 1,1). João é a voz no tempo; Cristo é, desde o princípio, a Palavra eterna.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Catequese do Papa Francisco: "O que quer dizer 'Povo de Deus'" ?
Roma,
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje gostaria de concentrar-me brevemente sobre um dos termos com o qual o Concílio Vaticano II definiu a Igreja, aquele do “Povo de Deus” (cfr. Const. Dog. Lumen Gentium, 9; Catecismo da Igreja Católica, 782). E o faço com algumas perguntas, sobre as quais cada um poderá refletir.
1. O que significa dizer ser “Povo de Deus”? Antes de tudo quer dizer
que Deus não pertence propriamente a algum povo; porque Ele nos chama,
convoca-nos, convida-nos a fazer parte do seu povo, e este convite é
dirigido a todos, sem distinção, porque a misericórdia de Deus “quer a
salvação para todos” (1 Tm 2, 4). Jesus não diz aos Apóstolos e a nós
para formarmos um grupo exclusivo, um grupo de elite. Jesus diz: ide e
fazei discípulos todos os povos (cfr Mt 28, 19). São Paulo afirma que no
povo de Deus, na Igreja, “não há judeu nem grego… pois todos vós sois
um em Cristo Jesus” (Gal 3, 28). Gostaria de dizer também a quem se
sente distante de Deus e da Igreja, a quem está temeroso ou indiferente,
a quem pensa não poder mais mudar: o Senhor chama também você a fazer
parte do seu povo e o faz com grande respeito e amor! Ele nos convida a
fazer parte deste povo, povo de Deus.
2. Como tornar-se membros deste povo? Não é através do nascimento
físico, mas através de um novo nascimento. No Evangelho, Jesus diz a
Nicodemos que é preciso nascer do alto, da água e do Espírito para
entrar no Reino de Deus (cfr Jo 3, 3-5). É através do Batismo que nós
somos introduzidos neste povo, através da fé em Cristo, dom de Deus que
deve ser alimentado e crescer em toda a nossa vida. Perguntamo-nos: como
faço crescer a fé que recebi no Batismo? Como faço crescer esta fé que
eu recebi e que o povo de Deus possui?
3. Outra pergunta. Qual é a lei do Povo de Deus? É a lei do amor,
amor a Deus e amor ao próximo segundo o mandamento novo que nos deixou o
Senhor (cfr Jo 13, 34). Um amor, porém, que não é estéril
sentimentalismo ou algo vago, mas que é o reconhecer Deus como único
Senhor da vida e, ao mesmo tempo, acolher o outro como verdadeiro irmão,
superando divisões, rivalidades, incompreensões, egoísmos; as duas
coisas andam juntas. Quanto caminho temos ainda a percorrer para viver
concretamente esta nova lei, aquela do Espírito Santo que age em nós,
aquela da caridade, do amor! Quando nós olhamos para os jornais ou para a
televisão tantas guerras entre cristãos, mas como pode acontecer isso?
Dentro do povo de Deus, quantas guerras! Nos bairros, nos locais de
trabalho, quantas guerras por inveja, ciúmes! Mesmo na própria família,
quantas guerras internas! Nós precisamos pedir ao Senhor que nos faça
entender bem esta lei do amor. Quanto é belo amar-nos uns aos outros
como verdadeiros irmãos. Como é belo! Façamos uma coisa hoje. Talvez
todos tenhamos simpatias e antipatias; talvez tantos de nós estamos um
pouco irritados com alguém; então digamos ao Senhor: Senhor, eu estou
irritado com esta pessoa ou com esta; eu rezo ao Senhor por ele e por
ela. Rezar por aqueles com os quais estamos irritados é um belo passo
nesta lei do amor. Vamos fazer isso? Façamos isso hoje!
4. Que missão tem este povo? Aquela de levar ao mundo a esperança e a
salvação de Deus: ser sinal do amor de Deus que chama todos à amizade
com Ele; ser fermento que faz fermentar a massa, sal que dá o sabor e
que preserva da corrupção, ser uma luz que ilumina. Ao nosso redor,
basta abrir um jornal – como disse – e vemos que a presença do mal
existe, o Diabo age. Mas gostaria de dizer em voz alta: Deus é mais
forte! Vocês acreditam nisso: que Deus é mais forte? Mas o digamos
juntos, digamos juntos todos: Deus é mais forte! E sabem por que é mais
forte? Porque Ele é o Senhor, o único Senhor. E gostaria de acrescentar
que a realidade às vezes escura, marcada pelo mal, pode mudar, se nós
primeiro levamos a luz do Evangelho sobretudo com a nossa vida. Se em um
estádio, pensemos aqui em Roma no Olímpico, ou naquele de São Lourenço
em Buenos Aires, em uma noite escura, uma pessoa acende uma luz, será
apenas uma entrevista, mas se os outros setenta mil expectadores acendem
cada um a própria luz, o estádio se ilumina. Façamos que a nossa vida
seja uma luz de Cristo; juntos levaremos a luz do Evangelho a toda a
realidade.
5. Qual é a finalidade deste povo? A finalidade é o Reino de Deus,
iniciado na terra pelo próprio Deus e que deve ser ampliado até a
conclusão, até a segunda vinda de Cristo, vida nossa (cfr Lumen gentium,
9). A finalidade então é a comunhão plena com o Senhor, a familiaridade
com o Senhor, entrar na sua própria vida divina, onde viveremos a
alegria do seu amor sem medidas, uma alegria plena.
Queridos irmãos e irmãs, ser Igreja, ser Povo de Deus, segundo o
grande desígnio do amor do Pai, quer dizer ser o fermento de Deus nesta
nossa humanidade, quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus neste
nosso mundo, que muitas vezes está perdido, necessitado de ter respostas
que encorajem, que dêem esperança, que dêem novo vigor no caminho. A
Igreja seja lugar da misericórdia e da esperança de Deus, onde cada um
possa sentir-se acolhido, amado, perdoado, encorajado a viver segundo a
vida boa do Evangelho. E para fazer o outro sentir-se acolhido, amado,
perdoado, encorajado, a Igreja deve estar com as portas abertas, para
que todos possam entrar. E nós devemos sair destas portas e anunciar o
Evangelho.
domingo, 9 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Meditação do Papa Francisco na festa do Sagrado Coração de Jesus
É preciso deixar-se amar por Deus
Deixar-se amar por Deus com ternura é difícil, mas é a graça
que temos que pedir dele. Este foi o convite do papa Francisco na missa
desta manhã na Casa Santa Marta.
Concelebrou com ele o bibliotecário da Santa Igreja Romana, dom
Jean-Louis Bruguès, e o Pe. Sergio Pagano. Assistiu à missa parte do
pessoal do Arquivo Secreto Vaticano.
“Jesus nos amou muito, não com palavras, mas com fatos e com a vida”,
repetiu várias vezes o papa na homilia de hoje, solenidade do Sagrado
Coração de Jesus, que ele chama de "festa do amor", de um "coração que
amou muito". Um amor que, como repetia Santo Inácio, "se manifesta mais
nas obras do que nas palavras" e que é especialmente "mais um dar-se do
que um receber".
Bases do amor de Deus
“Estes dois critérios”, destacou o papa, “são os pilares do amor
verdadeiro”, e é o Bom Pastor quem representa todo o amor de Deus. Ele
conhece as suas ovelhas uma por uma, "porque o amor não é abstrato nem
geral: é o amor por cada um".
"Um Deus que se torna próximo por amor, que caminha com o seu povo, e
esse caminhar chega a um ponto inimaginável. Nunca podemos imaginar que
o próprio Deus se torna um de nós e caminha conosco, fica conosco,
permanece na sua Igreja, continua presente na Eucaristia, continua na
sua Palavra, permanece nos pobres, fica conosco para caminhar! E isto é
estar perto: é o pastor perto do seu rebanho, das suas ovelhas, que ele
conhece uma por uma".
Explicando uma passagem do livro do profeta Ezequiel, Francisco
ressalta outro aspecto do amor de Deus: o cuidado da ovelha perdida e da
ovelha ferida e doente:
"A ternura! Deus nos ama ternamente! Nosso Senhor conhece aquela
linda ciência das carícias, aquela ternura de Deus. Não se ama com as
palavras. Ele se aproxima, chega perto, e nos dá aquele amor com
ternura. Proximidade e ternura! Esses dois estilos de Deus que se torna
próximo e que dá todo o seu amor inclusive nas menores coisas: com a
ternura. E é um amor forte, porque a proximidade e a ternura nos fazem
ver a fortaleza do amor de Deus".
Chamados a amar
"Mas vocês amam como eu os amei?", foi a pergunta que o papa
destacou, reforçando que o amor deve "ser próximo", deve ser "como o do
bom samaritano" e, em particular, ter “o sinal da proximidade e da
ternura”. Mas como devolver todo esse amor a Deus? Este foi o outro
ponto em que Francisco se concentrou: "amando-o", ficando "perto dele",
sendo "ternos com Ele". Mas isto não é suficiente:
"Pode parecer uma heresia, mas é a maior das verdades! Mais difícil
do que amar a Deus é deixar-se amar por Ele! A maneira de devolver tanto
amor é abrir o coração e deixar-se amar. Deixar que Ele venha até nós e
senti-lo perto. Permitir que ele seja terno, que ele nos acaricie. Isso
é muito difícil: deixar-se amar por Ele. E é isto o que talvez devamos
pedir hoje na missa: Senhor, eu quero te amar, mas me ensina essa
difícil ciência, esse difícil hábito de me deixar amar por ti, de te
sentir por perto e de sentir a tua ternura! Que o Senhor nos dê esta
graça".
Fonte: Zenit
Seminaristas Lazaristas Rezam pela Santificação do Clero
O Seminário do Propedeutico e os seminaristas da etapa da Filosofia, da Província de Fortaleza da Congregação da Missão, realizaram nesta madrugada uma vigília de oração pela santificação do clero. Jesus fez aos seus discípulos este convite: Orai e Vigiai para não cairdes em tentação. Celebramos na fé o Sagrado Coração de Jesus.
Pe. Gilvan Manuel
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Serviço de Animação Vocacional Vicentino - Regional Norte
Ele sobe à montanha e chama aqueles que ele queria... para os enviar e pregar Mc 3,13-14
O GOVOV ( Grupo de Orientação Vocacional Vicentino) realizará nos dias 08 e 09 de junho de 2013 no Seminário São Vicente de Paulo em Belém-PA o encontro vocacional cuja temática trabalhada será “ A dimensão antropológica do chamado”. Além do aspecto teórico, os jovens que participarão do encontro vão conhecer na prática, a experiência pastoral dos seminaristas da Teologia em Águas Lindas - periferia da grande Belém. O caminho que só se “faz caminhando” caracteriza a proposta metodológica do GOVOV. Ao definir o calendário anual para o acompanhamento dos jovens vocacionados na região Norte, a Comissão vai trabalhar com incansável empenho para que também as vocações vicentinas nesta vasta porção do Brasil comecem a renascer. Não interessa que sejam muitas, mas que sejam boas: Como haveria de lembrar São Vicente na oração vocacional, “ Esperança de Israel”.
A Comissão[1]
Programação
Dia 08 – SÁBADO 16h00 – Apresentação - José Carlos Olivindo ( 1º ano de Teologia)
16h20 1º Colóquio (A proposta do GOVOV e sua metodologia) - Pe. Adriano, CM
16h50 2º Colóquio ( A dimensão antropológica do chamado) - Nárion Elécio (1º ano de Teologia)
17h30 - Intervalo
17h40 - Encaminhamentos
18h00 - Espiritualidade Vicentina
18h30 - Jantar
20h00- Filme ( O homem de caridade[2] )
22h00 – Oração
Dia 09 – DOMINGO
7h00 - Saída ( Águas Lindas)
17h00 – Retorno
Neste dia, os vocacionados acompanharão os seminaristas nas atividades programadas nas comunidades da Paróquia Santa Teresinha. Inclusive, na comunidade São Vicente (extremo da periferia) referência pastoral de maior interesse para a Teologia este ano.
[1] . A Comissão Regional Norte é constituída pelos padres Adriano Sousa ( Diretor da Teologia), Raimundo Nonato ( Diretor das Filhas da Caridade – Província da Amazônia, Anderson Sousa ( Vigário Paroquial de São Raimundo Nonato) e os seminaristas Nário Elécio e José Olivindo ( 1º ano da Teologia).
[2] . Drama: “Luigi di Liegro viveu de forma direta os problemas da emigração. O seu próprio pai emigrou para os Estados Unidos em várias ocasiões, de forma infrutífera. Ele fez-se sacerdote para melhor auxiliar os desvalidos de qualquer tipo, gênero, condição e crença. Com a saúde muito debilitada, e enquanto espera que a polícia venha desalojar imigrantes que ocupam o edifício de La Pantanella, Luigi recorda o seu trabalho nas minas da Bélgica junto dos emigrantes italianos, o destacamento para Giano, um subúrbio onde as condições de vida desumanas provocam lutas entre os indigentes, o trabalho à frente das Caritas, a criação de albergues para os sem-abrigo, o auxílio aos primeiros doentes com SIDA, a luta pela integração racial e religiosa... e, sobretudo, a falta de apoio por parte dos diferentes partidos governantes e da própria Igreja”.
domingo, 2 de junho de 2013
Aniversário de Ordenação Presbiteral
O Senhor fez em mim maravilhas! Foi com esse sentimento de gratidão que no dia 31 de maio, na Paróquia São Raimundo Nonato, os padres Anderson e Adriano celebraram o aniversário de ordenação presbiteral.
Foi uma celebração marcada pela Palavra de Deus e pela Santa Eucaristia onde estes missionários tiveram a graça de ouvir as sábias palavras de nosso coirmão, o bispo emérito, Dom Vicente Zico na festa da visitação de Nossa Senhora.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Festa da Visitação de Nossa Senhora
Das Homilias de São Beda, o Venerável, presbítero
(Lib. 1,4: CCL 122,25-26.30) (Séc.VIII)
(Lib. 1,4: CCL 122,25-26.30) (Séc.VIII)
Maria engrandece o Senhor que age nela
Com estas palavras, Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons que lhe foram especialmente concedidos; em seguida, enumera os benefícios universais com que Deus favorece continuamente o gênero humano.
Engrandece o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida interior ao louvor e ao serviço de Deus; e, pela observância dos mandamentos, revela pensar sempre no poder da majestade divina.
Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas na lembrança de seu Criador, de quem espera a salvação eterna.
Embora estas palavras se apliquem a todas as almas santas, adquirem contudo a mais plena
ressonância ao serem proferidas pela santa Mãe de Deus. Ela, por singular privilégio,amava com perfeito amor espiritual aquele cuja concepção corporal em seu seio era a causa de sua alegria.
Com toda razão pôde ela exultar em Jesus, seu Salvador, com júbilo singular, mais do que todos os outros santos, porque sabia que o autor da salvação eterna havia de nascer de sua carne por um nascimento temporal; e sendo uma só e mesma pessoa, havia de ser ao mesmo tempo seu Filho e seu Senhor.
O Poderoso fez em mim maravilhas, e santo é o seu nome! (Lc 1,49). Maria nada atribui a seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom daquele que, sendo por essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis,pequenos e fracos, em fortes e grandes.
Logo acrescentou: E santo é o seu nome! Exorta assim os que a ouviam, ou melhor, ensinava a todos os que viessem a conhecer suas palavras, que pela fé em Deus e pela invocação do seu nome também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira salvação. É o que diz o Profeta: Então, todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo (Jl 3,5). É precisamente este o nome a que Maria se refere ao dizer:
Exulta meu espírito em Deus, meu Salvador.
Por isso, se introduziu na liturgia da santa Igreja o costume belo e salutar, de cantarem todos, diariamente, este hino na salmodia vespertina. Assim, que o espírito dos fiéis, recordando freqüentemente o mistério da encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade. E pareceu muito oportuno que isto se fizesse na hora das Vésperas, para que nossa mente fatigada e distraída ao longo do dia por pensamentos diversos, encontre o recolhimento e a paz de espírito ao aproximar-se o tempo do repouso.
Por isso, se introduziu na liturgia da santa Igreja o costume belo e salutar, de cantarem todos, diariamente, este hino na salmodia vespertina. Assim, que o espírito dos fiéis, recordando freqüentemente o mistério da encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade. E pareceu muito oportuno que isto se fizesse na hora das Vésperas, para que nossa mente fatigada e distraída ao longo do dia por pensamentos diversos, encontre o recolhimento e a paz de espírito ao aproximar-se o tempo do repouso.
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